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27 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

O escritor e historiador paraguaio, Luis Aguero Wagner sublinhou anteontem, quarta-feira pela tarde, na capital argentina, Buenos Aires, que a hora chegou para a Argélia voltar ao caminho certo e acabar com um conflito, que ela criou com todas as peças, visando apenas opor-se à integridade territorial do Reino de Marrocos.



O sr Aguero, pela ocasião da apresentação de seu livro “ Saara Marroquino, além do Saara Ocidental” na “Casa do Paraguai” em Buenos Aires, diante de um grupo de personalidades e escritores da mídia argentina e paraguaia, bem como de vários intelectuais, acadêmicos e diplomatas, sublinhando ao dizer que “A Argélia é assombrada pela obsessão de obter acesso ao Oceano Atlântico e estender a sua hegemonia sobre a região, manobrando assim no sentido de criar uma entidade fictícia sem nenhuma  condição de Estado de acordo com o direito internacional, objeto de um fantoche nas mãos da Argélia, perpetuando uma doutrina de hostilidade gratuita contra Marrocos e sua integridade territorial, apesar do Reino estender a mão de paz à Argélia.

O professor de história do Instituto da Força Aérea Paraguaia em Assunção destacou que a hora chegou para a Argélia abrir os olhos sobre o que occore no mundo, rejeitando qualquer secessão referente aos atos do terrorismo, ouvindo finalmente as vozes da sabedoria do mundo afora, apoiando o Marrocos no quadro do direito e legitimidade internacional, contra este conflito inaceitável que desperdiça da região muitas ocasiões por um meio século, privando os povos do Magrebe de crescimento e prosperidade, motivo da intransigência da Argélia que contínua a vender ilusões sobre a questão de Marrocos e sua integridade territorial.

O autor de vários livros e ex-editor-chefe dos semanários “La Repubblica” e “El Pueblo” considerou que os sucessivos reconhecimentos da marroquinaidade do Saara pelas grandes potências mundiais, nomeadamente os Estados Unidos da América , e a abertura de consulados de muitos países nas cidades de Laayoune e Dakhla, além da decisão israelense reconhecendo a soberania de Marrocos sobre o seu Saara, representando passos importantes face aos eminentes milícias separatistas da Polisario sitiadas a pôr fim ao sofrimento da população detida por Argélia em Tindouf, sudeste argelino.

O investigador e jornalista paraguaio, especialista em questões geopolíticas internacionais e da história política, não deixou de apontar, perante um público de diversas origens, acompanhantes  da interessante intervenção, considerando o apoio de Espanha ao plano de autonomia proposto por Marrocos, um verdadeiro ponto de viragem decisivo no curso desta questão, bem como na América Latina, onde este países deram grande importância, com muito interesse a questão do Saara marroquino, ex-colónia de Espanha, a qual conhece como ninguém a verdade sobre esta disputa regional.

Revendo estes pontos, os mais importantes do livro, o escritor paraguaio recordou que “o conflito artificial sobre o Saara marroquino “não teria existido sem a Argélia, ela gasta generosamente muito dinheiro, financia, suporta e apoia milícias separatistas contra o seu vizinho Marrocos”, perguntando, porque Argélia não dirigiu tudo isto para melhorar as suas infra-estruturas e as condições de vida de seus habitantes?

Num comunicado junto à Agência Maghreb Arab News, Aguero considerou que a apresentação do livro na “Casa do Paraguai” em Buenos Aires,  centro cultural e de propagação muito importante, tem muitas implicações e reflete a qualidade das relações e laços, unindo os três países, Marrocos, Paraguai e Argentina.

Acrescentando: "devendo lançar um apelo à Argélia para que se retire da questão do Saara marroquino e parar de apoiar, patrocinar e financiar os terroristas da Polisário, perpetuando um conflito artificial,  agravando a vida dos povos", onde o livro procura a clarificar a visão e a opinião do público na América Latina sobre este conflito artificial, remontando a tempos de guerra fria.

Conforme o especialista paraguaio, “não há outra solução no horizonte a não ser a generosa iniciativa de autonomia apoiada pela maioria dos países do mundo em troca da derrota da proposta separatista e crescente isolamento da Polisario no  cenário internacional."

O sr Aguero explicou que o livro expõe as falsas alegações da propaganda dos separatistas da Polisário, face ao Saara marroquino continua sempre parte integrante do solo do Reino, em virtude dos laços históricos de lealdade unindo as tribos saarauis, os sultões e reis de Marrocos ao longo dos tempos.

Após a parada em Buenos Aires, o escritor paraguaio vai continuar a apresentar o seu trabalho nas próximas semanas em Santiago (Chile), Montevidéu (Uruguai), La Paz (Bolívia) e Lima (Peru), cujo objetivo esclarecer através desta trabalho documental preparado ao longo da sua visita a Marrocos e as regiões do Sul, revelando a relevância da proposta de autonomia como a única solução viável, qualificada pela comunidade internacional, como séria e credível.

No seu discurso na ocasião, o embaixador marroquino na Argentina, Sir Fares sublinhou por sua vez que Marrocos reforça notavelmente a sua presença nos países da América Latina, e tem fortes relações com os países do continente, no sentido de fortalecer muitas parcerias nos domínios económicos, culturais e políticos, além dos países do continente considerar o Reino como um parceiro estratégico, melhor porta de acesso aos mundos árabe e africano.

Conforme o diplomata marroquino, este tipo de investigação e iniciativa académica lança  luz sobre a realidade da disputa artificial sobre o Saara marroquino, aclarando a opinião pública na América Latina sobre os factos reais e ilusões, em relação ao Saara marroquino, fato indiscutível, em virtude da lógica, da história e da geografia, contra os separatistas da Polisário, orientação terrorista, armada com as falsas alegações, desnorteando a comunidade internacional.

No final da apresentação do autor “O Saara Marroquino Além do Saara Ocidental”, o público interagiu com o escritor paraguaio por meio de diversas perguntas e intervenções, buscando descobrir mais o Marrocos e seu povo, onde o Reino considerado como um país mais próximo do povo latino, emocionalmente e culturalmente para com os países da América Latina, dados pontes de comunicação e de cooperação entre os dois lados do Atlântico.

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