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4 de maio de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

O jornal belga de grande circulação, De Tjid, chamou os países europeus para reforçar as suas relações com Marrocos e trabalhar para resolver a questão do Saara, face aos "planos desastrosos", resultantes da cooperação "insidiosa" entre as partes  num " novo eixo do caos", desestabilizador do país e da região, verdadeira "ameaça direta à segurança para Europa".



Num artigo de opinião do especialista político Fouad Gandoul, no jornal especializado em economia, sublinhando que "os acontecimentos na Argélia levam numa linha clara sem deixar qualquer ambiguidade diplomática", ao insistir que "a Europa, hoje é obrigada a escolher entre uma política baseada sobre cálculos de curto prazo, possibilitando-a abastecimento de gás, ou aderir aos princípios básicos da estabilidade e segurança a longo prazo na Europa e Norte de África.

Tal escritor destacou que "o Marrocos enfrenta, desde 2017, uma ameaça real através do Hezbollah, braço armado do Irã, contando com o apoio da Argélia, aliado próximo e parceiro estratégico da Rússia na África", considerando que as milícias separatistas da Polisario recebem treinamento dos quadros do Hezbollah e  Guarda Revolucionária Iraniana.

Acrescentando que as milícias beneficiam do contrabando de armas, de migração irregular e atividades militares subversivas na região do Sahel e Saara, em cooperação com organizações terroristas internacionais, cuja “ situação mina a estabilidade no Norte de África e constitui uma ameaça direta à segurança na Europa”.

Anotando que a União Europeia e os Estados Unidos estão cada vez mais preocupados com as relações mantidas estreitas entre Argélia,  Rússia e Irão, cujas ambições militares em África visam as infraestruturas em vários estados, a exemplo“da junta militar na Argélia procurada envolver o Irã,  facilitando o estabelecimento de bases militares russas na região do Sahel”.

Tal especialista político considera que esta cooperação "traiçoeira" entre as partes, foi qualificada do "novo eixo do caos", ao "ameaçar directamente" a Europa, instando que a hora "chegou para atuar de forma coordenada e forte, frustrando os planos desastrosos da Rússia, Irã e Argélia na África."

Defendendo o reforço das relações com "Marrocos, único país estável e pró-ocidental do Norte de África", como tendo feito com a Espanha, conforme o artigo que considera que "a partida consiste na regularização do estatuto do Saara".

A este propósito, referindo-se às recentes declarações proferidas em Paris por António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, que confirmou que somente o Marrocos detém a autoridade sobre o Saara desde que a Espanha deixou este território colonial em 1975.

Tal experto político descreveu também a recente vaga de posições em apoio à posição marroquina, liderada pela posição dos Estados Unidos, recentemente reconheceu a soberania de Marrocos sobre o Saara, saudando o plano de autonomia marroquina, como a única solução realista e credível, capaz de resolver o conflito regional, graças a este plano que conta com o apoio de Espanha e Holanda, Luxemburgo e Bélgica.

Este autor do artigo destacou que os especialistas do "Instituto de Coordenação de Governança e Economia Aplicada" da Espanha consideram também o plano de autonomia marroquina como um meio, capaz de alcançar a estabilidade na região, junto com os outros estados membros da UE que o apoiem como meio de fortalecer as duas margens do Mediterrâneo.

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