Um artigo editorial sobre o papel do Conselho Real Consultivo para os Assuntos Saranianos (CORCAS) está em curso em forma de uma entrevista com o Sr. Ahmed Mghizlat, membro de Corcas, perrmitindo a revista CIRID analisar a importância da busca de uma solução politicamente negociada, com base na iniciativa marroquina de autonomia para o Saara e sua relevância para a segurança e estabilidade em África.

Em um editorial intitulado "Por que não?" o Responsável desta publicação, o Sr. Deo Hakizimana escreveu: "depois que nos se interessamos sobre o debate em torno do estatuto de autonomia para o Sara Ocidental, a questão passou a ser importante e tendo sua relevância na  agenda política da África. "

O autor do editorial estimou que há duas razões para este tema atual, uma razão é de tipo histórico, e o fato concerne o conflito "não parece ter sofrido os estragos do tempo e continua sendo uma forte corrente atual ".

O segundo refere-se à situação regional e preocupa  "o futuro da região, parecendo ser  mergulhado no impasse."

A este respeito, a revista estima que a região " parece ter envolvido numa lógica marcial em uma área sob dominio terrorista e de alta tensão, preocupando tudo mundo, incluindo Europa Mediterrânea."

Para superar esta situação, mas também para trazer Marrocos voltar para "a família do atual OUA-UA", que é a união africa. E onde  "precisa  estar e encontrar um de seus., E não menos que " a revista de Cirid acredita que para isso deve saber "falar. Dialogar, cogitar. Encontrar um compromisso  realista e realizável"

Sr Moulay Ahmed Mghizlat num Interview com "African Caucus"

E, neste contexto, "o diálogo- possível sobre o estatuto de autonomia colocado sobre a mesa por Marrocos merece alguma atenção", concluiu o editorial.

Isto traz o debate sobre o papel que desempenha e continua a desempenhar o corcas nesta questão do Saara.

Recordando as condições e a data da criação de Corcas por Sua Majestade o Rei Mohammed VI, a revista CIRID indicou que o Conselho está encarregado de "apoiar a viabilidade de uma terceira via para o Sara Ocidental: aquela que é plano de autonomia ", como proposto por Marrocos.

Além das tarefas de assistir Sua Majestade pela defesa da integridade territorial e da unidade do Reino, ele faz a promoção de províncias sarauís em termos econômicos, sociais e culturais, bem como a preservação de sua identidade cultural, o "African Caucus" concluiu que "a solução para o mais antigo conflito territorial em África se encontra, talvez, no fim do processo de devolução defendida por membros de Corcas."

Na entrevista acordada, a revista CIRID, sr Ahmed Mghizlat volta sobre estas missões do Conselho que considera que o plano de autonomia sob soberania marroquina é "uma solução de compromisso que fornece amplos poderes para os sarauís, incluindo no campo da educação ou da saúde. "

Sr. Mghizlat estima que para os sarauís os mesmos  a "secessão Saraui é uma miragem, a constituição de um estado nesta região não seria nem viável, nem sustentável. Porque há só um  projeto que é palpável e viável o plano de autonomia" .

O representante do Corcas recorda que "esta é a primeira vez que um país Africano, ou mesmo árabe-propõe a concessão de tal autonomia."

Ele acredita que o Marrocos "demonstrou coragem e até avant-gardismo", antes de concluir que este conflito está relacionado com a Guerra Fria, especialmente quando "alguns países do bloco de Leste têm explorado o conflito para privar Marrocos da sua costa dando sobre o Atlântico. "

Ahmed Mghizlat é o representante do corcas no âmbito da delegação do Marrocos pela reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra e, assim, ele participou da revisão universal periódica da situação dos direitos humanos .

A este respeito, foi interrogado sobre a abordagem marroquina, explicando que "a abordagem participativa é aquela que Marrocos e Corcas adotou desde 2006," no campo dos direitos humanos.

O Centro Independente de Investigação e de iniciativas pelo diálogo é uma instituição Africana e internacional que goza de um estatuto consultivo ECOSOC, junto as instancias da ONU, em Genebra.

Corcas e o processo de negociação do plano de autonomia  


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