O sr Mckay, que escreveu numa coluna no jornal Expresso sob o título “A Lição aprendida com o Grande Apoio dos Estados Unidos a Marrocos”, explicando em relação a  recente visita a Washington do Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no Exterior, Nasser Bourita, “a administração do democrata Joe Biden – seguindo os passos do ex-presidente republicano Donald Trump – recentemente renovou o seu total apoio ao plano de autonomia de Marrocos” para o Saara, considerando este plano como “sério, crível e realista, sob a soberania de Rabat" para esta região saharaui, prosseguindo assim uma "política de estado real na frente externa."

Para o ex-ministro peruano, o encontro de Bourita com o secretário de Estado, Anthony Blinken "confirma a grande importância que a Casa Branca atribui" ao Marrocos. Tal posição representa "um duro golpe para países como o Peru, aos quais decidiram por razões incompreensíveis perante este".

O ser Mackay frisou ainda que a aliança entre Rabat e Washington continua fortalecendo a posição do Marrocos, enquanto “o Peru, em um ato caracterizado sob total desarmonia, minou a importantíssima relação bilateral de dois países, hoje rompida por falta de confiança”, anotando que durante o seu mandato, tentou "corrigir a irresponsabilidade". Por parte dos ex-chanceleres Oscar Martua e Cesar Landa".

Considerando que em agosto de 2022, foi decidido “ restabelecer a nossa posição de acordo com o direito internacional, distanciando completamente da pretendida república fantasma, um pretendido estado que não existe de fato nem reconhecido por parte das Nações Unidas, nem reconhecido pela grande maioria dos Estados membros”.

O ex-chefe da diplomacia peruana conclui ao dizer que a visão da diplomacia dos EUA para Marrocos tem um “valor estratégico no cenário político internacional e no Oriente Médio” e, nesse sentido, a primeira potência mundial “nos dá uma lição que, como chanceler, nunca teria  melhor apreendido.”

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