Sob o título "A Urgência de Resolver o Conflito do Saara... cabe a União Africana Consolidar a Soberania de Marrocos", o jornal, The Star considerou que muitas razões justificam a necessidade urgente da União Africana rever a sua posição no sentido de reconhecer a soberania de Marrocos sobre o saara.

Com base na pesquisa do livro intitulado "Africa in Change", o autor do artigo, Willa Joseph Modolo, considerando os laços históricos de Marrocos com o Saara são inegáveis, lembrando que antes da ocupação espanhola, várias dinastias marroquinas governavam a região, tornando-se parte integrante do Reino de Marrocos.

Apontando, a esse respeito, que os Acordos de Madrid de 1975, sob os quais se pôs fim à ocupação espanhola, transferindo assim o controle administrativo a Marrocos.

Além disso, acrescentou o autor, os investimentos significativos de Marrocos no Saara refletem o seu compromisso com o desenvolvimento social e econômico da região, uma vez que o Reino investiu bilhões de dólares nos setores de infraestrutura, de educação e saúde, visando a melhorar o padrão de vida da população.

Considerando que " o ambicioso plano de autonomia marroquino proporciona à região um caminho capaz de elevar o seu nível da cooperação em termos políticos e econômicos em prol da população local".

O jornal referiu-se também à análise da estabilidade regional, um dos argumentos convincentes e consistentes em apoio à soberania de Marrocos.

Instando sobre a continuação do conflito forjado sobre o Saara marroquino, o que constitui um terreno fértil as atividades de contrabando e tráfico de drogas, além de acentuar os planos maliciosos de grupos terroristas ativos nos locais da região.

Por esses motivos, o autor do artigo apoia a soberania marroquina porque ela garante a estabilidade, a segurança regional e reforça os planos para alcançar uma integração continental mais ampla, no quadro do plano de Livre Comércio Continental Africana.No final, tomar uma decisão a favor do Marrocos, preservando a integridade territorial dos países africanos, base do princípio básico estipulado no Ato Constitutivo da União Africana”, isso vai abrir um precedente caminho contra os movimentos separatistas e fragmentação dos países africanos, consolidando assim a unidade continental.

No mesmo contexto, o jornal The Star concluiu que Marrocos, uma das economias mais dinâmicas de África, registou um crescimento significativo na última década, cuja localização estratégica do país como porta de entrada para a Europa, em termos da estabilidade política e políticas económicas progressistas, tornando-o, assim, como ator principal na transformação social e econômica da África.

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