Em artigo intitulado "Peru e Marrocos, uma relação afetada negativamente devido aos fatores ideológicos", conforme o jornalista Ricardo Sanchez Serra, considerando que a presidente Polarte deve proceder a reparar os danos causados por seu antecessor às relações de respeito que unem Marrocos e Peru..
A Presidente é levada de forma urgente, a tomar uma decisão a esse respeito longe das posições ideológicas que sempre afetam e causam danos às relações internacionais.
O jornalista, Sanchez Serra, que também é vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Peruanos, acrescentou que a chancelaria peruana sabe que a "república fantasma do separatista da polisario" constitui uma entidade separatista ilegal, sem existencia nem terreno ou quaiquer condições e componentes de uma Estado de acordo com o direito internacional.
No seu artigo, o jornalista sublinhou que tal entidade fictícia não é membro das Nações Unidas, enquanto a questão do Saara demora nas mãos das Nações Unidas, lembrando que a posição tradicional do Peru tem sido sempre a neutralidade positiva.
O Peru, segundo o jornalista, deve rever as relações com uma entidade sem direito a existir, sem recorrer ao jogo da "roleta russa", destruindo as boas relações tradicionais e contrariando a integridade territorial de Marrocos, uma vez que esta deterioração das relações foi, em particular, causada pelo ex-presidente Castillo, demitido pelo Parlamento e detido sob duas acusações: a Conspiração e rebelião, por razões puramente ideológicas, e contra os interesses do próprio Peru, o que afetou negativamente as relações com o Marrocos.
O jornalista escreveu ao dizer que um país respeita seus compromissos, reconhecendo uma república fictícia e depois retirar este reconhecimento, mas voltando a reconhecer essa entidade, isso leva a interrogar se é essa a imagem que o Peru tenta projetar internacionalmente?
"Diante de tudo isso, o jornalista pensa que isso explica a falta de seriedade, harmonia e bom senso", questionando novamente sobre se o Peru merece a confiança da comunidade internacional.
O autor do artigo refere ainda ao Conselho de Segurança que apoia há mais de 15 anos o plano de autonomia para o saara marroquino, qualificando-o de plano “sério, realista e credível”.
Acrescentando que numa altura em que continua o reconhecimento da marroquinaidade do Saara, tanto por parte dos Estados Unidos como de Israel, além da Espanha que apoia a autonomia proposta pelo Marrocos, 2007, resultando na abertura de dezenas de países de consulados nas cidades de Laayoune e Dakhla, uma vez que o Peru nada contra a maré.
Acrescentando que o Marrocos já tinha deixado bem claro: os países amigos são aqueles que respeitam sua integridade territorial e apoiam sua causa nacional, uma vez que o Reino tornou-se um país muito influente no mundo árabe e africano por ser um aliado do Ocidente, um país estável e democrático da região, reconhecido internacionalmente por sua sofisticação e eficiência no enfrentamento da inseguranca e terrorismo internacional.
Concluindo ao interrogar sobre, se o Peru vai proceder a reparar todos esses danos e comemorar com o Reino os 60 anos de relações diplomáticas, frisando "apesar disso, o mais importante, que Marrocos merece respeito”
Notícias sobre o Saara Ocidental/CORCAS