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29 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

Numa entrevista exclusiva, publicada neste domingo pelo jornal, The Washington Post, Mustapha Salma Ould Sidi Mouloud defendeu o plano de autonomia para o Saara, sob soberania marroquina, considerado como  "a única solução lógica e definiva capaz de acabar com o sofrimento das pessoas arrebanhadas nos campos de Tindouf, em Argélia. "



 "A única solução lógica, justa e definitiva reside no plano de autonomia para  Saara, trata de uma solução que toma em conta os interesses dos países da região", afirmou Mustafá Salman, insistindo ainda que "a única solução possível e em conformidade com a legalidade Internacional, passa pela  uma solução politica e consensual que satisfaz  todas as partes ".

Lembrando seus últimos dias de viagens ao Marrocos para visitar seus parentes em Smara, Mustafá Salman tem dito que ele testemunhou de vista "a realidade e a abertura democrática no reino", uma constataçao que me fez pensar sobre um conflito que tinha apenas durado tanto tempo, para chegar à conclusão que a independência não pode ser a solução, até porque leva as divisões entre os sarauis »

Durante uma conferência de imprensa em Smara, ele continuou dizndo, "Eu expressei essas convicções, perante as quias eu fui acusado pelo Polisario de ser um traidor", acrescentando que no momento em que ele queria voltar aos campos Tindouf para defender o plano marroquino de autonomia, ele foi seqüestrado por milícias separatistas e colocado em confinamento solitário no deserto durante 71 dias, os olhos vendados e algemado.

Depois de ser submetido ao intenso interrogatório durante várias semanas pelo seguestradores da Frente do Polisario, "eles me disseram que eu não poderia voltar mais aos campos de Tindouf, privando-me de ver a minha própria família, de acordo com as diretrizes recebidas das autoridades argelinas. "

O Washington Post assinala, neste contexto, que o seqüestro de Mustafa Salma "tinha levantado uma onda de indignação internacional expressa pela ONU e ONGs de direitos humanos", em particular.

"Hoje, ele lamenta, dizendo : eu sou exilado da minha família, deixado nos campos de Tindouf, sem documentos de viagem, como todas as populações seqüestradas, as quais nao podem  deixar o território argelino," lançando um apelo às organizações internacionais de direitos humanos para que elas exerçam  pressão sobre as autoridades argelinas e à Polisário para dar um fim ao seu calvário.

Qualquer pessoa, denunça Mustafa Salman, que deixa os campos de Tindouf, sem o apoio dos separatistas é considerado "como um traidor e poderia colher 20 anos de detenção arbitrária", lembrando a razao disso, em se atrever a expressar o seu direito à livre expressão de suas opiniões. Ele foi objeto dos piores abusos por parte das milícias da Frente Polisário.

Além de sua situação pessoal, prossegue o jornal Washington Post, Mustafa Salma "sente que a marginalização da juventude nos campos poderia expor essa joventude como alvo, num ambiente propício para as atividades de grupos extremistas e de redes de traficantes de drogas", colocando o ênfase sobre a "centralidade" da questão do Saara em relaçao aos interesses dos países da região.

"Parece claramente que a inércia terà por consequência de fazer perdurar o exílio do Mustapha Salma e exacerbando os sofrimentos das pessoas nos campos de Tindouf, justamente no momento, mesmo, em que a região risca de tornar-se um terreno fértil para o terrorismo", rebateu o Washington Post.

Fonte: MAP
- Notícias sobre a questão do Sahara Ocidental / Corcas

 

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