Washington, 28/12/06- o Plano de autonomia das províncias do Sul, proposto por sua SM o Rei Mohammed VI, Este pojeto suscitou o interesse dos responsáveis, de diplomatas e dos congressistas ou parlamentos americanos que qualificaram-o de "abordagem inovadora que deve ser apoiada" e que esta sendo qualificado ainda de "maravilhosa contribuição" para o regulamento do dossiê do Sara.
Este interesse foi exprimido pelos responsáveis americanos, dos quais o Secretário de Estado, a Sra. Condoleezza Rice, e o Sr. Steve Hadley, conselheiro do Presidente George Bush para a Segurança nacional, aquando dos diferentes encontros que tiveram com os responsáveis marroquinos que têm visitado a capital americana durante este fim de ano.
O departamento de Estado tinha declarado que Washington incentivava a proposta do Marrocos de atribuir a autonomia aos habitantes do Sara, enquanto que o ministro dos Negócios estrangeiros e da cooperação, o Sr. Mohamed Benaissa, tivesse indicado na sequência de entrevistas que tivesse tido em Washington em Maio passado com a Sra. Rice que "os Estados Unidos interessam-se ao projecto de autonomia alargada" nas províncias do Sul.
O mesmo interesse foi exprimido aos membros da delegação ministerial que tinha sido despachada por SM o Rei a Washington em Outubro passado e que se tivesse mantido com a Sra. Rice, na presença dos Srs. Steve Hadley e David Welch, Secretário de Estado associado para o Oriente Médio.
Os responsáveis da administração americana e os membros do Congresso, igualmente os republicanos que os democratas, também tinham-se mostrado "receptivos" e "compreensivos" ao projecto de autonomia, aquando dos encontros que uma delegação do Conselho Real Consultivo responsável pelos Negócios Sarianos (CORCAS), tivesse tido durante uma visita de vários dias efectuada aos Estados Unidos no Outono passado.
O presidente do Corcas, o Sr. Khalihenna Ould Rachid então tinha-se congratulado com os resultados "muito positivos" dos contactos e entrevistas que a delegação teve com os responsáveis, os congressmen, e outros fabricantes de opinião à Washington.
Durante estas entrevistas, que o Sr. Khalihenna qualificou de "cordians" e "honestos", vários interlocutores dos quais os congressistas influentes exprimiram à delegação do CORCAS a sua apreciação do projecto de autonomia proposto por SM o Rei, e sublinhando que esta fórmula é conforme com os ideais e os princípios democráticos reconhecidos mundialmente e constitui "maravilhosa contribuição" para o regulamento da questào do Sara.
A necessidade de resolver a pergunta do Sara e de dotar os habitantes das províncias do Sul de um mecanismo de autonomia no respeito total da soberania do Marrocos e da sua integridade territorial, além disso, tinha sido sublinhada mais de cem congressistas que tivessem dirigido no início do ano uma carta neste sentido à Sra. Rice.
"não devemos permitir que esta questào que durou por muito tempo ameaça mais a estabilidade da região e ponha em perigo a segurança e o progresso do Marrocos, um dos aliados mais antigos, mais fiáveis e mais próximos dos Estados Unidos", tivesse sublinhado aos congressistas que tivessem cumprimentado os "progressos exemplares" realizados pelas reformas empreendidas pelo Marrocos nos domínios políticos, sociais e económicos sob a liderança SM o Rei Mohammed VI.
"o sucesso dos esforços contínuos realizados pelo Marrocos é que importam não somente para o Reino, mas também para os Estados Unidos e para os nossos interesses estratégicos a longo prazo na região", tinha notado os legisladores americanos.
Se os responsáveis e congressistas atribuem o interesse à questào do Sara, é porque a opinião pública americana deseja que não deixe este conflito permanecer.
Com efeito durante as diferentes visitas efectuadas aos Estados Unidos ao longo de todo o ano por delegações de cidadãos marroquinos originários das províncias do Sul tem por objetivo sensibilizar a opinião pública americana ao drama das populações detidas a Tindouf noo sudoeste argelino.
Os Americanos vêm por dezena ao seu encontro para informar-se sobre este drama humanitário, ouvir vítimas deste drama e exprimir a sua solidariedade com populações detidas contra a sua vontade nos campos da vergonha.
A cada um destes encontros, os participantes afirmam que sintem muito pelos sofrimentos das populações sequestradas e eles apoiam e casam com a sua causa, e comprometem-se a trabalhar de modo que as famílias separadas sejam reunidas, que as crianças reencontram os seus pais e os sequestrados estejam afrouxados e podindo reganhar o Marrocos.
A comunidade marroquina estabelecida nos Estados Unidos é ela tão plenamente consciente da responsabilidade que lhe incumbe na defesa da integridade territorial do Reino, e aproveita todas as ocasiões para explicar à opinião pública americana a realidade do conflito do Sara, a precisão da causa nacional e a legitimidade das posições marroquinas, bem como os esforços e propostas apresentadas pelo Marrocos para encontrar uma saída do conflito que apenas durou demasiado e que obstrui a edificação do Magrebe.
Fonte: MAP
Actualidade relativa à questào do sara ocidental/Corcas
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