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30 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

O Sara conhece actualmente um dos conflitos que preocupa a comunidade internacional. Razào pela qual o Reino do Marrocos envolva de modo a que este assunto seja uma questào interna cujo o assunto desta região pertence aos Saranianos. Os adversarios se mostram determinados pela independencia. Por isso que a situação continua a ser imobilizada diante deste deste processo do Sara, neste quadro o Marrocos elaborou uma solução consensual que vai apresentar muito brevemente às Nações Unidas.



O Ministro marroquino dos negócios estrangeiros e o Presidente do Conselho Real Consultivo dos Processos Sariano Khalihenna Ould Errachid efectuam uma visita ao nosso país (o Perou) para apresentar ao governo peruano a proposta do seu país no âmbito de uma visita efectuada nos países da América Latina.

Entrevistado pelo diario el Comercio:

O conflito do Sara é um processo mais complicado, e este processo que està na magem desta parte da visita...

Khailihenna Ould Errachid:

O Reino do Marrocos recuperou esta região em 1975 diante de uma sequência de  assinatura e de um acordo com a Espanha, em conformidade com as relações que ligam o nosso país à Espanha após o período do Protectorado.

Entre 1956 e 1975 continuou a recuperar as regiões que continuavam a ser dispersadas no fim do protectorado espanhol.

A última região que a ser recuperada era o Sara, devido ao conflito transfronteiriço que tínhamos com a Argélia e devido a guerra fria.

GR Comercio: O que foi mudado na guerra

Khalihenna Ould Errachid:

Este conflito tinha várias vertentes, o primeiro era relativo à guerra entre (1976 - 1991), o segundo (1991- 2001) que correspondia às tentativas das Nações Unidas de proceder um referendo de auto determinação na região.  Mas as duas vertentes encalharam. É por isso que este conflito está nas mãos do Conselho de Segurança.

Actualmente, não há guerra. Há um conflito político que está num impasse. Para terminar com este problema, foi recomendado junto às duas partes beligerantes de procurar uma solução consensual onde os dois apresentariam concessões mutuamente.

GR Comercio: O Marrocos tem uma proposta

Khalihenna Ould Errachid: Temos uma iniciativa que não se compara e sem precedente para o continente africano. Ela Tenta encontrar uma solução a este problema, com base na mesma metodologia que serviu para resolver os conflitos na Europa ocidental, em outros termos oferecendo uma autonomia política aos sahraouis de modo que possam gerir os seus negócios eles mesmos sob a soberania do Reino do Marrocos.

O Conselho Real Consultivo dos Negócios Sarianos que é presidido pelo sue presidente junto a sua Majestade o Rei Mohamed VI que tem por objetivo elaborar um projecto que responde às aspirações históricas da maioria dos árabes e que o Marrocos propõe-se apresentar junto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas no próximo mês de abril.

E na margem deste quadro lá que se comprometemos pelas concertações junto aos países irmãos e amigos de modo apresentà-los o projecto e interrogà-los visando recolher seus  pareceres.

GR Comercio: Trata-se de uma iniciativa tipicamente marroquina ou aquela que emana de contactos com a República árabe Sahraoui democrática?

Khalihenna Ould Errachid: Este projecto é uma petição que apresentamos ao Conselho de Segurança. A república da qual fala não existe. É um fantasia ou miragem.

O Sara é um território marroquino, mas aquelo dos quais fala o Polisario sem base bem como este movimento do polisario representa uma ínfima minoria que se encontra num território externo na Argélia, esta minoria também não se encontra no Sara.

GR Comercio: O que é por conseguinte a república árabe sahraoui democrático?

Mohamed Benaissa: Esta república não existe. Não é membro das Nações Unidas, nem da Liga Árabe, não existe nem um país europeu que a reconhece, nem nenhum país asiático, nem pelo menos os dois terços dos países africanos não a reconhecem.

No continente americano há apenas seis países que a reconhecem. Não se pode falar de soberania sem reconhecimento da comunidade internacional. Todos os trabalhadores independentes gozam de um reconhecimento na frente da comunidade internacional.

Khalihenna Ould Errachid: É uma simples propaganda que o Polisario faz circular. Esta república existe apenas na Internet, não existe ao Sara.

GR Comercio: Fala-se de uma série de denúncias contra o Marrocos, relativos um genocídio dos sahraouis.

Mohamed Benaissa: Não é nada.

Khalihenna Ould Errachid: é o tipo de coisas montadas de todas as peças por uma imprensa que não merece ser digna.

O Marrocos é um país pioneiro no domínio dos direitos do homem no Mundo Árabe e na África.

É um país democrático que dispõe de partidos políticos, de uma sociedade civil e instituições livres que protegem os direitos do homem.

É um país onde a expressão é livre e consagrada. Somos, a esse respeito, um modelo na África.

GR Comercio: Mas o juiz Baltazar vai presidir à investigações a este respeito.

Khalihenna Ould Errachid: Trata-se de uma invenção da imprensa.

O juiz não fez nenhuma declaração à imprensa neste sentido. Os meios de comunicação social podem oferecer informações reais e exactas de forma que eles querem, por uma razão ou outra, eles podem atribuir informações falsas.

Como pode falar de um genocídio, embora hà mesmo apenas cerca de centena de milhares. O Marrocos encontra-se como pode ver de dois partes mas não como da Europa e do resto do mundo. Se for como ter-se-ia podido esconder um acontecimento como o genocídio.

GR Comercio: Parece no entanto, bastante estranha nos fazer circular tantas informações falsas.

Khalihenna Ould Errachid: Quando há um movimento que difunde este tipo de informações, estes últimos terminam por aparecer nos media ou na Internet.

Aquilo recorda completamente o caso da república árabe sahraoui democrático, qualquer pessoa que olha rigorosamente estas informações difundidas na Internet termina a crer naquelo como se ele existe realmente.

Fonte: GR Comercio

- Actualidade relativa à questào do Sara ocidental/Corcas

 

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