"A Frente de Polisário, um movimento separatista totalitário financiado por Argélia continua a enriquecer através dos desvios decorrentes da pródiga despesa de seus líderes em detrimento do sofrimento da população sequestrada nos campos de Tindouf, isso é através da recusa de negociação realista que leva a um regulamento político duradouro para a questão do Saara ", deplorou Edward Gabriel nesta análise intitulada" abuso nos campos de Tindouf: bastante é bastante".
É tempo, insiste ele, para a comunidade internacional e Washington " considerar a justo valor os relatórios e as investigações oficiais sobre a crueldade e a corrupção desenfreada dos dirigentes do Polisario nos campos de Tindouf."
O Relatório Olaf, explicou ex-embaixador dos Estados Unidos, "identifica claramente os mecanismos bem estabelecidos de desvio por separatistas dessa ajuda humanitária internacional destinada ao povo seqüestrado em Tindouf, sudoeste de Argélia", lamentando que milhões de Euros são desviados todos os anos pelos líderes da Frente Polisário para seu próprio enriquecimento.
E de anotar a este respeito, que as conclusões do relatório " fizeram eco ao testemunhar de forma visual sobre o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, deflagrando algumas práticas de rotina do desvio de ajuda humanitária por parte do Polisario, a qual é destinada para ajudar as pessoas em Tindouf. "
Uma pesquisa política externa dos EUA, publicada em Junho de 2014, constatou que a ajuda dos EUA, destinada exclusivamente para as mulheres grávidas, as crianças desnutridas via no mesmo sentido da ajuda internacional – naturalmente desviada por milícias armadas de Polisario.
Edward Gabriel acredita que, neste contexto, que "os Estados Unidos podem e devem intervir para parar o sofrimento do povo de Tindouf", recordando que, desde o governo Clinton, bem como o executivo liderado pelo presidente Barack Obama, passando pela Administração Bush, "a política dos EUA em relação á questão do Sara consiste em uma solução baseada no plano de autonomia sob soberania marroquina." "Washington tem repetidamente descrito o plano marroquino de sério, realista e credível", recordou ele.
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