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24 de abril de 2024
 
 
 
Actividades Internacionais

De Nova Iorque  na sede da (Nações Unidas), 12 de outubro 2015, o membro do Corcas, Lahcen Mahraoui declarou que a comunidade internacional deve exercer pressão sobre Argélia para o Polisario empenhar seriamente nas negociações e alcançar uma resolução definitiva do problema do Sara, e assim colocar um termo ao sofrimento dos sarauís, seqüestrados nos campos de Tindouf, durantes mais de quatro decadas.

 



Intervindo no âmbito da 4ª Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, Sr. Mahraoui instou a comunidade das nações unidas para pressionar o Estado argelino "para autorizar Polisario a envolver-se seriamente em negociações em busca de uma solução política justa e mutuamente aceitável ".

 Esta pressão é necessária  tanto para acabar com este conflito como para acabar com a tragédia humana da qual decorre os riscos que afectam  toda a região, disse Mahraoui diante de uma platéia composta dos Estados-Membros, ONGs, advogados e defensores dos direitos humanos.

 Enquanto Argel continua a ditar aos separatistas para manter a opção do referendo abandonado pela comunidade internacional desde 2003, a maioria dos sarauís, incluindo aqueles que continuam como reféns em Tindouf, que apoiam  o plano de autonomia proposto por Marrocos, considerando-o como a solução "a mais realista e mais justa", sublinhou ele, lembrando que este plano tem sido repetidamente descrito como "sério e credível" pela comunidade internacional.

 Este projecto contem os ingredientes de uma solução "ganhar-ganhar", uma vez que ele permite aos sarauís recuperar a sua autonomia e gerir seus próprios negocios por si memos, e aos países da região unir-se para enfrentar todos os desafios de uma regiao muito instável.

 "Para nós, sarauís, martelou sr. Mahraoui, é a solução política que combina a auto-determinação com a integridade territorial ea unidade nacional".

 Na época em que o reino oferece aos sarauís a esperança de uma vida digna e próspera, eles continuam a ver em Tindouf seus direitos os mais elementares ser violados pelos separatistas, notadamente os direitos de expressão e liberdade de movimento, deplorou ele.

 Sr. Mahraoui denunciou o fato de que "a desnutrição afeta as mulheres, as crianças e idosos, devido, em grande parte, ao desvio da ajuda internacional por líderes do Polisario e seus cúmplices argelinos", citando a este respeito o último relatório do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), que reflecte a extensão desses desvios.

 O controle dessa ajuda tornou-se quase impossível pelo Estado argelino que recusa, apesar dos repetidos apelos do Conselho de Segurança da ONU, do censo  e registro dessas populações, alertou Mahraoui.

 O membro do CORCAS interrogou-se sobre  como essas populações, das quais não sabemos o número exacto nem a identidade, podem também ser consideradas depois de 40 anos como "refugiados", sem estatuto ou direito como refugiados, nem documentos de refugiados?.

 A este respeito, Sr. Mahraoui chamou o governo argelino para assumir as suas responsabilidades em vez de continuar a explorar esses direitos para fins políticos.

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