الـعـربية Español Français English Deutsch Русский Português Italiano
13 de maio de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

(uma palestra do embaixador marroquino na Austrália): "Sultões de Marrocos permitiram  que as tribos do saara estejam  sempre uma parte integrante da nação marroquina, com respeito aos amplos perrogativos governamentais "

O embaixador marroquino,  Sr. Mohammed, Maouelainin, apresentou, em meados do mês de março passado, na capital da Austrália, uma Palestra na Universidade de Sydney, tratou o sobre o tema de negociações, como um meio de resolver disputas, quando    "da essência de todo sucesso da diplomacia", Marrocos considerou esse mecanismo como um modelo essencial  nesta área, base do  registro histórico do Reino acomplido e rico em realizações desde os síclos  17, 18 e 19, base de  negociação pacífica, capaz de resolver disputas  emergentes do momento.

 


Intitulado "As negociações como um meio de estabelecer a paz e a resolução de conflitos: Marrocos como um modelo exemplar " partiu   o Embaixador Mohammed Maouelainin em sua palestra no Centro de Estudos  da Universidade de Sydney de uma questão central, deixando as convenções internacionais conhecidas para resolver disputas internacionais pacificamente, após de uma parada ante o  Capítulo VI da Carta das Nações Unidas intitulado  "resolução de disputas pacificamente", para aprofundar  na história  em busca de como  foram resolvidos por Estados soberanos as disputas antes do século XX.

O embaixador de Marrocos sublinhou  que o país tem sido um estado independente por mais de 12 séculos, desempenhando um papel activo na história contemporânea dos Estados Unidos, bem como ele tem uma longa história de alianças e competição  com as potências modernas européias, graças à sua localização estratégica. Até o final do século 19, e diante das lutas com os países europeus, o sultão Moulay Hassan I (1.873-1.894) abordou "Uma estratégia de negociação para evitar ação militar e atrito direto com a França ao longo da fronteira com a Argélia, com a Espanha ao longo da fronteira das cidades de Ceuta e Melilla anexadas, buscando  soluções diplomáticas como a única maneira da resolução de disputas. "

E esta estratégia resultou na assinatura das forças internacionais de acordos respeitando a soberania de Marrocos. Disse o Sr. Maouelainin que issso foi com "consciência" durante o regime real que inspira a sua integridade territorial, base da leadade de anciãos tribais para com o sultão. Este parte territorial  " desempenha no âmbito do sistema plenos poderes de autonomia em  seu território, que sempre foi parte integrante da nação marroquina."

Com a crescente exploração do colonial Francês  e Espanhol, no início do século XX, apesar da imposição do Tratado de dupla proteção, em 1912, continuaram  a "reconhecer a autoridade do sistema político marroquino em cada atividade interna",  considerando  Marrocos como um Estado soberano ", que negocia  todos os tratados e acordos de interesse com respeito á integridade e independência  territorial" .

Além disso o embaixador marroquino analisou na sua palestra a história da resistência contra o pacto de proteção francês e espanhol, atravessando a fase de armamento, interrogando sobre como Marrocos arrancou a independência pelo  caminho de negociações pacíficas e difíceis  levando a diferentes fases da recuperação territorial:
- A primeira negociação pacífica éa  assinatura da Declaração de Independência em 18 de novembro 1956

- A segunda negociação pacífica é com a Espanha para recuperar os territórios sob a sua dominação em Norte de Marrocos em abril  1956

- A terceira negociação pacífica é em outubro  1956 em torno da cidade de Tânger, que estava sob a proteção de 13 países

- A quarta negociação pacífica é sobre a área total do saara, onde a Espanha devolveu a parte norte, uma região de Tarfaya, em 1958

Marrocos continuou a negociação pacífica em 1962, oferecendo às Nações Unidas e sua Comissão Especial sobre a descolonização, como parte única exigindo a recuperação do saara, a convite de Espanha de negociações pacíficas sobre o resto das terras do saara, incluíndo a área de Sidi Ifni. A resolução da ONU aprovada  em outubro 1965, na qual a Comissão chamou  Espanha a aplicar a Declaração das Nações Unidas sobre a Concessão de Independência aos Países e Povos Coloniais.


Visita do rei Mohammed VI para o sara   

Foi a quinta a fase de negociação pacífica, perante a qual a resolução da ONU é aprovada em dezembro 1966, chamando ainda a Espanha  para acelerar o processo de descolonização da lacuna de Sidi Ifini. No ano seguinte, entrou no governo Franco em negociações com Marrocos sobre a recuperação da cidade em julho  1969. Mas a Espanha tem procurou, diz Maouelainin razão para "prolongar a ocupação, divindo o caso em dois partes, Saara Ocidental, por um lado e Sidi Ifni, por outro lado."

Após a criação da Frente Polisário no contexto da Guerra Fria, o embaixador marroquino diz que os novos dados internacionais políticos na época influenciou os mecanismos da Organização das Nações Unidas "não está  mais tratando com processos  com base no mérito histórico, mas na base de pertença para os campos orientais e ocidentais."

Marrocos continuou as rodadas  de negociações de paz com a Espanha, levando o dossiê  do saara das Nações Unidas ao Tribunal Internacional de Justiça que confirmou em outubro 1974 a existência de vínculos jurídicos (Fidelidade), entre as tribos do saara e os reis de Marrocos, um parecer consultivo adoptado pelo falecido rei Hassan II para a recuperação  pacífica do saara, através da Marcha Verde popular .

O  embaixador parou na sexta fase de negociações com a Espanha, motivadas pelo Conselho de Segurança, resultando na recuperação do saara influenciada pelo  impacto da Guerra Fria e do suporte de Argélia que pertencente ao bloco de Leste e da Frente Polisário separatista, sendo  "os processos  transformaram a questão de descolonização entre Marrocos e Espanha em conflito armado, com separatistas suportados na arena internacional, pelo país vizinho oriental. "

Em fim a cúpula da Organização de Unidade Africano em 1981, reconheceu esta   entidade em 1984,trata de  uma entidade sobre uma terra em disputa sem qualquer referendo, depois o dossiê foi submetido  para as Nações Unidas em 1985, passando por uma série de reconciliação, via os emissários das Nações Unidas para o saara,  sem poder resolver o diferendo, razão pelo qual  o embaixador marroquino insistiu sobre a importante  transformaçao  que aconteceu em 2007, quando Marrocos apresentou graças a um espírito histórico enraizado na resolução de conflitos de forma pacífica, a proposta de autonomia realista e séria confirmada por todos os relatórios da ONU e  saúdada pela comunidade internacional, tendo em vista  impulsionar o estatu-quo  prorrogado desde 1996 a 2006, esperando  pôr um fim ao conflito que durou mais de 3 décadas.

Para o texto completo da palestra, por favor clique no Arabott da seguinte forma:


Vídeo sobre a lealdade do sarauí para os sultões de Marrocos


(Notícias sobre a questão do Sara Ocidental /Corcas)

 

 Este site não será responsável pelo funcionamento e conteúdo de links externos !
  Copyright © CORCAS 2024