O Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Alain Juppé, tem dito, quarta-feira, durante uma reunião da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros em Paris, que a Resolução n º 1979 do Conselho de Segurança para o Saara ", tomou conta dos esforços de Marrocos" no campo dos direitos humanos.

Reservou o Professor Charles Saint Pro, uma apresentação publicada, recentemente, pelo  Observatório de Estudo geopolítico, tratando das interações da questão do Saara, e das transformações que conhece a região, precisando que a solução da questão do Saara passa pela proposta marroquina, que é uma necessidade urgente que visa para pôr fim ao papel desempenhado pelo Polisario no porcesso de instabilidade.

Aumentaram as vozes no ultimos tempos, condenando o estado miserável que conhece  a situação dos direitos humanos nos campos do Polisário em Tindouf, sublinhando  os observadores no campo dos direitos ao abrir uma nova porta para uma série de criticas, denunciando o recrutamento forçado da juventude dos campos pela Frente Polisário para combater, como mercenários na Líbia, a favor do Gaddafi.

Marrocos exprimiu num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, a sua satisfação com a aprovação, por unanimidade, quarta-feira, pelo Conselho de Segurança da resolução 1979 sobre o Saara marroquino. Tal resolução veio para reforçou as conquistas dos últimos anos, realizadas pelo Reino, mediante a apresentação da iniciativa autonomia. A resolução prorrogou o mandato da Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sara Ocidental (MINURSO) até 30 de abril 2012.

Associações americanas de direitos humanos, regrupadas em um coletivo de organizações não-governamentais, interpelam o Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a "vulnerabilidade" das pessoas sequestradas e detidas  e  contra suas vontades nos campos do Polisário em Tindouf, Argélia, lembrando, ao endereço dos membros do Conselho de Segurança, a necessidade de tomar em conta a proposta marroquina que visa conceder um plano de autonomia para  o Saara.