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2 de dezembro de 2024
 
 
 
Dossiers

O Sucesso excepcional, caracterizado pela forte mensagem de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, com a participação de 800 personalidades  representantes de 112 países.
O novo modelo de desenvolvimento para o Saara visa, por outro lado, a transformar esta região em um pólo de convergência entre o Magrebe e áfrica- subsaariana. 



(Forte derrota dos adversários na Europa, África e junto ás Nações Unidas contra á organização do Fórum Crans Montana em Dakhla (principais  declarações)

A cidade de Dakhla acolheu na região do Saara o Fórum Crans Montana  12 - 14 de marco 2015 sob o título "África e a cooperação regional, cooperação regional Sul-Sul", cuja atual versão foi coroado por um sucesso excepcional, marcado por  uma forte mensagem de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, contando com a participação de 800 personaldiades representantes de 112 países, os quais abordaram uma série de questões e desenvolvimento econômico para o continente africano, bem como " o Desenvolvimento Económico em África e a promoção da cooperação Sul-Sul", além  "da política de Marrocos no domínio da cooperação africana" e "a boa gestão dos recursos naturais em África&q

Numa mensagem real para o fôrum durante a sua abertura o Rei sua Majestade Mohammed VI insistiu sobre a cooperaçao na Africa e sul do saara; considerando cidade de Daghla como cidade que pode se transformar em polo de convergências entre Marrocos e sul do saara: devido a sua posiçao no centro da experiencia marroquina, capaz de criar um modelo de desenvolvimento para a regiao do saara.


Falha da campanha dos adversários na Europa, na África e nas Nações Unidas contra Fórum Cran Montana em Dakhla (principais declarações) 

Cerca de uma centena de chefes de Estado e de governos, ministros e presidentes de parlamentos, parlamentares e ex-chefes de Estado e altos funcionários internacionais, de 36 países africanos, 30 asiáticos, 31 europeus, 15 países da América Latina e mais de 20 organizações regionais e internacionais participaram no famoso Fórum international de Crans Mantana em Dakhla, sud de Marrocos.

Apesar da ampla campanha liderada pelos opositores da causa nacional em todas as frentes, na Europa, na África, nas Nações Unidas para cancelar o fórum "Crans Montana" em Dakhla na região do Saara da cidade do sul de Marrocos, tal Fórum viu-se a realidade  na semana passada com cerca de cem chefes de Estado e de governo, ministros e chefes de parlamentos, parlamentares e ex-chefes de Estado, funcionários internacionais, bem como representantes de organismos regionais e internacionais que representam 112 países de todo o mundo, incluindo 36 países africanos, 30 asiáticos, 31 europeus e 15 da América Latina, além de mais de 20 organizações regionais e internacionais.

Para a organização suíça, que foi fundada na Suíça em 1986, com o objetivo de incentivar a cooperação internacional,  o diálogo, o desenvolvimento, a estabilidade, a paz e segurança em diferentes países do mundo, "o sucesso deste evento extraordinário, única do seu tipo ao longo de 30 anos de história ", ressaltando que mais de 800 participantes participam atualmente a Dakhla, incluindo cerca de 600 que vieram do exterior, com cerca de uma centena de chefes de Estado, de governo, de ministros e chefes de parlamentos e parlamentares, bem como ex-chefes de estado e funcionários internacionais e altos representantes de organismos regionais e internacionais.

Foi discutido no evento por meio de oficinas e sessões questões de desenvolvimento econômico na África as que visam promover a cooperação Sul-Sul ", " a política de Marrocos no domínio da cooperação Africana", a" boa gestão dos recursos naturais em África " diante " dos desafios da revolução numérica no mundo e na África ", "no  desenvolvimento indústrias marinhas na África, contr  ás " doenças,  epidemias e riscos transfronteiriços e os desafiso para a saúde pública", " o desenvolvimento das indústrias de pesca , de agrícolas e alimentares em África", bem como  o " desenvolvimento do sector financeiro e bancário em África ",  o" avanço da indústria do turismo na África", em termos de  " energias renováveis ​ na Africa ", de " reforçar o diálogo entre África e países do Magrebe e da Europa "em " questões de educação, de emprego e da juventude na África".


A seguir, as reações as mais importantes sobre o Fórum


Marrocos, um modelo de sucesso excepcional para a África (presidente fundador do Fórum Crans Montana)


Os organizadores do evento tiveram que  rejeitar cerca de 400 pedidos de participação no Fórum


O Presidente Fundador do Fórum "Crans Montana," John Paul Carteron, informou na noite de sábado em Dakhla, sobre  a forte participação e intensa do Fórum em Dakhla, realizado entre os dias 12 e 14 de Março, registrando o reconhecimento e o respeito da valorização por parte de Marrocos.


Sr. Carteron disse em um comunicado à imprensa, o encerramento das atividades do Fórum Crans Montana que contou com participação de 800 personalidade représentantes  de 112 países, "a prova de que Marrocos país respeitável e apreciado em todo o mundo." Acrescentando que a excelente organização e o sucesso do Fórum em Dakhla "constitui uma confirmação em si mesmo que Marrocos à espera de um futuro melhor´


Expressando o desejo  do que os participantes do fórum foram muito feliz por vir para o Marrocos, explicando que os organizadores deste evento teve de rejeitar cerca de 400 pedidos para participação do fórum.


Diretor-Geral da ISESCO: o mundo de hoje não considera as infimas entidades  e fragmantada, o fórum em Dakhla apresenta um modelo para os países africanos no sentido da paz, da construção e da integração


O Diretor-Geral da Educação Islâmica, da Ciência e da Cultura (ISESCO), Sr. Abdul Aziz Othman Altwaijri considera que a realização do Fórum Crans Montana em Dakhla representa como um modelo para outros países africanos contra os conflitos e diferenças,  refletindo uma abordagem de paz, de construtivo e  de integração no quadro de respeito mútuo, sublinhando que "o mundo de hoje não considera entidade ínfimas e fragmentada, mas os grandes entidades fortes consolidadas".


Sr Altwaijri acrescentou no discurso de abertura que este importante evento constitui uma oportunidade excepcional para ligar o passado com o presente,   inspirando das lições da história para  promover a cooperação multilateral e a vontade comum. Bem como lembra a visita de Sua Majestade o Rei Mohammed VI para um número de países africanos, membros da ISESCO que contribuiu para a promoção das relações históricas de Marrocos com estes países e fortalecer a ação islâmica conjunta prevista nos objectivos da Carta da ISESCO, apelando a um reforço da cooperação e seu aprofundamento entre Estados-Membros.


Acrescentando que essas visitas encarnam o princípio da solidariedade islâmica e um excelente exemplo do que deve ser a Cooperação  Sul- Sul, bem como a sua contribuição para a promoção do crescimento económico e social e a conquista da paz e da segurança internacionais na região do Sahel Africano demonstra os valores pelos quais se basea a cultura islâmica moderada sem-violência.


Na mesma direção, a organização confirmou que a sua participação na organização da sessão do Fórum anual de "Crans Montana" tem uma  "grande importância política", tendo em vista o fato de que ISESCO, organização islâmica com uma adesão de 52 países de diferentes continentes, destacando ao mesmo tempo que as frentes hotis  a integridade territorial de Marrocos preparam uma campanha na Europa, África e as Nações Unidas contra a organização do Fórum, na cidade de Dakhla, exercendo uma grande pressão sobre a administração geral em ISESCO, mas  este organismo com toda coragem enfrenta e apoiando fortemente  o Fórum e sua organização.


Subsecretário-Geral das Nações Unidas descreve a mensagem real para o Fórum Crans Mantana como "perspicaz"


Sr Subsecretário-Geral das Nações Unidas, Sr. Philippe Douste-Blazy considerou a mensagem real dirigida por Sua Majestade o Rei Mohammed VI, de mensagem "visionária" visando os participantes no Fórum de Crans Montana que iniciou seus trabalhos na sexta-feira em Dakhla, e expressado  "alegria" de participar no Fórum de Crans Montana, realizada em Dakhla, a cidade que serve como "um canal entre Magrebe e costa do Oceano Atlântico ".


Sr. Douste-Blazy declarou em um discurso durante as sessões do fórum, que muitas partes da mensagem de Sua Majestade o Rei chamaram sua atenção, em especial as relativas à política Africana de Marrocos, de acordo com o texto da mensagem real, e as relativas a "abordagem global e integrada que visa a promoção da paz e da estabilidade."


Subsecretário-Geral das Nações Unidas acrescentou que, para alcançar a estabilidade e a paz como ele chamou de "globalização da solidariedade", apontando que  a reda de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo não exceda um dólar por dia.

Tem dito: "fomos de fato renovados pela globalização da economia, graças a empresários que constituem o mundo seus espaços para o seu movimento, revelando um segundo tipo de globalização que uma globalização de comunicação, mas sm êxito para a globalização da solidariedade.".

O proeminente destacou a este respeito que a globalização da solidariedade não depende do negócio, mas dos políticos, sublinhando a importância de promover a dimensão de solidariedade da cooperação para superar o fosso económico. Ele também destacou a importância da economia para a Libertação de pessoas da pobreza, dizendo que ele não poderia falar sobre a economia na ausência de cinco ingredientes universais na alimentação, água potável, saúde, educação e higiente ou limpeza".

O ex-primeiro-ministro espanhol: Minha participação no fórum foi num contexto do meu interesse na cooperação e no diálogo com África como duas questões principais foram no centro das minhas prioridades quando eleito presidente

O ex-governo espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, informou na sexta-feira que a sua participação em Dakhla no Fórum Crans Montana no âmbito da importancia sobre as questões de desenvolvimento em África. Zapatero disse em um comunicado à imprensa que "a minha participação no Fórum Crans Montana em Dakhla decorre das grandes questões de desenvolvimento que envolvem África.

Ele explicou que "a cooperação e o diálogo com África são as duas questões-chave das minhas prioridades quando fui eleito chefe do governo espanhol."

O ex-presidente do governo espanhol confirmou que todas as iniciativas visam a promoção da cooperação e do diálogo entre as duas partes Atlanticas Africa e Europa, de grande importância, explicando que respondem sempre ao apelo para participar dos fóruns organizados nesse sentido.

Em uma resposta sobre o papel que pode ser desempenhado por Espanha neste contexto, Zapatero sublinhou as ligações da história e da vizinhança entre seu país e os países da margem sul do Mediterrâneo, dizendo que a Espanha, tendo em vista ser um membro da União Europeia, chamado a desempenhar um papel crucial para promover a cooperação e a compreensão entre as duas partes.

Destacando que estas questões são de particular importância para ele, apontando ao mesmo tempo para o desenvolvimento e a cooperação, as oportunidades oferecidas pelo Fórum Crans Montana. Zapatero disse que o evento, que envolveu as personalidades das quatro visões de mundo, também oferece a oportunidade de discutir as questões inerentes á humanidade, bem como a promoção da convergência e da compreensão entre as culturas e civilizações através do mecanismo de diálogo.

Bem como ele chamou durante a sessão do fórum para o mundo de solidariedade que seja consolidada os valores da dignidade e da liberdade para que se possam  ser garantidos para todos os seres humanos em termos de abertura, salientando que os decisores e intelectuais possam trabalhar no sentido de uma aproximação entre culturas e civilizações, através do desmantelamento de"fronteira virtual" que impede a compreensão e o respeito entre os diferentes povos e civilizações.

O ex-primeiro-ministro francês: devemos não esquecer aqui em Dakhla de modo urgente a necessidade de abrir um diálogo político, após 40 anos de disputa dolorosa sobre a questão do Saara

O ex-primeiro ministro francês, Dominique de Villepin, declarou no sábado, em Dakhla sobre a "necessidade urgente" para um diálogo político ", após quase 40 anos de disputa dolorosa sobre a questão do Saara".

Villepin, que falava num seminário organizado à margem do Fórum de", Crans Montana" sobre o tema para "promover o diálogo entre África, Magrebe e Europa: como necessidade urgente", sublinhando dizendo para não " esquecer aqui em Dakhla a necessidade de abrir um diálogo politico, após 40 anos de disputa dolorosa sobre a questão do Saara".

Prossegue dizendo que o fórum "é um canal em prol do trabalho, com apoio da Organização das Nações Unidas, tendo em vista aprofundar o processo político e continuar o desenvolvimento econômico e abertura para o mundo." Ressaltando que "nesta situação volátil e instável, não será possível qualquer condenação ou até aceitação da existência de conflitos na situação de estagnação."

Na mesma linha, o ex-proeminente primeiro-ministro francês, declarou que Marrocos destacou um modelo de transformação para a estabilidade na região, graças aos esforços incansáveis ​​de Sua Majestade o Rei Mohammed VI.

Acrescentando dizendo que Marrocos "é uma força de modernização e de diálogo, em prol da transformação, da consolidação e da estabilidade, e de forma rara na região, graças aos grandes esforços de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que vão no sentido da unidade do povo marroquino para alcançar o progresso econômico."

Villepin sublinhou que Marrocos tem a responsabilidade para desempenhar um papel importante na promoção da cooperação e do estabelecimento da parceria entre o continente Africano e Europeu, "Dada a sua história de abertura sobre a Europa e África subsaariana, pois Marrocos pode desempenhar um papel na implementação dessa mesma aspiração."

Dito isto Marrocos também tem um grande potencial que servirá esta parceria, Villepin disse que o Reino acabou se desenvolvendo em vários anos, seus emprendedores tanto para África Ocidental, como em muitos setores, destacando assim o papel que podem desempenhar a França, para reavivar as relações económicas na região do sul Atlántico.

Ressaltando ainda que "Marrocos é um país de esperança entre os continentes, exposto so grande perigo, ligação entre os continentes, e, ao mesmo tempo, considerada a terra da modernidade, num espírito de diálogo no âmbito do intercâmbio num contexto que envolve a violência."

Sobre as relações entre Europa, África e Magrebe Arabe, o ex-presidente do poder executivo na França tem dito que não se trata de présidentes de parceria moderna que se contradiz com os interesses de outras partes do mundo, chamando por outro lado, a desempenhar os esforços para apoiar o crescimento e criar oportunidades de trabalho para todas as partes e os parceiros envolvidos da Europa e da África. Ele concluiu que "é preciso trabalhar para o desenvolvimento das qualificações de cada um, para avançar em conjunto, com base em regras robustas de serviço, lembrando que a França visa fortalecer o diálogo da iniciativa Mediterrânea, sublinhando a necessidade de trabalhar nesse sentido, através da elaboração de projetos concretos e ambiciosos no horizonte de criação de um pólo integrado europeu e Africano próspero e seguro, baseado sobre a integração econômica e justa contribuição.

O Ex-presidente da Bulgária: as questões levantadas neste "grande evento" são "importantes para todos nós", de Norte ao Sul.

O ex-presidente búlgaro, Petar Stoyanov considerou o Fórum de Crans Montana um "grande evento" e "uma oportunidade importante" para enriquecer o debate sobre questões de cooperação norte-sul ao memso tempo.

Sr. Stoyanov disse em um comunicado a Agence Maghreb Arabe Presse: "Estou muito feliz em participar deste Fórum de Cooperação africana, e da cooperação Sul-Sul", acrescentando que este fórum "também é importante para a Bulgária, um membro da União Europeia", sublinhando sobre as questões levantadas no programa são  "importante para todos nós", de Norte ao Sul.

Sr. Stoyanov tem, por outro lado, indicado que o seu país aspira uma maior cooperação com Marrocos, " país que visito pela primeira vez e o encontro como um pais maravilhoso."

Ilhas Comoros no Fórum de Crans para promover as fortes relações com Marrocos (ministro das Relações Exteriores)

O Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da República de Comores, Sayed Hassan salientou que a participação do seu país nas atividades de um fórum "Crans Montana" em Dakhla é uma ocasião para reiterar as fortes relações com Marrocos.

O ministro acrescentou, junto ao MAP à margem do fórum, que os laços entre o país de Marrocos conheceram um grande desenvolvimento nos últimos anos, tendo indicado  esse contato visa" aprofundar parceria económica rentável de dois lados, acrescentando que  o objetivo é de dar uma forte impulso ao fórum e para as relações entre os dois países." O ministro elogiou também a política marroquina em África, que se baseia na cooperação, expressando sua gratidão por Marrocos por receber mais de 2.000 alunos para os estudos superiores, além da formação  de um número significativo de executivos de alto nível.

O religiosos Jesse Jackson, líder dos direitos civis nos Estados Unidos: Dakhla e Crans Montana dois modelos de convivência e tolerância

O líder dos direitos civis nos Estados Unidos, reverendo Jesse Jackson, considerou a cidade de Dakhla e o Fórum Crans Montana, onde ocorreu as atividades na cidade visando a promoção , dos valores  da tolerância e da compreensão mútua entre culturas, raças e valores religiões, bem como elevar os valores justos em prol dos pobres e do desenvolvimento e progresso dos povos da África.

O jornal americano (Post) publicou, em um artigo analítico intitulado "Jesse Jackson, no sul do Marrocos", por seu autor Ahmed Al Chari, editor e membro do conselho de administração de uma série do centro de pensamento américano, os comentários do reverendo Jesse Jackson, nos quais ele disse ao contrario " da cidade de Jerusalém, o Reino de Marrocos foi sempre terra hospitaleira para as três religiões monoteístas".

O Jornal americano acrescentou que Jesse Jackson ", elogiou a liderança regional de Marrocos no domínio do desenvolvimento económico e da promoção dos direitos humanos, bem como evidenciou a manutenção dos direitos dos migrantes africanos, com transparência e a combate à corrupção."

O jornal américano concluiu dizendo que "o reverendo Jesse Jackson, graças a sua fama mundial, ele desempenha um papel especial para encorajar mais americanos a explorar as oportunidades extraordinárias oferecidas pela África, com a ajuda do continente para atender às necessidades mais urgentes."

Eis a seguir, o contexto integral da mensagem real lido pelo primeiro-ministro Abdelilah Benkirane:

"Louvado seja Deus, que a paz e as bênçãos estejam com o Mensageiro de Deus e sua família.

Excelências, Senhoras e Senhores,

É com enorme prazer e felicidade que dirigemos aos participantes desta sessão do grande Fórum "Crans Montana", que ocorreu sob nosso cuidado real, e que seus trabalhos dirigidos para África, com a participação de personalidades de várias campos e de renome internacional.

Bem vindo a  todos a Marrocos e, especificamente, na cidade de Dakhla, jóia do sul do reino, não pode deixar de parabenizá-los pela escolha da oportunidade, especialmente tendo em vista o tema principal de seu fórum.

O novo Modelo de desenvolvimento para o Saara que o Reino adota visa transformar esta região em um pólo de convergência entre o Magrebe e a África sub-saariana.

Neste contexto, a cidade de Dakhla foi chamada para ocupar uma posição central dentro do eixo económico do futuro da África, modelo, que se inscreve no esforço para promover a paz e a estabilidade na região sub-Saara.

Este novo modelo de desenvolvimento decorre de uma visão política ambiciosa, que corresponde a uma nova geração de reformas institucionais objeto do modelo de regionalização avançado

Neste sentido, o Reino de Marrocos pretende  investir as especificidades locais de cada uma de suas regiões, bem como a promoção da boa governação local e desenvolver políticas públicas, a nivel das regiões, para garantir a eficácia da intervenção do Estado e da sua parceria com as comunidades territoriais

Neste contexto, o destino da cidade de Dakhla é tornar-se uma plataforma de multi-forma de intercâmbio entre o espaço Atlântico e as regiões do Magrebe e do Sahel.

A importante diversidade de partes envolvidas neste fórum,  em termos de instituições oficiais, da sociedade civil e dos agentes económicos, bem como de diferentes origens e filiações e da importância de escolha de temas da discussão, constitui um fator que irá melhorar a nossa confiança nas escolhas estratégicas em prol de um continente africano corporativo, capaz de enfrentar os desafios com determinação para um futuro promissor.

Isso devido ao duro trabalho que se considera em prol de nosso continente. Marrocos não poupa esforços para ter um continente Africano moderno e ambicioso, uma iniciativa aberta, para um continente orgulhoso de sua identidade, e forte com sua herança cultural, e com a capacidade de superar as ideologias obsoletas.

Neste contexto, gostaríamos de aproveitar para a saudação especialmente  Sr. Jean-Paul Carteron, que teve o sucesso para desenvolver uma experiência rica e diversificada, a serviço de causas nobres, pelo diálogo e parceria.

Não há dúvida de que a escolha lógica e racional da terra do Saara marroquino, por parte da prestigiosa instituição que ele representa, constitui um fator dos fatores de sucesso.

Excelências, Senhoras e Senhores,

A questão da cooperação Sul-Sul e do desenvolvimento de África, que voceis escolheram como eixo para seus trabalhos é de uma suma importância, e reflete sem dúvida a nossa ambição que todos nós defendem, para tornar o continente no centro das principais preocupações geopolíticas e internacionais.

Neste contexto, é necessário a cooperação Sul-Sul  que leva em conta as novas realidades trazidas pelo século XXI, e acompanha o ritmo das principais tendências que emergem da globalização, em todas as suas manifestações.

No mesmo contexto, chamamos para a cooperação eficaz e solidariedade, através de uma utilização óptimal das oportunidades oferecidas pela cooperação trilateral, tanto a nível regional, como para os países do Norte, desde que esta orientação emvolva uma abordagem baseada sobre o respeito mútuo e equilíbrio, tendo em conta os interesses de todas as partes

O Reino de Marrocos que fez do pilar de cooperação Sul-Sul uma estratégia da sua  política externa, trabalha também no sentido do desenvolvimento de parcerias produtivas, através da sua abertura à medida do necessário, com os seus parceiros na Europa, na América do Norte e na Ásia. E isso é exatamente o modelo multi-dimensional de parceria, que visa a mobilização de muitos dos partidos, e pelo qual devemos perseverar, a fim de promovê-lo no sentido de alcançar uma maior prosperidade e desenvolvimento para África.

O nosso continente é o que mais pagou um preço caro do que os outros, durante o período colonial e Guerra Fria, e ainda sofre, infelizmente, pelo impacto até nos dias de hoje.

As fronteiras herdadas de nossos países do poder colonial, ainda constituem, em muitos casos, os focos principais de muitos problemas e conflitos, e devemos, nós filhos da África, descobir o caminho capaz transformar os espaços abertos pelos  contatos produtivos entre as sociedades africanas.

Também o continente enfreta muitos pontos críticos em termos econômicos, políticos e culturais, que causam o surto de uma série de crises polimórficas, enquanto a multiplicidade e diversidade de seus recursos humanos e naturais, obriga a ser  o que não seja, seja ainda o melhor impulso para a integração entre os componentes do território, o que se possa contribuir para apagar o impacto da divisão pelo qual o continente sofre, devido aos efeitos do colonialismo, e das elevadas tensões políticas e étnicas, decorrentes desses períodos.

Além disso, o continente enfrenta uma situação frágil e crítica em termos de segurança. muitas regiões africanas vivem  hoje sob a ameaça de um novo risco de transfronteiriço, graças ao terrorismo, ao crime organizado, ao tráfico de drogas, ao tráfico de seres humanos e extremismo religioso. Todos esses grandes desafios  exigem de nos uma resposta coletiva, e nos chama para uma reflexão conjunta e consulta sobre problema de segurança.

No entanto, a África de hoje, é também o continente que tem mais do que outros, as qualificações multi-dimensionais, cria espectativas para um amanhã melhor, o que é encorajador e alimenta as aspirações comuns.

O nível do crescimento económico em África é o mais alto desde 2000, enquanto o volume de trocas comerciais com o resto do mundo aumentou mais de 200 por cento durante o mesmo período.

-  A população do continente vai atingir dois mil milhões de pessoas até o ano de 2050, o que necessita de um equilíbrio demográfico para envolver esse número de pessoas, especialmente os jovens e reforçar a sua posição no mapa econômico do mundo.

-  O continente detém reservas importantes de recursos naturais, o que deve ser investido para o desenvolvimento humano sustentável a favor dessa  população.

- E também que seja o continente no qual será reforçada, dia após dia, a democracia e a boa governação.

Isto é o que nos faz concluir dizendo que hoje África se encontra numa fase articulada da sua história, e precisa de uma posição estratégica, bem como ferramentas e mecanismos inovadores para apoiar a marcha em direção do progresso.

Para atingir este objectivo, é imperativo para África liberar-se definitivamente dos antigos laços do período colonial, olhando de forma séria na direção do futuro, com auto-confiança e capacidades.

Bem como África precisa que trabalhe de modo a desenvolver e apoiar parcerias benéficas para todas as partes, e no sentido de aumentar a parcela da criação de valor a nível internacional e levando a integração económica regional para a frente, criando espaços para a prosperidade comum e garantindo a livre circulação de pessoas e bens.

África precisa investir em grande escala em sua infra-estrutura, e melhorar as condições de vida dos seus cidadãos.

Além disso, África é com extrema necessidade de recursos energéticos para o sucesso de seus esforços de desenvolvimento. Nesta área específica, em que o continente detém vastos recursos de energia renovável, a ser mobilizados para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Neste sentido, a idéia de desenvolver um projeto sobre energias renováveis decorre das oportunidades ricas oferecidas pela África Atlântica, nas áreas de energia eólica e solar.

Certo ou menos dela, tem a necessidade de mobilizar os mecanismos de cooperação intra-África, as lições da história ensinada da interdependência de solidariedade econômica, de política e social, que são um pré-requisito para a decolagem. Então, Marrocos está plenamente consciente de que qualquer esforço isolado para alcançar o desenvolvimento será fracasado.

Excelências, Senhoras e Senhores,

Marrocos coloca África dentro das prioridades estratégicas da sua política externa, uma escolha que decorre também do quadro geográfico do continente Africano, da história antiga  e do profundo impacto sobre a construção da sua identidade e formação da sua cultura Africana.

Neste sentido, é muito natural que a tendência africana se reforça para o reino, tornando ele  um pólo de estabilidade e desenvolvimento regional, cultural e civilizacional.

A nossa vontade de reforçar a cooperação com os países africanos de forma plena e mediante as sucessivas visitas realizadas  para muitos dos países do continente. Estas visitas levaram a realização de muitos  projectos concretos, bem como a conclusão de vários acordos de cooperação, ligados a diferentes setores.

O Reino de Marrocos, que sempre recusou o pessimiso sobre as soluções e o destino do continente Africano, encorajando e defendendo o princípio do trabalho  no sentido da fixação de uma vontade real, em prol do surgimento de uma "nova África", objetivo a  alcançar e pelo qual se luta com determinação e firmeza.

A política Africana em Marrocos baseia-se sobre uma abordagem holística, integrada e inclusiva, que visa promover a paz e a estabilidade, além do desenvolvimento humano sustentável e a proteção da identidade cultural e espiritual da população, no âmbito do respeito de princípios dos direitos humanos, universalmente reconhecidos.

Esta política é para não se limitar apenas  a agentes governamentais, mas  incluir os operadores económicos do sector privado, que acreditamos  envolver tanto quanto os possível  todos os  componentes da sociedade civil.

Neste sentido, Marrocos tem como objectivo apoiar os esforços dos países Africanos para desenvolver fortes economias, através da transferência de conhecimentos, da formação de recursos humanos e de investimentos em áreas vitais da economia.

Por outro lado, tendo em conta a importância de blocos sub-regionais, Marrocos tem chamado para o renascimento da União do Magrebe Árabe, que celebra o seu sextogésimo ano. Pelo qual o reino desempenha um papel muito ativo no conjunto dos países do Sahel-Saaara, cuja próxima cimeira no Reino, além de continuar o caminho da aproximação frutífera com muitas organizações regionais em toda  África Ocidental e Central.

Excelências, Senhoras e Senhores,

Só temos que expressar a nossa felicidade  pelas iniciativas do Fórum que visam a cooperação entre os países da região atlântica do continente Africano. A este respeito, a iniciativa da abirtura do " Club Africa Atlantic ", durante esta sessão constitui a melhor expressão da nossa vontade comum para apoiar o desenvolvimento e integração regional do continente, bem como encorajar a abertura sobre região do Atlântico.

Este é um lado importante da dimensão e do trabalho comum africano sobre uma fase esquecido por um longo tempo, enquanto  o Oceano Atlântico  não se pode que constituir um passo do desenvolvimento e uma plataforma de abertura e da  interação entre os países que fazem fronteira com Africa.

Outra iniciativa que precisa prestegiar é o lançamento do "Fórum da Mulher Africana", como iniciativa considerada um espaço de diálogo e troca de pontos de vistas. Bem como constitui uma iniciativa e ocasião para que as mulheres africanos possam desfrutar plenamente dos seus direitos, exortando-para contribuir eficazmente em prol dos esforços de desenvolvimento de cada país, separadamente, de modo que o nosso continente possa mobilizar todas as energias e se reagrupar, a fim de atingir os objetivos desejados.

Neste sentido, continuamos a atribuir uma importância especial para o avanço das mulheres e apoiar a sua participação em vários domínios, políticos, econômicos, sociais e culturais. Sem poupar esforços para atingir a paridade entre os cidadãos e as cidadãs,  com base na nova Constituição do reino.

Excelências, Senhoras e Senhores,

No final, agradecemos os líderes do Fórum Crans Montana, em nome do seu Presidente, Sr. Jean-Paul Carteron, pela atribuição de reuniões do Fórum deste ano, a favor da África e dos africanos. Bem como não podemos deixar de  sauadar os esforços engajados pelo Fórum durante mais de três décadas, tendo por objetivo alcançar a convergência e coexistência entre culturas e civilizações.

Tal Fórum Crans Montana encontrou no Reino de Marrocos o apoio necessáio e a disposição permanente realizar esse evento de qualdiade,e poder dar mais visibilidade aos esforços que servem questões de paz e de desenvolvimento.

Gostaríamos também de saudar a Organização Islâmica para a Educação, Ciência e Cultura, no seu Diretor Geral, Dr. Abdulaziz Othman Altwaijri, pelo trabalho sério que apresentou a organização deste evento e  esforços agradecidos  para alcançar o sucesso.

Nossos agradecimentos  também  pelos  trabalhos coroados de êxito e sucesso, desejando-lhes uma estadia agradável em sua segunda pátria, Marrocos.

Que a paz, a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam com voceis "

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