O ex-presidente tunisino, Mohamed Moncef Marzouki afirmou que o regime argelino considera os saarauis como detidos em Tindouf, uns “reféns de uma escolha política errada”, destacando o melhor que esta gente “vive sob o teto de Marrocos, em vez de correr atrás de uma miragem e uma ilusão que nunca se realizará”.
Durante a sua participação num seminário organizado a distância, de uma associação argelina versando sobre a realidade e o futuro das liberdades e democracia na Argélia, o Sr. Marzouki explicou que: “O regime argelino, dilapidado, vende a ilusão” aos detidos em Tindouf.
Acrescentando: "Este regime criminalizou o direito do povo argelino e a prova é a revolução popular ao seu encontro, o direito da União do Magrebe e dos sarauís detidos em Tindouf por mais de quatro décadas em circunstâncias difíceis", interrogando-se sobre a ilusão que o regime argelino a os vende.
O ex-presidente tunisino destacou ainda que "Como vamos ter uma União do Magrebe, quando os sarauís mantidos detidos em vez de estar sob proteção ou pressão de uma região desértica da Argélia, tendo o direito de se estabelecer na Tunísia ou na Líbia ou na Argélia, e participar nas eleições nos países da União do Magrebe. Assim, eles podem fazer parte de uma nação de 100 milhões de pessoas e ser respeitados onde for.
De acordo com o Sr. Marzouki, o regime argelino, "decrépito e biologicamente extinto, parece estar numa posição nada invejável, depois de se encontrar diante de um movimento popular pacífico, constituindo o principal fato na Argélia, durante o ano passado", notadamente depois que "esse movimento provou que é capaz de realizar uma revolução civil, democrática, pacífica ”.
Acrescentando que os meios que o regime argelino tentou, "mudou o suscpível pelo reformável, terminado politicamente e moralmente, e ultrapassado", "desde a independência do país, o instrumento argelino" ficou ineficaz, perante um novo povo que busca a capacidade para enfrentar ou lidar.
Ressaltando que o regime argelino está tentando, por meio da campanha sistemática de repressão, fazer com que o povo voltar ao estado de medo pelo qual ele saiu, seja "um sistema que não pode se reformar e só pode se mover dentro da praça da violência" e "ai emerge a necessidade de continuar o movimento pacífico". chamando "contra o deslizamento de algumas forças no sentido da violência, o que seria o mais belo presente para o regime argelino."
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