O Presidente apelou às autoridades argelinas para que honrem os seus compromisso quando afirmam não serem participantes neste conflito e "não terem reivindicações sobre esta questão".

Ao ser interrogado sobre a possibilidade de abrir um diálogo com a Argélia, no que respeita a proposta de autonomia para as províncias do Sul, o Sr. Khalihenna Ould Errachid indicou que "queremos que a Argélia não levante obstáculos perante a O.N.U. e os países desejosos de resolver este assunto" e aconselhou aquele país a incitar, em contrapartida, os "nossos irmãos que vivem  no seu território a iniciarem um diálogo conosco para que possamos sair deste impasse que não traz proveito para os interesses argelinos nem para os do mundo árabe e islâmico".

Além disso, o presidente do Corcas  desmentiu a existência "de profundas divergências" entre  Marrocos e a Argélia, considerando que se trata sobretudo "de pontos de desacordo de ordem psicológica" entre os dois países.

No que se refere à posição da Polisário em relação à proposta  de autonomia, o presidente indicou que este projecto "não se destina  a um partido político, a uma instância ou a uma organização. "Trata-se do nosso projecto como sarauis e não toleramos que uma parte venha miná-lo ".

Por outro lado, o presidente qualificou a Polisário de "organização política militar que se inspira no antigo modelo socialista baseado no partido e no pensamento único".

- Artigo de imprensa sobre a questão do Sara ocidental