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28 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

O grupo de Relações Internacionais e Desenvolvimento Sustentável, representado no instituto sérbio, aborda a ameaça à segurança e estabilidade em relação ao grupo, separatista, Polisario, suportado pelo regime argelino, a título do perigo desestabilizador da região do Saara e Sahel.



Em relação a essa ameaça, o grupo de reflexão, liderado pelo ex-ministro das Relações Exteriores da Sérvia, Vuk Jeremic, publicou uma análise na última edição da revista trimestral "Prospects".

Neste artigo, intitulado “ameaca da Polisario a seguranca”, no qual o diretor do Centro Marroquino de Estudos Estratégicos, Mohamed Benhamou aborda os desafios de segurança na África, um continente que continua sendo frágil devido às várias crises e conflitos internos.

O sr Benhamou considera neste artigo, publicado no livro editado, intitulado “reeflexao sobre o conflito saaraui”: História contemporânea e pontos de vista”, cujas intervenções inter-regionais, amplificadas pela globalização, promovendo a difusão de novos ameaças que alimentam ainda mais a violência na região, arrastada num círculo vicioso.

Segundo o Sr. Benhamou, há duas características principais que caracterizam o novo panorama de segurança africano: por um lado, há a forte participação de atores não estatais, aproveitando a falência de alguns estados e porosidade das fronteiras, agindo livremente na impunidade e, por outro lado, a proliferação de movimentos separatistas, manipulados, travando guerras por procuração para fins hegemônicos.

Neste contexto, o panorama da segurança na região do Sahel continua a ser particularmente preocupante, segundo o especialista, destacando esta região, um espaço vital entre o Mar Mediterrâneo e África Subsaariana, envolvendo uma passagem preferencial para organizações de comércio ilegal entre África e a Europa, “uma zona cinzenta e difícil de controlar, face aos conflitos endémicos”.

O artigo detalha ainda "valor agregado real" de Marrocos no combate ao tráfico ilegal na região do Sahel, bem como o seu papel na estabilização da região.

O sr Benhamou destacou que o Marrocos, “ciente desta perigosa situação de segurança, contribuindo significativamente aos esforços que visam a manutenção da paz e estabilidade na região”, explicando detalhadamente os elementos da estratégia africana do Reino, cuja avaliação das fragilidades de África e vantagens marroquinas, na perspetiva de: “necessidade de enfrentar os perigos do terrorismo e do crime organizado transnacional, numa nova abordagem sobre a questão migratória”.

No entanto, o especialista anotou que os esforços do Reino se deparam com a disputa artificial do Saara marroquino, cujo regime argelino, movido por ambições hegemônicas visa o enfraquecimento de Marrocos estratégia, para propagar o conflito por meio de recursos financeiros, militares sem precedentes e apoio diplomático à frente da Polisario.

O Sr. Benhamou destacou ainda ao dizer, “o fracasso abjeto da tese separatista, movimento armado, cujos ditames de seus líderes a deterioração das condições de vida nos campos de Tindouf, levando os membros ao caminho do crime”, além do envolvimento no tráfico ilegal, causa das fronteiras porosas e caos nos campos, tornando “seus membros presas fáceis” aos grupos extremistas.

Em outras palavras, a “polisario” sempre foi uma fonte de instabilidade e insegurança na região, refletindo o profundo envolvimento da Argélia no fomento do conflito artificial sobre o Saara marroquino, os laços seguros da “polisario”, e da criminalidade e redes terroristas.

O Sr. Benhamou destacou também o papel da Argélia na desestabilização da região do Sahel-Saara, onde “o regime argelino procura por todos os meios enfraquecer o Marrocos”.

Para atingir este desígnio estratégico, onde Argélia explora a disputa do Saara marroquino, através do seu contributo no multifacetado patrocínio e apoio ao “Polisario”, segundo o experto, numa análise exaustiva da política argelina revelando uma forte contradição entre o discurso de sua diplomacia (que supostamente rejeita qualquer intervenção direta em respeito ao direito internacional) e a dura realidade do apoio multifacetado da Argélia ao "Polisario".

O sr Benhamou acrescentou: “A centralidade da questão do Saara marroquino no discurso  argelino e sua vontade expressada, face à desesperada tentação de neutralizar Marrocos, através do apoio financeiro, militar e diplomático ao Polisario.”

Finalmente, o Centro de Relações Internacionais e Desenvolvimento Sustentável envolvendo  pesquisas de políticas públicas em Belgrado e Nova York, tem por objetivo fornecer uma análise independente sobre a realidade internacional a serviço da cooperação pacífica entre os países e desenvolvimento sustentável.

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