الـعـربية Español Français English Deutsch Русский Português Italiano
19 de abril de 2024
 
 
 
Actividades Internacionais

"Atos criminais" do Polisário apresentados á Comissão africana dos Direitos Humanos.

 Diferentes defensores dos direitos humanos, marroquinos e estrangeiros discutiram a relevância da iniciativa marroquina que visa resolver o conflito no Saara na margem de um seminário intitulado "autonomia do Saara, a culminação de um processo." Esta reunião teve lugar na sexta-feira, em Genebra, á margem do Conselho de Direitos Humanos.




 Sr. Lahcen Mahraoui, pesquisador e membro do Corcas, destacou a credibilidade da iniciativa e o empenho de Marrocos a encontrar uma solução política duradoura para o conflito através de uma consulta referendária das populaçoes envolvidas segundo o princípio universal de autodeterminação e as disposições da Carta das Nações Unidas.

 Por sua vez, o senador da indonésia da região autónoma de Aceh, Fachrul Razi, um proeminente ativista de direitos humanos que contribuiu para o restabelecimento da paz na região, levantou que a região do Sara tem um grande potencial devendo ser investida no quadro de uma ampla autonomia consensual. Depois de ter apresentado a experiência bem sucedida de autonomia em Aceh, Razi expressou seu desejo de ver as partes envolvidas no conflito do Saara chegar a um compromisso em torno da iniciativa marroquina; acrescentando que isso vai permitir o envolvimento de todos os Sarawis no processo de desenvolvimento em curso na região do Saara. Ele também destacou a eficiência da iniciativa marroquina como a melhor solução para o futuro.

 Este seminário foi marcado pela intervenção de duas ONGs internacionais, Agência Internacional para a Paz e o Desenvolvimento na Região dos Grandes Lagos (AIPD) e  Comitê Internacional para o respeito e a aplicação da Carta Africana ( CIRAC). Ambas as organizações têm enfatizado a dinâmica de desenvolvimento progressivo nas províncias do sul do reino, com base numa abordagem que respeita os direitos e lembra o reconhecimento internacional do Conselho Nacional para os Direitos Humanos ( CNDH) e seus comitês regionais em Laayoune, Smara e Dakhla-Aouserd.

 Por sua parte, Katala Morris, presidente da Agência Internacional para a Paz e Desenvolvimento na Região dos Grandes Lagos (AIPD), disse que a autonomia garante um futuro melhor para a população local. Ela coloca um ponto final ao separatismo e permite a reconciliação de todos os saarauis, acrescentando que os oponentes de Marrocos enganam a opinião pública internacional, associando o conceito universal de autodeterminação para a independência. Esta confusão tem causado enormes danos para o continente Africano, que perdeu um dos membros fundadores da Organização de Unidade Africano.

 O ativista congolês revelou que sua organização tinha recentemente apresentado o dossiê dos "atos criminosos" do Polisário à Comissão Africana dos Direitos Humanos. Esta Comissão foi informada pelo passado sobre este assunto por muitos países que acusaram a Frente de Polisário ​​de cumplicidade com o terrorismo internacional e outras redes criminosas.

 Este encontro conheceu a apresentação da experiência italiana em materia da autonomia regional por Sarah Baresi, presidente da Associação Protea para a proteção dos direitos humanos. Os participantes concentraram suas intervenções sobre a conformidade do projecto de autonomia maroquina aos padrões internacionais reconhecida, depois de ter procedido a fazer comparações dos modelos de autonomia existente no mundo. Todos enfatizaram que a iniciativa marroquina inspirou das recomendações da ONU e das exigências constitucionais em vigor dos países vizinhos de Marrocos, tanto geograficamente como culturalmente.

 

- Notícias sobre Ocidental / Corcas Sahara

 

 Este site não será responsável pelo funcionamento e conteúdo de links externos !
  Copyright © CORCAS 2024