الـعـربية Español Français English Deutsch Русский Português Italiano
27 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

Mais de 100 separatistas da "Polisario" fazem parte das fileiras da Organização Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (Sr. Cherkaoui Haboub)
O diretor do Escritório Central de Pesquisa Judicial, Sr. Cherkaoui Haboub revelou em uma entrevista à revista "John Afrique" ao declarar que mais de 100 separatistas da Frente Polisário, ativos, envolvem  as fileiras da Organização Al-Qaeda no Magrebe Islâmico .


Segundo o Sr. Haboub, “tem sido provado a existência de uma mentalidade nos campos de Tindouf,  cuja influência e ideológica é dos imãs dos campos, tornando-se um fator extremista na região do Sahel, hoje é: uma ameaça ao Marrocos assim como para outros países. " tais Membros da Frente Polisario organizados em uns pequenos grupos terroristas dentro da Organização Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, se mantém nas fileiras do ISIS no Grande Saara."

O Director do Gabinete Central de Investigação Judicial indicou que face ao perigo destas organizações, da cooperação regional em matéria de segurança, tratando desta condição indispensável para eliminar a ameaça existente, pesar da falta de cooperação com a Argélia.

Considerando que o assunto constitui um perigo, mas também um obstáculo, impedindo os esforços dos países da região, bem como das demais potências mundiais, engajados para combater este fenômeno.

De acordo com o Sr. Haboub, a região do Sahel representa um "grande perigo" e "um importante desafio de segurança" tanto para Marrocos como para outros países, anotando que esta região torna-se uma ameaça terrorista tanto para o Reino, como para os países vizinhos.

O Chefe da segurança marroquino anotou que isso "é explicado pela turbulência política e socioeconômica na região", explicando que o assunto está relacionado a uma vasta área, onde a assistência em termos da segurança permanece obscura.

Ressaltando que após a queda sucessiva do Afeganistão e da Síria, as duas principais organizações terroristas, a saber "Al Qaeda" e "ISIS", encontraram na região do Sahel um "terreno fértil", desde então, as várias organizações têm estado ativas: alguns filiados à Al Qaeda, nos países do Magrebe Islâmico e outros à organização "Jihadistas".

O Diretor do Escritório Central de Pesquisa Judicial sublinhou ainda que a existência do Estado Islâmico no Grande Saara, liderado por Adnan Abu Al-Walid Al-Sahrawi desafiou toda a regiao, bem como influencia os ativistas a Laayoune, sendo o ex-membro ativo do Frente Polisario, durante os anos de 2016 e 2020, envolvido em uma série de operações terroristas na região, acrescentando que  Os Estados Unidos têm concedido um valor de US $ 5 milhões a  qualquer um que fornece informações ou indicaçoes par localizá-lo, num momento em que a região do Sahel, transformado em um "viveiro de organizações terroristas".

Em relação à abordagem marroquina adotada para enfrentar esta ameaça, o Sr. Haboub explicou que desde os atentados de 16 de maio de 2003, Marrocos, por trás da liderança de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, tem almejado uma abordagem abrangente, integrada e multidimensional, nas quais a vigilância e a preempção consituem alguns pilares principais da prevençao.

Salientando que “estes dois princípios são hoje essenciais para o enfrentamento da ameaça na região do Sahel”, destacando que, para além desta região, o regresso dos combatentes terroristas marroquinos “constitui um dos grandes desafios do Gabinete Central de Investigação Judicial”.

A este respeito, o oficial de segurança indicou que 1.654 marroquinos têm ajuntado às fileiras da organização terrorista do Estado Islâmico, desde o seu surgimento  2014, tais indivíduos têm recebido formação na fabricação de explosivos e preparação de venenos letais, entre outros.

"Em geral, trata-se dos combatentes que hoje têm experiência de guerra. Entre os 1.654 marroquinos, 270 voltaram a Marrocos. Por seu lado, o Gabinete Central de Investigação Judicial registou 137 casos, os quais foram  encaminhados para ser traduzidos à justiça," sublinhou o especialista.

Informando que 115 pessoas ativas na região sírio-iraquiana, cujos 14 da Líbia,  outros oitos combatentes têm regressado ao Reino, em coordenação com os Estados Unidos; 2019 ”, além da questão das mulheres marroquinas e menores, ainda mantidos presos em zonas de conflito.

Em relaçao a questão se Marrocos é imune da ameaça terrorista, o Diretor do Bureau Central de Pesquisa Judicial tem considerado que "não uma veé que o Marrocos constitui um dos países líderes na luta contra o terrorismo, entao ele é imune da ameaça terrorista."

  Explicando ao dizer que: "para deixar isso bem claro, nenhum pais esta imune de tal situação, nem o mundo pode assegurar."

Sobre a cooperação marroquina no combate ao terrorismo, ele afirmou ao dizer que o Marrocos continua totalmente comprometido, junto com seus parceiros da coalizão internacional, contra o terrorismo, engajdado desde os atentados de 11 de setembro 2001. mais ainda “desde tal data, o Reino ficou alvo das terroristas. "

Acrescentando que o Marrocos, activamente empenhado no combate à ameaça terrorista,  fica junto com os árabe, africanos e outros,  compartilhando as experiências, as informações e a coordenação contínua da segurança, bem como o intercâmbio no terreno.

Neste contexto, o professor indicou que muitos responsáveis africanos receberam formação em Marrocos. Tais pessoas  pertencem em particular aos países como a Mauritânia, o Gabão, a Burkina Faso, a Guiné Conakry, o Madagáscar e Tanzânia”.

O diretor do Central e da pesquisa Judicial, também abordou a cooperação com os Estados Unidos da América,  recentemente as autoridades americanas prenderam um soldado americano pronto para cometer atos terroristas, associado com elementos do "ISIS" .

Salientando que "as informações precisas prestadas pela Direcção-Geral da segurança Nacional  e proteção Territorial, envolvendo o soldado e o seu projecto terrorista, ajudando as autoridades americanas a prendê-lo e evitar uma tragédia. O que torna o modelo marroquino, algo serio e rigoroso na análise das informações, mantendo o Marrocos: "cujos muitos fatores  levaram o Marrocos a ser eleito, 2019 para um terceiro mandato na co-presidência do Fórum Global Contra o Terrorismo."

Relativamente ao gabinete do Programa das Nações Unidas para o Combate do Terrorismo e da Formação na África, o Marrocos tem sido um exemplo em relaçao a este programa, unificando esforços e debatendo todas as questões relacionadas com o terrorismo.

“Sendo uma honra para nós criar uma sede deste escritório no Marrocos. As instituições do Reino, em especial a Central de Investigação Judiciária, não vai poupar nenhum dos meios, seja em termos de troca de experiências ou de formação, para o sucesso deste projecto . " Sublinhou o responsável;

O oficial de segurança marroquino acrescentou ainda: "A cooperação internacional é considerada  um dos meios para todos os países. Cujos Estados Unidos têm saudado a cooperação frutífera com Marrocos, bem como com os outros países, como a
 Bélgica e a França. Caso da Espanha, envolvendo as dez operações conjuntas para desmantelar tais células terroristas."

“Não se espera que um país reconheça nossos esforços para manter as informações. Se um país está em perigo, tem que enviar todas as informações com vista a salvar vidas humanas e manter a estabilidade no país”, acrescentou o responsável.

O Sr. Haboub anotou que o resultado do Escritório Central de Pesquisa Judicial é considerado como "muito satisfatório". Desde sua criação, 82 células foram desmontadas, das quais 76  vinculadas ao Estado Islâmico. Envolvendo mais de 1.338 pessoas, 14 mulheres e 33 menores continuam presos. 54  detidas, cujas histórias envolvendo atos do terrorismo.

Concluindo ao dizer: “Se poder falar em geral sobre o resultado marroquino no campo da luta contra o terrorismo, podendo dizer que o Reino tem desmantelado 209 células  terroristas, desde 2002.
E em 2020, o Escritório Central de Pesquisa Judicial  desmantelou 8 células terroristas. Quanto aos combatentes que morreram durante os confrontos na região ou no combate com o: "Povo sírio-iraquiano, aumentou a 745 casos."

Notícias sobre o saara ocidental/Corcas

 

 Este site não será responsável pelo funcionamento e conteúdo de links externos !
  Copyright © CORCAS 2024