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20 de abril de 2024
 
 
 
Debates Televisivos

A iniciativa de autonomia é a única solução para a disputa regional sobre o Saara marroquino, cujo papel de Marrocos é central, no sentido da radiação e do desenvolvimento do continente.

Na ocasião da celebração do Dia da África, a Sra. Grace Njabao Efrati, ex-vice-ministra do Ministério do Interior e membro parlamentar da Zâmbia revelou sobre a contribuição de Marrocos a favor do continente, graças à percepção e ambição de Sua Majestade o Rei Mohammed VI.


Na margem da entrevista no programa foi "Debatido sobre o saara", e transmitido nas redes sociais, a responsável da Zâmbia, durante sua análise do futuro da construção africana, enfatizou que a solução definitiva para a questão do Saara no âmbito do processo político sob os auspícios exclusivos das Nações Unidas permitiria a promoção da integração africana, apelando aos países africanos para deixar de lado as ideologias e as crenças herdadas da Guerra Fria e apoiar firmemente o processo político internacional.

Lembrando que a União Africana definiu, pela Resolução 693, a exclusividade da estrutura das Nações Unidas para uma solução da disputa regional sobre o Saara marroquino e o papel da organização claro no apoio a esse processo político.

Segundo a Sra. Njabao, a iniciativa marroquina de autonomia é a única solução para o conflito regional sobre o Saara, devido à originalidade de sua filosofia e à riqueza de seu conteúdo e sua capacidade de resolvê-lo, explicando que a iniciativa de autonomia é a única solução que pode atender aos critérios estabelecidos pelo Conselho de Segurança, na sua resolução 2494, visando alcançar uma solução política. Realista, prático, duradouro e no consenso.

A responsável zambiana exortou, portanto, todas as partes a se engajar no processo político no sentido de alcançar uma solução política, baseada sobre a iniciativa marroquina de autonomia.

Anota-se que o processo político conheceu uma nova dinâmica, graças à realização de duas mesas-redondas sob os auspícios do Secretário-Geral das Nações Unidas, durante o més de dezembro de 2018 e março de 2019, com a participação de Marrocos, de Argélia, da Mauritânia e da "Frente Polisario".

Na sua resolução 2494, o Conselho de Segurança saudou o compromisso dos participantes que visam a se reunir novamente da mesma forma, instando a Argélia a continuar sua participação no processo da Mesa Redonda com um espírito realista e consensual, durante tudo o período, com vista  alcançar o objetivo esperado.

Quanto ao responsável da Zâmbia, o desafio da pandemia de Corona constitui uma oportunidade para repensar o lugar dos ideais da construção africana no mundo de hoje, notadamente a reflexão sobre o caminho que leva a reunião, pelo qual o Falecido sua Majestade o rei Mohammed V, convocou os responsáveis da construção africana, durante a Conferência de Casablanca 1961, durante a qual foi fundada a Organização da Unidade Africana. Até então a Argélia não tinha criado a"Polisario" na época.

Nesta ocasião, a Sra. Ngabao lembrou o papel pioneiro que Marrocos desempenhou no fim do colonialismo destes países africanos irmãos, notadamente, através de seu apoio direto aos movimentos de libertação nacional no continente.

Depois de Sessenta anos, o Reino continua a ter uma forte relação com o continene. Cuja Nagapao tem lembrado com apego o discurso histórico da Sua Majestade o Rei Mohammed VI, durante a vigésima oitava cúpula da União Africana por ocasião do retorno de Marrocos à sua família institucional.

Esse retorno à União Africana constitui uma extensão natural do aprofundamento contínuo das relações entre Marrocos e dos países africanos, graças á visão real, preocupado com uma África ser capaz de se desenvolver por meio de políticas pragmáticas e irrestritas. Assim, form os mais de mil acordos de cooperação assinados entre o Marrocos e vários países africanos, entre 1999 e 2017, nos domínios da formação, da saúde e  do desenvolvimento sustentável.

Para a sra. Nagabao, o Marrocos retornou à União Africana com uma forte experiência nos domínios importantes, como a gestão de imigração, do desenvolvimento sustentável e do combate ao extremismo, bem como as mudanças climáticas, o que se compartilha sem orgulho junto aos países africanos. A responsável sublinhou também que a opção de Seu Majestade o Rei Mohammed VI, como líder da União Africana para os Assuntos de Migração, e Marrocos local do Observatório Africano de Migração, além de escolher o reino como membro do Conselho de Paz e Segurança da organização, 2018, constituindo o reconhecimentos do papel central de Marrocos, no seu desempenha a favor da radiação e do desenvolvimento do continente.

A Sra. Nagabao, à luz do contexto atual ligada à propagação da pandemia de Corona, salientou que este contexto exige da África se consolidar e fornecer o melhor, momento pelo qual a Sua Majestade lançou uma iniciativa para estabelecer uma estrutura prática de apoio aos países africanos em diferentes estágios de gestão da pandemia. Constituindo uma iniciativa pragmática e orientada para a ação dos países africanos, compartilhando as experiências e melhores práticas.

Ao contrário das falsas alegações publicadas pela Argélia e pela "Frente Polisário", nas últimas semanas, o retorno de Marrocos à União Africana não significa de forma alguma qualquer reconhecimento da suposta república fantasma saraniana, entidade imaginária que não atende aos elementos constitutivos do Estado. O reconhecimento de um Estado é um ato unilateral e soberano em particular. Consequentemente, a participação de um Estado no trabalho de uma organização internacional ou regional, cuja entidade não reconhecida não implica nenhum reconhecimento deste.

Por outro lado, 165 estados membros das Nações Unidas não reconhecem a entidade imaginária criada, financiada e armada pela Argélia que lhe autorizou a administrar parte de seu território. Desde o ano 2000, 44 países retiraram o reconhecimento dessa entidade fictícia, pois hoje existem apenas alguns países que reconhecem essa entidade artificial, criada pela Argélia.

A Sra. Nagabau, coordenadora nacional do Grupo de Amizade Marrocos-Zâmbia, interveio no programa "Debate sobre o saara", uma plataforma democrática e aberta, com o objetivo de oferecer destaques neutros sobre a questão do Saara Marroquino.
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