الـعـربية Español Français English Deutsch Русский Português Italiano
25 de abril de 2024
 
 
 
Primeira Página

O coronel Preston Magluklin, especialista internacional em questões de segurança nacional declarou que a Frente "Polisário" apodera da ajuda internacional desinada para os detidos em Tindouf para revendê-la em seguida, sobretudo neste período da atual crise de saúde, causada pelo surto do vírus Coruna.


Magluclin acrescentou, na margem de um episódio do programa "With Morocco from Washington", transmitido pelo canal de TV Medi 1, noite de domingo, sobre o tema "Vírus Corona e seus efeitos sobre as condições dos detidos nos campos de Tindouf, Argélia", considerando que os mecanismos de distribuição de ajuda humanitária nessa região não mudaram desde quase 30 anos, anotando a existência de dados que remontam a 2014 e 2015, pelas Nações Unidas, União Europeia e instituições não-governamentais envolvendo a profunda preocupação com os métodos de distribuição da ajuda, objeto dos saques e contrabando, distribuída ou vendida em outros lugares fora de Tindouf.

O ex-porta-voz que trabalhou para a Missão das Nações Unidas na "Minorso" Sahara, quando visitou os campos de Tindouf, apontando que há uma longa história de má alocação de ajuda aos detidos saharauis em Tindouf, acrescentando que algumas informações dizem que a ajuda não se vende apenas no mercado local da Argélia, mas também em Mercados da Mauritânia e da Nigéria.

Sobre os riscos expostos os detentos à luz das últimas desdobramentos, o experto internacional enfatizou que "Tindouf é uma zona muito primitiva, apesar de algumas tentativas de organização (...), vivendo em condições desfavoráveis de saúde sob essa epidemia, com a ausência do essencial da vida como, a água potável e os elementos básicos".

Sobre os relatórios emitidos por várias organizações da situação dos moradores do campo, depois que o Ministério da Saúde da Argélia confirmou que 6 casos em Tindouf haviam sido infectados pelo vírus Coruna, Magluclin sublinhou dizendo que "essas organizações devem falar alto e ouvir sua voz", insistindo sobre a necessidade das Nações Unidas, que assumiram em outubro passado, a missão MINURSO, prorrogada por um período de um ano, com decisões firmes, sobre as questões humanitárias.

Sobre os passos que a Argélia e a Polisário tomaram, como o desvio e apreensão da ajuda, bem como fechar as fronteiras e isolar as pessoas, considerando os campos seus terras, uma vez a porta voz das Nações Unidas, Michelle Bachelet iniciou investigações, obrigando o Sr Maglokan, atuando também, como professora de segurança nacional na Escola Daniel Morgen, oficial das Nações Unidas, levada a "ir a Tindouf para olhar e anotar as condições dos campos".

Na margem de uma resposta a uma pergunta do apresentador do programa sobre "as forças argelinas que matam detidos saharauis, que tentaram escapar do inferno do campo, devido as circunstâncias atuais", chamando o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos junto ao governo argelino para realizar uma investigação e fornecer uma explicação do que realmente acontece neste campos.

Por sua vez, Gili Gordon, comentarista especial do programa, declarou ao dizer que, de acordo com o direito internacional, a responsabilidade de proteger os habitantes dos campos de Tindouf cabe à Argélia, o que não foi, mas deixa a Polisario gerir os campos, anotando que os líderes da Polisário praticam a ditadura nos campos, “contrariando todos aqueles que opõem junto aos Tribunais militares ao perigo, prendendo-os pelo tempo indeterminada, motivo expressaram uma certa opinião ".

"Também existem medidas estritas sobre a liberdade de movimento", acrescentou ao dizer que "as forças argelinas mataram recentemente dois detidos saharauis, que tentaram escapar dos campos, restringindo a liberdade de reunião e a ausência de todos os direitos nesses campos, além da propagação de práticas de corrupção pelos líderes de Polisario que desfrutam", com residência de luxo em Tindouf, em detrimento do resto do povo detido.
Por sua vez, o experta também tratou do desvio e do roubo de ajuda humanitária, pelos líderes da Polisario, ao encontro dos moradores do campo, o que organizações internacionais justificam, considerando que a situação é grave no país e que a Argélia não consegui proteger os direitos dos detidos saarauis.

Na margem da apresentação do programa, (Adam Ereli), embaixador e ex-porta-voz do Departamento de Estado dos EUA que administra o programa, declarou que as últimas semanas conheceram uma série de notícias sobre os detidos saharauis na Argélia e os sofrimentos, devido as condições desumanas que vivem os moradores, após o vírus Corona afetar o norte da África e diferentes regiões da Argélia.

Destacando que o governo argelino e a Frente Polisária fecharam a entrada junto aos campos, bem como impediram a entrada ou saída desses campos, apontando que os relatos sobre a infecção de aproximadamente 250 pessoas pelo vírus Corona em Tindouf, consequência de várias mortes.

Finalmente Sr Ereli informou que, de acordo com a lei internacional, o governo argelino é responsável pela vida dos detidos em seu solo, acrescentando que o governo argelino abandonou essa responsabilidade a favor da Polisário.

Noticias sobre o saara ocidental-Corca

 

 Este site não será responsável pelo funcionamento e conteúdo de links externos !
  Copyright © CORCAS 2024