الـعـربية Español Français English Deutsch Русский Português Italiano
7 de maio de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

As Nações Unidas e a comunidade internacional como um todo devem assumir suas responsabilidades perante á tragédia e á situação dos direitos humanos indescritíveis que suportam as populações nos campos de Tindouf contra os líderes de Polisário e seus partidários em Argel, sublinhou a jornalista norte-americano Jennifer Rubin, em um artigo publicado no " Washington Post".



" O impasse em que se encontra a questão do Saara faz a cama aos tráficos de seres humanos e das drogas, um contexto que favorece a intensificaçao das atividades terroristas no norte da África", adverte Sra. Rubin nesta análise intitulada " Outra tragédia dos refugiados sob o nariz da ONU " imputando a responsabilidade dos horrores que suportam as populações nos campos de Tindouf na Argélia e pelos líderes separatistas.

O autor desta coluna, que entrevistou Mohamed Cherif, um activista saaraui dos direitos humanos e presidente da associação " Luz e Justiça " , que conseguiu há vários anos retornar á Pátria, conta" a perseguição "que ele tinha sofrido nas mãos da milícia Polisário por atrever-se a falar contra os horrores sofridos pelas populações sequestradas em prisões a céu aberto", sem liberdade de movimento nem de expressão, e muito menos de associação de defesa dos direitos humanos".

" Sharif foi preso 1981-1986 no acampamento Rachid que ele qualifica de" campo de reeducação","lembra Jennifer Rubin, precisando que esta técnica de perseguição consiste a isolar Mohamed Cherif em um buraco cavado no chão.

Embora sublinhando o papel central das várias agências humanitárias das Nações Unidas para acabar com essa " farsa dos direitos humanos", Jennifer Rubin estigmatiza a recusa da Argélia autorizar um censo das populações sequestradas, apontando de dedo o desvio pelos líderes separatistas da ajuda humanitária e levanter-se contra a tomada de reféns, utilizada pela milícia Polisário contra os parentes de qualquer pessoa que se movimenta fora dos campos de Tindouf.

Pior ainda, as populações de Tindouf não têm documentos de viagem que deve fornecer o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (HCR), em conformidade com as convenções internacionais relevantes , observou ela, acrescentando que esta situação resulta em movimentos de protesto perantes os responsàveis dos do HCR.

" O conflito do Sara durou muito tempo. É tempo para (a comunidade internacional) colocar Argélia e Polisário face às suas responsabilidades", afirma Mohamed Sharif, citado neste tribuna, lembrando que Marrocos propôs um plano de autonomia para o Saara que os Estados Unidos e outras potências ocidentais tinham qualificado de sério, credível e realista.

"Em frente, Argélia e Frente de Polisário acampam em uma postura fixa e recusam-se a cooperar", lamenta Jennifer Rubin.


- Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas

 

 Este site não será responsável pelo funcionamento e conteúdo de links externos !
  Copyright © CORCAS 2024