Num artigo do escritor, Mohamed Abou Hazim, publicado terça-feira no seu sítio electrónico, tendo o jornal sublinhado que o Marrocos apresentou o projecto de autonomia tanto quanto uma iniciativa pacífica para o regulamento do diferendo em redor do Sara, inspirando propostas das Nações Unidas e conforme às normas internacionalmente reconhecidas na matéria.
Qualquer observador da política marroquina pode constatar que esta proposta se distingue pela serenidade e o discernimento, particularmente quando trata da integridade territorial, considera o autor, sublinhando que o diálogo sereno e o facto de não render às provocações " são tantas qualidades da política marroquina"
A título de exemplo, Abou Hazim cita a reivindicação pacífica pelo Marrocos dos presididos de Sebta e Mellilia, sob ocupação espanhola.
A Marcha Verde organizada em 1975 para a recuperação do Sara representa um dos principais fundamentos da unanimidade nacional em redor da integridade territorial, sendo que a questào do Sara é um ponto de encontro para todos os Marroquinos.
A Argélia é uma parte envolvida no conflito, sublinha além disso o autor do artigo, evocando neste sentido o encerramento das suas fronteiras com o Marrocos apesar das relações de vizinhança e da cultura araboislâmica compartilhada.
Fonte: (MAP).
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