A Resolução 2468, que levou o mandato da Minurso para seis meses, tem claramente ignordo a noção de "autodeterminação", mencionada apenas uma vez e aparentemente removida, como no caso das últimas resoluções, qualquer referência ao termo "referendo", informou o Conselho em um comunicado.
O Conselho de Segurança, adoptado por larga maioria em 30 de Abril, reiterou igualmente o seu apelo ao progresso rumo a uma "solução realista, pragmática, duradoura e baseada sobre o compromisso", deixando claro que "autodeterminação" e "o referendo" tornaram-se "noções obsoletas", na medida em que "não são nem realistas nem pragmáticos, e não respondem a uma solução mutuamente aceitável, ainda menos não se baseiam sobre o príncipio de compromisso", acrescentou a mesma fonte.
Na visão deste Conselho, a resolução da ONU constitui "um antes e um depois" na medida em que consagra a "dinâmica" das Mesas Redondas de Genebra como o "único caminho" para alcançar um " solução política "do conflito do Saara, com o" envolvimento de quatro partes a saber: Marrocos, Argélia (citadas cinco vezes na resolução), Mauritânia e Frente Polisario ".
Cabe ressaltar que o presidente deste Conselho, o escritor e analista político Ricardo Sánchez Serra, havia chamado, em recente artigo publicado no site de informação e opinião, o Peru Informa a Polisário para aproveitar a "oportunidade" que oferece o processo político das Nações Unidas e aceitar o plano de autonomia proposto por Marrocos como solução definitiva para este conflito.
-Actualidade sobre a questão do Sara Ocidental / Corcas-