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26 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

Os dois dignitários do campo político belgos, Louis Michel, Ministro de Estado, e Jacques Brocci, Presidente Honorário do Senado belgo publicaram um comunicado conjunto, sábado, chamando à União Europeia para apoiar uma solução, baseada na autonomia sob a soberania marroquina, como saida definitiva da disputa regional em torno do Saara.


Neste comunicado publicado em três sites europeus, cujos link sao “eubriefs.com,” “eupoliticalreport.eu,” e “eutoday.net,” os Srs.

Sr Michel Procci sublinhou ao dizer, “no domínio político, o momentum é crucial; levando a compreender a necessidade de seguir o curso da história. ”

Estas duas personalidades, conhecidas pelo saber, acrescentaram ao dizer: "O curso deste conflito necessita de um novo impulso para pôr fim às ações desestabilizadoras na região do Sahel e do Saara, zonas estratégicas e perigosas em particular." Consideraram ainsa que " o futuro da Europa depende da estabilidade da África, especificamente nesta região que alguns consideram como a fronteira sul da Europa“.

Enfatizando que "o governo Biden, ciente dos riscos, parecendo não querer reconsiderar o Saara marroquino" acrescentando que "o apoio aos separatistas, seja na Europa, no mundo árabe ou na África continua sendo enfraquecido", e que “o pretendido referendo para a autodeterminação das Nações Unidas cada vez mais perde seu impulso e se enfraquece.”; abandonado e anulado nos textos da ONU. ”

Considerando que tal realidade “foi amplamente aprovada durante a Conferência Ministerial de Apoio à Iniciativa da Autonomia sob a Soberania de Marrocos, 15 de janeiro sob os auspícios do Reino e dos Estados Unidos”. Nesta ocasião, os dois altos funcionários belgos afirmaram, "o compromisso dos participantes nesta conferência no sentido de defender uma solução, baseada exclusivamente sobre a iniciativa marroquina de autonomia."

Informando ao dizer que: "o que nos leva a dizer que estamos caminhando lentamente, mas seguramente para com o reconhecimento da soberania de Marrocos sobre o Saara, devido às razões geográficas, políticas e geoestratégicas."

Neste contexto, os Srs. Michel e Procci consideram que “ o momento chegou para a União Europeia, como actor global, exercendo o seu papel no seu lugar na cena mundial, apoiando a resolução de conflitos, sobretudo na África; fazendo com que a Europa e o Médio Oriente  seguem os mesmos passos ”.

Os dois estadistas belgos referiram que “a segurança na África é uma condição para alcançar a segurança europeia”, destacando que “o Sahel africano e o Magrebe constituem regiões vitais para a sustentabilidade e a segurança de nosso continente”.

Para tal efeito, sublinhando que “Marrocos, distinto parceiro da União Europeia,  país caracterizado pelo dinamismo e com vista a promover a paz para o futuro, como um grande protagonista regional,  criando as condições de uma solução política realista, duradoura e eficaz para a questão do Saara; ”porque, desde o seu regresso à União Africana,“ a diplomacia marroquina ficou muito activa. Tendo recebido vários ministros africanos em visitas oficiais, cujo impacto no continente, medido pelo número de consulados  inaugurados (atualmente 20 estados membros das Nações Unidas) desde 2019 nas cidades de Dakhla e Laayoune.

Esclarecendo que “assistindo ao desenvolvimento económico desta região, cujos seus recursos adotados no sistema educacional, nos financiamentos marroquinos, bem como dos investimentos estrangeiros cada vez mais importante na regiao”.

Considerando ainda que este desenvolvimento econômico em plena expansão “através de uma governança local baseada no respeito às leis”.

Os dois altos funcionários belgos consideram que “esta medida representa o respeito da autonomia que proporciona o desenvolvimento no âmbito da soberania marroquina sobre toda a região. Dando o início a uma nova era de paz e de prosperidade para toda a região, proporcionando ainda mais oportunidades para a juventude do continente africano. ”

Tais autoridades acrescentaram que cabe a nós “unir nossos esforços para alcançar uma solução justa, duradoura e aceitável por todas as partes sob os auspícios das Nações Unidas”. Considerando que a iniciativa marroquina de autonomia, uma oportunidade que deve ser aproveitada como base séria e credível para uma solução negociada, sem prolongar o status quo indefinidamente, numa região estratégica, cuja estabilidade, intimamente ligada à estabilidade do continente africano, considerada como a mesma Bacia do Mediterrâneo, sustentável  contra qualquer violação do cessar-fogo pela frente da Polisário.

Finalmente, as duas personalidades proeminentes da política europeia instaram ao dizer que “ a hora chegou para pôr fim a esta questão,  aberta há mais de quarenta anos, à custa de toda uma região”.

Notícias sobre o saara ocidental/Corcas

 

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