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28 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

A mensagem foi dirigida à comunidade internacional e aos países que ainda não se pronunciaram sobre os direitos históricos do Marrocos, intransmissíveis de Marrocos, e do desaparecimento definitivo da frente separatista, da Polisário.



Trata-se do contínuo processo de reconhecimento internacional da soberania do Reino do Marrocos sobre o Saara, consequência do recente reconhecimento do Estado de Israel, suscitando grandes elogios por parte da elite política e intelectual da América Latina, Argentina, México, Chile , Guatemala, Colômbia, El Salvador, Paraguai e Peru.

Os Representantes, escritores e analistas latino-americanos saudaram a decisão israelense, constituindo por outro lado uma nova decepção diplomática aos inimigos da integridade territorial do Marrocos, como fim da ilusão de secessão.

Num artigo de opinião publicado em Buenos Aires, o analista geopolítico argentino, Adalberto Carlos Agozino confirmou que graças à “estratégia desenvolvida e executada” por Sua Majestade o Rei, virando a página de uma vez por tudo do conflito forjado, contra o peso dos países a exemplo dos Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Holanda … reconhecendo a soberania de Marrocos sobre os seus territórios, consequências da abertura de 28 consulados parte dos países africanos, árabes e latino-americanos tanto nas cidades de Laayoune como Dakhla.

Sr Carlos Aguzino explicou que, no direito internacional, “a abertura de repartições consulares em um território em disputa é considerada um reconhecimento da soberania deste Estado que o administra, tornando-se assim um reconhecimento da soberania indiscutível de Marrocos sobre o Saara”.

O analista argentino considerou que este novo reconhecimento da soberania de Marrocos sobre o Saara constitui “inevitavelmente um grande progresso, reforçando os laços entre os dois países (Marrocos e Israel), surtindo repercussões a nível regional e internacional”.

Tal influência deixa o impacto no cenário internacional segundo Manuel Conde Orellana, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Congresso da Guatemala; lembrando que Israel enviou uma "mensagem clara" à comunidade internacional e aos países que ainda não se pronunciaram sobre a soberania de Marrocos no Saara, sublinhando " que os países que detêm boas relações com Israel vão seguir esta decisão da diplomacia israelense."

O sr Manuel Conde Orellana, político proeminente na Guatemala, considerou a decisão israelense sobre o Saara marroquino, uma forma de contribuir para a estabilidade da região norte-africana.

Do ponto de vista do direito internacional, o advogado e ex-diplomata guatemalteco Rodrigo Montovar explicou que a decisão do governo do Estado de Israel de reconhecer a soberania do Marrocos sobre o saara, uma proposta “consistente junto a posição das Nações Unidas”.

Na avaliação deste eminente jurista, a decisão israelense, em termos da sua “importância e dimensão internacional”, é consistente com “a posição de organizações internacionais e vários governos da comunidade internacional”.

O professor universitário guatemalteco destacou que esta decisão, do ponto de vista acadêmico, é de grande importância para os estudiosos das relações internacionais, pois “confirma que o território deve estar integrado sob a soberania e administração de uma nação forte, compartilhando a maior parte dos valores geográficos, históricos, culturais, linguísticos, religiosos e tradicionais, garantindo a  segurança e, o bem-estar da população.”

Sr Rodrigo Montovar concluiu dizendo que "do ponto de vista da realidade social, pessoalmente tem visitado o Saara e Dakhla, tomando nota como os habitantes querem expressar muita vontade da pertença ao Reino de Marrocos, transmitindo o sentimento confortável e seguro sob a soberania marroquina”.

No Chile, o deputado Miguel Angel Calisto esclareceu que o reconhecimento da soberania marroquina sobre o Saara por parte do Estado de Israel, enquadra-se no reforço “da dinâmica positiva criada pela visão de Sua Majestade o Rei Mohammed VI”, visando pôr fim a este conflito.

O representante chileno acrescentou que essa visão régia voltada para o futuro permitiu o reconhecimento dos Estados Unidos e de 15 países europeus da soberania do Marrocos sobre o Saara, mantendo esta região na qual Marrocos consolidou historicamente numa relação cultural arraigada. ”

Por sua vez, o jurista e chefe da Fundação Global Chile-Marrocos, Roberto Leon destacou esta “dinâmica positiva”, do reconhecimento isrealense da soberania do Marrocos sobre suas províncias do sul.

O ex-deputado chileno e especialista no desenvolvimento do conflito do Saara sublinhou ao dizer que “está inevitavelmente importante notícia para Marrocos”, constitui uma estratégia da Sua Majestade o Rei, objeto“da sabedoria e perspicácia” que todos estes países possam reconhecer a legitimidade da posição marroquina.

Por sua vez, o sr Christina Orellana, membro do Conselho de Administração da Fundação Chilena “América Latina / África Século XXI”, enfatizou dizendo que o reconhecimento do Israel da soberania de Marrocos sobre o Saara, parte“da visão de Sua Majestade o Rei Mohammed VI,”baseado sobre a paz e compreensão na região.

Acrescentando: “tal reconhecimento isrealense da marroquinaidade do saara reforça a visão de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, o trabalha incansavelmente de oportunidades e do caminho da paz, de compreensão e tolerância”.

Segundo o ex-deputado chileno e ex-vice-presidente do Partido da Democracia Cristã, a nova posição de Israel abre também a porta sobre um "mundo de oportunidades" e fortalecendo a posição do Marrocos como porta de entrada de investimentos na África.

Já o vice-presidente de El Salvador, Felix Oloa considerou que esse ímpeto crescente em prol da integridade territorial e soberania nacional do Marrocos reflete a importância da iniciativa de autonomia, avançada pelo Reino, 2007, para acabar com esse conflito regional.

Acrescentando que Israel, através da sua decisão fortalece a dinâmica de apoio internacional ao Saara marroquino e aos direitos legítimos do Reino sobre as suas províncias do sul. Realçando a legitimidade da posição marroquina e apoio do Reino para acabar com esse conflito forjado de uma vez por todas.

Na Colômbia, o diretor da Confederação das Comunidades Judaicas daquele país, Marcus Beckel comentou o impacto deste reconhecimento sobre o futuro das relações entre Marrocos e Israel, permitindo “instaurar rapidamente” muitos axos e domínios flexíveis (comercial, turismo, militares e diplomáticos).

A este respeito,  o diretor considera que as relações entre Marrocos e Israel são importantes para o futuro, dadas as oportunidades de desenvolvimento nos domínios do turismo, de intercâmbios científicos, de água, da agricultura e diplomacia, bem como no domínio da segurança e segurança cibernética.

Tal cooperação só pode proporcionar rapidamente e continuamente vantagens nas relações prometedoras.

Por sua vez, Andrés Ordonez, especialista mexicano em relações internacionais, confirmou que o reconhecimento israelense da soberania do Marrocos sobre o saara, reflete a sofisticação diplomática do reino, dos esforços e interesses supremos.

O especialista da Universidade Nacional Autónoma do México, num comunicado junto à Agência de Notícias do Magrebe Árabe, considerou que o reconhecimento israelita da marroquinaidade do Saara apoia a posição legítima de Marrocos, face aos opositores à sua integridade territorial.

Acrescentando ainda que a decisão de Israel é um novo passo que reforça de forma mais clara a posição de Marrocos num importante pólo regional de relações estratégicas com países fortes e de peso a nível internacional, cujo reconhecimento vai abrir caminho de cooperação entre os dois países, nas áreas de infraestrutura, educação, tecnologia, defesa e energias renováveis.

Já que o escritor e historiador paraguaio Luis Aguero Wagner explicou, a partir de uma abordagem histórica, que o reconhecimento por Israel da soberania do Marrocos sobre o Saara constitui “um passo adicional em favor dos direitos históricos e intransferíveis do Marrocos” nesta região.

Acrescentando que a decisão israelita representa também mais um passo no sentido de acabar de forma definitiva com o grupo separatista da Polisário, objeto da Argélia, para desestabilizar as nações da comunidade internacional.

O pensador paraguaio considerou que a decisão israelense vai contribuir ainda “estudar esse legado da Guerra Fria, baseado sobre a decadente ferramenta de propaganda, servindo apenas os interesses da Argélia”.

Enquanto a Federação de Jornalistas Peruanos apontou o reconhecimento do Estado de Israel à marroquinaidade do Saara como uma decisão "sublime, correta e histórica".

Para esta federação, a decisão de reconhecer a marroquinaidade do saara, atribuida no comunicada junto ao “governo marroquino, na pessoa de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, por parte do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu”, elevando o reconhecimento do Estado de Israel à marroquinaidade do Saara a uma decisão de abrir um consulado israelense na cidade de Dakhla.

O site da Federação de Jornalistas Peruanos publicou o comunicado referindo ao gabinete Real, sublinhando que o primeiro-ministro israelense confirmou que a posição de seu país em favor do Marrocos, incorpora as ações levadas junto às Nações Unidas, as organizações regionais e internacionais das quais Israel faz parte, bem como  dos países com que Israel detém relações diplomáticas e estreitas.

Dois meios de comunicação peruanos, La Razon e Prensa 21, publicaram além disso o texto integral do comunicado do Gabinete Real, confirmando o reconhecimento israelense do Saara marroquino.

Na passada segunda-feira, um comunicado do Gabinete Real informou que a Sua Majestade o Rei Mohammed VI recebeu  uma mensagem do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciando a decisão do seu país de reconhecer a soberania de Marrocos sobre o Saara.

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