Destacando ao mesmo tempo a dinâmica imprimida pelo desenvolvimento económico e social na região do Sara, o jornal recorda, na sua edição de sábado, que o Conselho de segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução na qual qualificou os esforços do Marrocos de "serios e credíveis".
O jornal recorda também a criação do Conselho Real Consultivo para os Negócios Sarianos (CORCAS)"dirigido por personalidades sararianas", com o objectivo de promover mais ainda um desenvolvimento total nesta parte do Reino.
O diário panamense evocou, por outro lado, duas alternativas: uma se refere a questào de "prolongar um drama humanitário que durou demasiado nos campos" de Tindouf no Sul da Argélia, ou entào "pôr termo ao conflito, levando a efeito pela proposta de autonomia marroquina".
A propósito da ameaça brandida pelos "separatistas" ligada a retomada de armas, é contraria " ou contra os princípios da negociação", o jornal sublinha que "realmente, a Argélia que tem a última palavra neste diferendo como principal apoio financeiro e logístico do Polisario".
"Estrella do Panamá" recorda ainda, por outro lado, a existência de um "drama humanitário", evocando a situação das populações detidas e sequestradas nos campos de Tindouf, cuja vida "parece parada no tempo".
"as jovens gerações são confrontadas as mais dificeis condiçoes de vida precàrias e de desespero", lamenta a publicação, acrescentando que muitos entre os que sobreviveram nestes condiçoes nos campos preferem reganhar o Marrocos ou entào ir em direçào dos países vizinhos como Espanha ou a Europa.
Em contrapartida, prossegue o diário, enquanto "a maioria dos chefes dos tribos saranianos não deixaram a região no Sul do Marrocos, porque eles detêm o controle e vivem uma realidade bem diferente daquela que prevalece nos campos",
sublinhando ainda que os habitantes das províncias do Sul são representados por eleitos nos níveis municipais, provincial e no Parlamento.
Os chefes dos tribos apoiam a iniciativa marroquina de autonomia porque "garante os direitos políticos, económicos, sociais e culturais, no âmbito da legalidade internacional" e "acusam a Argélia de reter o saraniano contra a sua vontade impedidndo-o de seus parentes e privando-o do bem-estar económico e social do qual poderam gozar no Marrocos", sublinha o jornal.
O diário panamiano faz-se o eco, além disso, da preocupação da comunidade internacional relativa aos problemas de segurança na região e anotando tanto quanto " antes que Al Qaeda anuncia a unificação do seu comando terrorista" no Sahel.
"Embora as bases terroristas" decorrentes desta situação, prossegue, isso viria igualmente reforçar o contrabando, a imigração clandestina, o tráfego dos seres humanos, drogas e armas.
O jornal recorda que a maior parte dos países latino-americanos, africanos e asiáticos "defende uma solução política do diferendo" relativo ao Sara, essa "demonstração de neutralidade no processo de negociação" significa que eles optam pelo gelo ou ainda a retirada do seu reconhecimento como "rasd", neste contexto no qual a Europa e os Estados Unidos "declararam-se a favor" da iniciativa marroquina.
Fonte: MAP
Actualidade relativa à questào do sara ocidental/Corcas