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7 de maio de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

O diretor-geral do Centro Africano de Inteligência Estratégica (CISPaix), professor Abdellatif Haidara sublinhou que a nova posição espanhola sobre a questão do Saara marroquino responde ao determinismo e lógica da geografia, bem como ao realismo político marroquino nas relações espanholas.


O director do Centro Africano de Inteligência Estratégica com sede em Dakar, num comunicado junto ao MAP, declarou após a visita do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, a Marrocos, quinta-feira e seu encontro com a Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que o Marrocos e Espanha tomaram a "vontade" de abrir uma nova etapa em suas relações. A qual foi vacilante desde um ano, cuja normalização provocou a decisão da Espanha de apoiar o plano de autonomia marroquino, como uma solução definitiva sobre a questão do Saara", uma vez que Madrid considera o plano de autonomia marroquino " como a base mais séria, realista e credível para a resolução do conflito”.

O professor Haida, especialista internacional em questões de segurança tem dito: “Assim, a Espanha tem expressado  a sua nova posição, de forma esclarecida e corajosa, abandonando a sua posição + histórica + neutra como  ex-colônia, tal atitude irritou os políticos da direita espanhola, aqueles que apoiaram os separatistas sarauís da Polisário, suporte da Argélia, fornecedor do gás à Espanha”.

Ressaltando que "a Espanha responde positivamente às evidências lógicas e práticas impostas pelo determinismo geográfico e necessidade de firmar um laço baseado sobre o realismo político e as relações hispano-marroquinas, contraídas pelo determinismo, lógica da história e geografia".

Considerando "o apoio dos Estados Unidos e da Espanha, com vista os desdobramentos até agora, do referendo de autodeterminação sob os auspícios das Nações Unidas, considerado ultrapassado, internado sem valor, virado uma forma folclórica. "

O professor Haidra acrescentou que as acusações argelinas em relação ao chamado - direito legítimo do povo sarauí à autodeterminação, foi condenado, porque  “ agrava as tensões na região de modo frequente e enganoso”, “apesar de tudo isso, tal abordagem marroquino contribui para a consolidação da paz na região. Contra as ” manobras  e conflito artificial que  mina os esforços justamente em favor daqueles que visam uma segurança estabilizadora e determinante face aos separatista da polisario.”

Referindo-se aos grandes processos de cooperação entre Marrocos e Espanha, face ao combate à imigração ilegal, e dos enclaves de Ceuta e Melilha, reabrindo as fronteiras marítimas, para o comércio e investimento (considerando a Espanha o primeiro parceiro comercial de Marrocos) bem como o seu papel no domínio da energia e fornecimento de gás natural, após o encerramento imprudente do gasoduto pela Argélia ligando Magrebe-Europa, atravessando o Marrocos, além da guerra contra o terrorismo e outros desafios sociais, acrescentando que esses passos, entre outros representam “questões estratégicas fundamentais para o estabelecimento de contatos e relações diplomáticas”, exortando os governos marroquino e espanhol a “perseverar o caminho da clareza e diálogo”.

O professor Haidara concluiu dizendo: “Saudando este retorno aos fatos legítimos e naturais que apoiam a história da boa vizinhança, contra as obscurecidas tendências de sabotagem dirigidas por erros e ilusões. Mantendo também a calma e clareza da Sua Majestade o Rei Mohammed VI, cuja visão esclarecida e proativa, foi semelhante à sua posição equilibrada sobre o problema líbio.

Salientando que o Centro Africano de Inteligência Estratégica constitui uma organização que apoia as autoridades públicas africanas na investigação, estudos e formação em questões de estabilidade, de paz e segurança.

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