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3 de maio de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

A imprensa peruana denunciou o escândalo do “desvio sistemático da ajuda humanitária, destinada aos povos dos acampamentos de Tindouf”, fatos que o Marrocos  tinha denunciado ao longo dos anos junto à comunidade internacional.



Tal jornal “GOIC”, considerado o primeiro jornal digital do Peru parou diante das conclusões do relatório do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas em Argélia entre 2019 e 2022, sublinhando que “os desfalques do desvio da ajuda humanitária foram de fato denunciados nos relatórios de inspeção anteriores da Comissão das Nações Unidas, bem como do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, e de outras organizações intergovernamentais e não governamentais.

O diário apontou que “o Programa Alimentar Mundial documentou a apropriação indevida e a venda de alimentos provenientes da ajuda humanitária nos mercados da cidade de Tindouf, levados fora dos campos e para os países vizinhos, enquanto os povos dos campos vivem em condições miseráveis, de desnutrição crônica, sobretudo entre mulheres, crianças e idosos”.

Tal diário acrescenta que o Programa Alimentar Mundial “voltou a manifestar a sua preocupação da falta de qualquer recenseamento da população dos campos de Tindouf e o perigo de peculato objeto desta situação discordante”, tal problema é relacionado com uma situação excecional no mundo do ponto de vista do direito humanitário internacional, sendo por quase 50 anos, essa população não foi recenseada nem reconhecida como refugiada, ou registrada”.

O jornal peruano denunciou também o fato de a Argélia ceder o controle dos campos a uma milícia da Polisario, “um grupo armado separatista intimamente ligado a grupos terroristas, operando na região do Sahel e Saara”.

Por seu turno, a imprensa (Prensa 21) informa que o desvio da ajuda humanitária e sua apropriação indevida por dirigentes da Polisário, permitindo-lhes “manter um estilo de vida luxuoso, à custa dos contribuintes europeus e à custa das mulheres e crianças, sofrendo anêmicas crónicas nos Acampamentos de Tindouf, sudeste de Argélia.

Tal jornal considerou que o Gabinete Europeu Antifraude, num relatório publicado em 2015, apontou  “o desvio sistemático, ao longo de mais de quatro décadas, da ajuda humanitária concedida aos povos saarauis mantidos, reféns nos campos de Tindouf, no solo argelino”.

Este relatório destacou ainda “a responsabilidade da Argélia, parceiro ativo na apropriação indevida dessa ajuda, a qual começa de forma geral assim, uma vez chegado o carregamento ao porto argelino de Oran”.

O Parlamento Europeu, por sua vez, indicou que “a Argélia impôs uma taxa de 5 por cento sobre esta ajuda, recusando qualquer pedido de recenseamento do povo estacionado nos campos”, reclamado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

No ano 2021, a mesma fonte sublinhou que o relatório do secretário-geral da ONU, António Guterres, tem chamado a atenção sobre o desvio de fundos e ajuda alimentar, destinada à população refém do Polisario.

Além de todas as resoluções do Conselho de Segurança desde 2011, chamam à Argélia para autorizar um censo da população dos campos de Tindouf, em conformidade com o direito humanitário internacional.

Tal pedido tem sido reiterado pelas agências da ONU, preocupadas com as "melhores práticas" da ONU sobre a ajuda humanitária destinada aos povos do campo.

Este jornal - Prensa 21- denunciou o comportamento “da Argélia constantemente desafiadora da ONU e das exigências do Conselho de Segurança, disfarçando  com os falsos e infundados pretextos”, apesar deste país "detém a responsabilidade moral e legal  sobre a exploração das condições do povo detido no seu território, usurpando-o como uma moeda de troca, utilizando enormes somas de dinheiro”,  para manter o estilo de vida luxuoso de um punhado de líderes da Polisario, armando-os com equipamento militar os mais moderno.

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