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19 de abril de 2024
 
 
 
Primeira Página

O Diretor-Geral do Observatório de Estudos Geopolíticos, Charles St. Pruitt afirmou que o conflito do Saara “depende principalmente do aparelho argelino, que o alimenta de forma altamente artificial e dispendioso”.

O Sr Saint Brut salientou numa nota junto a Expret tunisiano, terça feira, que "a hora chegou para que o regime argelino reconsidere a sua obsessão anti-marroquina e avançe no sentido de acabar com o apoio a uma conspiração separatista",.


O pesquisador destacou ainda que é imperativo que a comunidade internacional exerça forte pressão sobre a Argélia para acabar com a uma crise que é nada mais do que uma relíquia da Guerra Fria, instando que a Argélia deve entender que “a diplomacia não se baseia no ódio”.

Tal Diretor-Geral do Observatório de Estudos Geopolíticos anotou neste sentido que o assunto é relacionado com um conflito artificial, criado pelo regime argelino e o bloco comunista em meados dos anos setenta, lembrando que o Saara marroquino deveria ter voltado naturalmente a pátria mãe, uma vez os colonos espanhóis deixaram o país, após a realização da Marcha Verde, novembro de 1975, que colocou um fim a colonização espanhola.

O pesquisador esclareceu que, “Naquela época, a Argélia e o bloco comunista desencadearam o grupo separatista - a Polisario - que nunca foi reconhecido como um movimento de libertação nacional, algo totalmente natural, sendo não tem participado na defesa e luta contra o ocupante espanhol, tornado um mero fantoche, na mão do regime argelino ”, considerando que“ a imprudência do regime argelino é  enraizado, realmente na forma de pensar a estilo soviético ”.

Por outro lado, o Sr. Saint Prout qualifica de excelentes as relações entre o Marrocos e a Tunísia, uma vez tais países são considerados, "sérios, competentes e sábios".

Acrescentando que “de fato pode haver competição económica em algumas áreas, mas pode ser contornada”, destacando  ainda que “a responsabilidade do regime argelino continua sendo apontada porque ela impede a cooperação do Magrebe Arabe”.

A este respeito, o diretor explicou que esta disputa "artificial" sobre o Saara marroquino nada mais é do que uma manobra, "desculpa para os líderes argelinos hostis a um grande mercado, com regras legais e transparentes que podem denunicar perante todos a corrupção e a política soviética contra o regime destes países."

Em relação ao dossiê líbio, Saint-Pruitt destacou os esforços de “países sábios”, como a Tunísia ou o Marrocos, obrando no sentido de encontrar uma solução desta crise.

Neste contexto, o investigador recordou as recentes declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos marroquinos  residentes no estrangeiro, Sr. Nasser Bourita que destacou que o diálogo Líbio-Líbio em Bouznika (6 a 10 de setembro) confirma que os líbios precisam apenas de partes honestas para facilitar este diálogo, os quais são capazes de resolver seus problemas sem tutela ou influência.

O experto político saudou os progressos realizados no quadro do diálogo Líbio-Líbio, anotando que a União Africana, a União Europeia, a França, os Estados Unidos, muitos países latino-americanos, bem como a Turquia convocados para esta reunião, cujo papel positivo de Marrocos parece no lançamento de um processo em conformidade com o Acordo Skhirat de 2015 e sob os auspícios das Nações Unidas.

Considerando que "um progresso considerável foi alcançado", sendo que as delegações do Conselho Supremo de Estado (Trípoli) e do Parlamento de Tobruk declararam ter chegado a um acordo abrangente sobre os critérios e mecanismos transparentes e objetivos para assumir posições soberanas. Também concordaram em continuar o diálogo e retomar as reuniões na última semana deste mês. Tendo em vista os procedimentos necessários que garantam a implementação e ativação deste acordo.

Finalmente, o Diretor-Geral do Observatório de Estudos Geopolíticos, centro de pesquisa francês criado 2014 com o objetivo de contribuir para a promoção da pesquisa científica nos diversos campos da geopolítica e das relações internacionais, consdiera a aposta da Líbia é no sentido de manter um estado forte a serviço dos líbios e de toda a região, mantendo um país estável nesta região do Mar Mediterrâneo.

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