O jornalista, que indica que "Marrocos apresentará à ONU no mês de Abril o Plano de Autonomia para o Sara, no âmbito da soberania marroquina", sublinha que "a autodeterminação dos Sarauis será assim atribuída".
Esta autonomia incide sobre "as questões económicas, sociais, linguísticas e culturais", precisa o jornalista, acrescentando que este Plano de Autonomia inspira-se nos modelos aplicados no Tirol do Sul, na Catalunha e nas províncias bascas de Espanha.
O jornalista acrescenta que "a Argélia vizinha não mostrou qualquer interesse pela iniciativa marroquina", sublinhando que "Argel sempre alimentou o conflito do Sara fornecendo armas e apoio financeiro (à Polisário) e retendo, em campos de refugiados, um quarto da população saraui nómada", fazendo observar que a Argélia é instigadora de conflitos no litoral Atlântico.
O jornalista recorda que depois da Espanha ter deixado o Sara, que faz historicamente parte de Marrocos, a Argélia apoiou a Polisário, notando que no momento em que "Marrocos abre as suas portas aos refugiados, a Polisário os mantém reféns".
Para Michael St rmer "um Estado saraui ocidental fraco tornar-se-ia em pouco tempo num campo de terror, correndo o risco de se propagar em todas as direcções, especialmente para o Norte".
"A autonomia, sob as garantias da ONU e no âmbito de um Estado marroquino reformador, traria a paz a esta parte do mundo", sublinhou o jornalista, acrescentando que "o interesse da Alemanha reside no compromisso marroquino".