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23 de abril de 2024
 
 
 
Actividades Nacionais

Os Líderes dos partidos políticos, os parlamentares, os eleitos, os sábios, os notários ​​e os quadros sarauís reuniram, segunda-feira, em Laayoune, na margem de um encontro nacional de mobilização, para denunciar e rejeitar as manobras dos inimigos em todos os níveis, sobretudo as últimas práticas hostis da Frente da Polisário, contra á integridade territorial de Marrocos.

 



No comunicado de Laayoune tem sido sancionado neste encontro, os signatários saudaram as abordagens pioneiras e as políticas prudentes de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, engajado para defender os direitos imutáveis ​​em todos os níveis.

Eis a seguir o texto integral do comunicado de Laayoune:

"Em consagração a unanimidade nacional, firme constante e renovada de todas as categorias do povo marroquino, das diferentes instantes políticas, instituições e forças vivas da sociedade, tendo em vista  defender a unidade do país e sua integridade territorial, enfrentando todas as manobras, de qualquer natureza ou origem, destinadas a minar a soberania do país sobre a menor onça da nossa pátria unificada de Tanger a Lagouira;

Tendo em conta as grandes preocupações nacionais soberanistas, políticas e populares relativas á evolução da questão do Saara, nomeadamente sobre os movimentos da frente separatista, é importante armar com firmeza, rigor e vigilância contra o que se imponha, no nível das zonas situadas  no lado de nosso país no leste e sul da chamada 'zona tampão', estabelecida de acordo com uma decisão voluntária e soberana do nosso país sob a supervisão da MINURSO, para responder à vontade da comunidade internacional sob o acordo de cessar-fogo de 1991, evitando qualquer contato direto com a Argélia;

Com base no nosso dever nacional de defender a unidade nacional e a integridade territorial do país como uma das constantes unindo o povo marroquino e consciente da nossa responsabilidade histórica e política neste contexto sensível que exige a congregação de esforços, o estritamento de fileiras e manter os comícios em prol da supremacia da nação, nós, os partidos políticos marroquinos, temos a honra de reunir-se na cidade de Laayoune para uma mobilização nacional, que regrupa uma série de personalidadee, líderes,  executivos, chefes, representantes eleitos do Parlamento e das comunidades territoriais e militantes provenientes de várias províncias e regiões do Reino, em particular as regiões de Laayoune Sakia El Hamra e Dakhla Oued Eddahab;

Com toda a consciência e determinação que exprimiram nesta reunião, os líderes partidários, os parlamentares, os eleitos, os sábios, os notários ​​e os diferentes activistas sarauís as declarações junto ao público nacional, regional, continental e internacional a seguir:

1- Denunciar e rejeitar as manobras dos inimigos da integridade territorial em todos os níveis, referendo ás últimas práticas hostis do Polisário contra a integridade marroquina, pelo qual se pretende estabelecer uma nova realidade, através de transferência de alguns de seus elementos civis e militares de Lahmada na Argélia para a zona tampão com o apoio de Argel, em flagrante violação do acordo de cessar-fogo e desrespeito a vontade do órgão da ONU e das resoluções do Conselho de Segurança.

2. Saudando as abordagens pioneiras e as políticas prudentes de Sua Majestade o Rei, que Deus o assiste, em defesa dos direitos imutáveis ​​em todos os níveis, saudando também o conteúdo da mensagem real dirigida pelo soberano ao Secretário-Geral da ONU sobre os recentes desdobramentos na região, anotando com orgulho os êxitos do rei em níveis continentais e internacionais, o que reforça o estado do nosso país nas instâncias internacionais, bem como preserva a sua integridade territorial. 

3- Fortalecendo a unanimidade nacional contra as provocações, o que traduz uma consciência unânime do povo marroquino e sua vigilância contra as manobras deflagradas dos adversários, reafirmando que todos nós estamos extremamente determinado a frustrar qualquer tipo de manobra que visa modificar o status atual e histórico dessas regiões.

4- Chamando  a atenção da ONU sobre a necessidade de não desconsiderar estas paráticas provocativas e responder com a responsabilidade para preservar a segurança e a estabilidade da região, tratando de uma responsabilidade que compartilhamos, com a MINURSO, e através dela a comunidade internacional para tomar medidas firmes e rigorosas, bem como dissuasivas para obrigar o Polisário a retirar dessa parte e parar suas tentativas de desestabelecer uma nova realidade na zona.

5. Reiterando nosso compromisso com uma solução pacífica, sustentável e consensual sob a égide da ONU como a única entidade habilitada a procurar uma solução que garanta os direitos de nosso país e preservar a paz na região.

6. Considerndo que a única opção para resolver este conflito artificial é adotar a autonomia sob soberania marroquina tal como ela tem sido proposta pelo Marrocos no quadro de negociação, tal proposta foi considerada séria e realista pela comunidade internacional, objeto de uma solução definitiva para o diferendo.

7. Exortando a comunidade internacional a trabalhar para acabar com o sofrimento de nossos irmãos sequestrados nos campos de Lahmada, longe de suas terras e famílias, mantidos em condições miseráveis ​​e privados de seus direitos mais básicos, chamando a fazer pressão sobre a Argélia e a Polisãrio para permitir que o ACNUR estabelece os registros de recenseamento de acordo com os padrões internacionais.

8. saudando o patriotismo demonstrado pelos moradores, sábios e tribos dessas províncias, seus compromissos e lealdades para com o trono Alawite glorioso e Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, graças a sua contribuição positiva e ativa para o processo político democrático e para o desenvolvimento do nosso país e das províncias, fazendo delas um pilar fundamental na construção de um novo Marrocos e sobretudo no seio das colectividades locais, no Parlamento ou nas cámaras, tendo em vista que eles representam esta região do sul marroquina, segundo o censo de MINURSO, a maioria dos habitantes das províncias de Sakia-Lhamra e Oued Ed-Dahab constituem os verdadeiros representantes dos cidadãos destas províncias, concretizadas durante as várias eleições realizadas, de forma transparência e reconhecidas a nível nacional e internacionalmente. Saudando assim o papel positivo desempenhado pelas organizações da sociedade civil e dos direitos humanos, bem como das províncias no desenvolvimento social e na defesa da integridade territorial dentro e fora do país. 

9. Exprimindo o orgulho pelo desenvolvimento multidimensional destas províncias, promitendo mais progressos de acordo com o novo plano de desenvolvimento lançado pela SM o Rei, que Deus o assiste, tornando-se esta região um pólo econômico capaz de garantir um salto pioneiro qualitativo no desenvolvimento integrado e de forma mais consistente e sustentável graças aos recursos naturais que garantem a população local o maior proveito de seus lucros, o que inspira o otimismo no futuro.

10- Enfatizando a necessidade de dar prioridade às províncias do Sul no sentido da implementação da regionalização avançada e acelerar a perspectiva de consagrar a autonomia nestas províncias.

11- enfatizando o imperativo de uma combinação de esforços diplomáticos, oficiais e populares representados por partidos políticos, Parlamento, sindicatos, sociedade civil e empresários, tendo em vista intensificar o ritmo de coordenação e de diversificação de mecanismos de comunicação junto com as instituições similares e as partes influentes na tomada de decisões, particularmente na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e na África.

12- Renovando nossa determinação de explorar as relações de nossos partidos, de todos os componentes para com os nossos homólogos e países amigos, tendo por objectivo trabalhar no sentido da criação de grupos de influência e lobby, que apoiam a posição de nosso país e frustrar as teses dos oponentes.

13 – Reiterando a nossa denúncia da teimosia do regime argelino que continua a fomentar argumentos e pretextos para perpetuar uma tensão artificial e engajar todas as suas energias para prejudicar o nosso país a nível regional, continental e internacional. Nós também lamentarmos a ausência de qualquer interação positiva por parte do regime argelino que apoia a vontade de nosso país, do rei e dos partidos, para apaziguar o clima entre os dois países e dos povos irmãos. Reiterando ainda nesta ocasião o nosso apelo aos nossos irmãos argelinos para ultrapassar os obstáculos do passado e aprimorar os passos que irradiam qualquer luta, afastado o resíduo da Guerra Fria, a tensão artificial da região, bem como o impacto negativo que prejudica a construção da União do Magrebe e retarda o processo de desenvolvimento e a cooperação entre os nossos países irmãos.

14 – Chamando para fortalecer ainda mais a frente interna, de natureza democrática, social e desenvolvimento, visando a unir os esforços de todos os atores e dos componentes da nossa sociedade, mobilizada e vigilante para impedir qualquer forma de manobras sistemáticas e crescendo dos adversários do Reino.

15 – Engajando para colocar em frente uma frente política que defende a nossa integridade territorial, e continuará a ser o objeto de unanimidade e de mobilização geral, a favor  de uma fidelidade à história, ao respeito dos mártires e dos compromisso, num espírito que relembra a gloriosa Marcha verde, onde se renova e se consolida as ações contra os adversários, inimigos da integridade territorial do Reino".

-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-

 

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