"Às vezes, a história oferece oportunidades que não devem ser perdidas", sublinhou o parlamentar na coluna da mídia francesa, Mondafrique.
Recordando neste sentido, “durante séculos, este território, duas vezes maior que a França, cujas Nações Unidas não consideram como um Estado, atirado à mercê de conflitos e acordos diplomáticos” , acabou sendo “dividido, depois de ter abandonado pelos espanhóis ”.
Desde então, e depois de mais de 40 anos, o conflito saaraui perturbou toda a região, antotou o senador da alta Saône, membro da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Senado, voltando a analisa da situação Actual, ligado ao litígio do saara com “obviamente”, a “frágil” Argélia que “parece ter dado um passo atrás, apesar de proteger o que resta da Frente Polisário”, à Espanha, “parte que deixou uma situação caótica”; tal “ não é uma condição de reclamar o que seja; ”uma vez a Mauritânia tem“ sabiamente retirada de suas fronteiras, onde se encontra actualmente uma boa estabilidade ”.
“O Marrocos ficou…”, afirma o ex-secretário de Estado francês, sublinhando a este respeito que “o Reino de Marrocos é sem dúvida a única, parte capaz de garantir o Saara - onde disponha de uma excelente opinião pública - num futuro esperado, trazendo assim para toda esta região, as verdadeiras perspectivas de desenvolvimento econômico. Cujo potencial é muito importante ”.
Lembrando, das diferentes tentativas “sem sucesso” para com a diplomacia multilateral, visando a encontrar uma solução do conflito e sobre as negociações organizadas a Genebra, novembro de 2018 sem “ alcançar nenhum sucesso”, o Sr. Joyandet considerou ainda que a opção de autodeterminação, através do referendo, é algo enterrado e inaplicável.
Neste contexto, o senador francês sublinhou que a decisão de Donald Trump de reconhecer a soberania de Marrocos no Saara constitui uma forma para proporcionar a ideia da repartição consular a Dakhla, o que “não tem desencadeado nenhum problema sobre o assunto no quadro internacional”.
Neste contexto, até a União Africana, “durante uma época foi muito ativa”, permanecendo “muito discreta” enquanto a União Europeia “sem reagir muito mais ao saara”, explicou o senador.
Ao seu ver, tudo isto indica que “talvez o momento certo é de seguir com os passos dos Estados Unidos”, acrescentando que tal iniciativa está ligada aos acordos de Abraão e de paz, constituindo uma “contribuição positiva” no sentido da resolução dos diferendos e muitas questões entre diferentes estados africanos e Israel.
"A França não deve ficar indiferente quanto a este desenvolvimento no Norte da África, sendo que sua posição não deve ser muito longe de Donald Trump", esclareceu ele.
A União Europeia, por sua vez, “não pode ficar insensível diante desta nova situação”, sobretudo porque “o futuro da Europa depende tanto da estabilidade na África e desta região; em particular”, O sr Joyandet concluiu ao dizer que através da sua tribuna; perguntando:
"interrogando se não é na faixa do Sahel em que se concentra a maioria dos perigos das terroristas, hoje?"
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