O diário, que qualifica a iniciativa de "inovadora", sublinha que esta não só é bem acolhida pelas populações das províncias do Sul, como também e "do interesse" dos prisioneiros dos campos de Tindouf que "aspiram a um futuro melhor".
Recordando as condições de vida difíceis nestes campos, o jornal indica que "todas as testemunhas são unânimes em dizer que já não há liberdade e que não se pode nem circular nem comunicar livremente".
Após ter recordado que a iniciativa marroquina foi acolhida favoravelmente pelo Secretário-Geral da O.N.U., pelos Estados Unidos, a França, a Espanha, e saudada pelo Conselho de Segurança, o jornal aponta que Marrocos "cria uma nova dinâmica para sair do impasse e fornece um terreno que pode servir de base para o diálogo, a negociação e o compromisso".
No que respeita ao Magrebe, o jornal considera que um "acordo entre a Tunísia, a Líbia, a Mauritânia, a Argélia e Marrocos daria um peso político à região e estimularia as economias", notando que "a continuação do conflito favorece a subida do terrorismo. "Os mercenários da Polisário, já se livram a todo o tipo de tráfico, e estão-se a aproximar cada vez mais da Al Qaïda ".