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19 de abril de 2024
 
 
 
Primeira Página

A República da Gâmbia abriu, nesta terça-feira, um consulado geral a Dakhla, a cerimônia de abertura deste consulado geral foi presidida pelo Ministro das Relações Exteriores, da Cooperação Africana e dos marroquinos residentes no exterior, Sr. Nasser Boreita, acompanhado com seu homólogo gambiano, Mamadou Tangara.


Na margem da entrevista coletiva conjunta com seu homólogo gambiano, o Sr. Bouraita declarou que a abertura de um consulado geral da Gâmbia a Dakhla é em conformdade com a posição definida deste país africano a favor da questão do Saara marroquino, enfatizando que a Gâmbia continua sendo sempre a voz a favor da legitimidade internacional e dos direitos históricos do Reino em todos os fóruns regionais e internacionais .

Ressaltando a importância desse momento na história das relações bilaterais, consideradas sólidas e históricas, sob o patrocínio dos líderes de dois países, Sua Majestade o Rei Mohammed VI e o Presidente da Gâmbia Adama Barrow, instando sobre os grande desenvolvimento dos últimos anos, da realização do Comitê Conjunto a Banjul em breve, visando assinar um conjunto de acordos entre as partes sobre os diferentes domínios da sociedade.

O ministro destacou que existe interesses e vontade por parte de muitos países abrir representações nestas regiões sul do Reino, revelando de forma legal e diplomática o apoio ao Saara marroquino, declarando que outros consulados a ser abertos a Dakhla e Laayoune por parte dos países africanos e não africanos.

O Sr. Bouraita afirmou que a abertura do consulado da República da Gâmbia, e antes da República das Comores a Laayoune, confirmam que a marroquinidade do saara  é algo definido e irreversível, considerando que “da mesma forma que existem consulados em Marrakesh, Casablanca ou Tânger, natural ter consulados também nas regiões do sul, o que se enquadra na prática natural de Marrocos exercer a sua soberania nas províncias do sul.

Sendo que esta decisão confirma também o desdobramento que conhece a questão nacional, em conformidade com a legitimidade internacional e o apoio ás posições justas do Reino de Marrocos, salientando sobre a dinâmica concreta das posições de muitos países e das nações a favor das posições marroquinas de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança, bem como em relação ao fato que "O Saara só pode ser marroquino."

O Ministro das Relações Exteriores, da Cooperação Africana e dos marroquinos residentes no exterior considerou que a abertura dessas representações consulares constitui, além de seu simbolismo político, uma alavanca econômica, de forma que esses consulados vão desempenhar um papel econômico e comercial, em prol das relações comerciais entre o Reino e sua profundidade africana, isso é através do portão de Dakhla como um pólo comercial e econômico do sul Marrocos, da abertura do reino sobre o continente, conforme a política africana da Sua Majestade o Rei Mohammed VI.

Considerando que a Dakhla desempenha um papel fundamental como um elo entre Marrocos e sua profundidade africana, sua cidade conta com um instituto de treinamento vocacional e superior à disposição dos irmãos africanos para o desenvolvimento e sectores associados entre os dois países, na pesca, no turismo e na agricultura.

Por seu lado, o ministro das Relações Exteriores da Gâmbia, Mamadou Tangara declarou que a decisão de seu país de abrir um consulado geral a Dakhla é um ato soberano, em conformidade com as normas e padrões diplomáticos, apoiado pelos líderes de dois países.

Nesse contexto, o responsável da Gâmbia enfatizou ao dizer que essa decisão se enquadra no quadro da abordagem da Gâmbia, acompanhado desde sua independência, o que é o reconhecimento do Saara marroquino, reiterando nesse contexto a posição de seu país, "sem nunghum equívoco sobre a questão do Saara marroquino e do respeito a integridade territorial de Marrocos".

Sr Tangara saudou também a iniciatuva da abertura do país de um consulado geral a Dakhla, segundo sua opinião, isso constituiu um "facto histórico", uma vez a Gâmbia se tornou o primeiro país africano a abrir uma representação diplomática nesta cidade, anotando que "este é apenas o começo de uma dinâmica muito forte no campo da cooperação entre os dois países". Os dois países ” são cada vez mais atuantes, após a abertura de uma embaixada da Gâmbia a Rabat e um consulado honorário a Casablanca.

Considerando que "o Reino de Marrocos exerce uma soberania total sobre o Saara e a decisão da Gâmbia de abrir uma representação consular neste lado do Reino é uma extensão das posições da Assembléia Geral das Nações Unidas e noutros fóruns internacionais a favor da integridade territorial de Marrocos".

"Qualquer crítica a essa decisão representa uma interferência nas relações diplomáticas entre os dois países africanos soberanos, seja Marrocos e Gâmbia". Esclareceu o diplomata
Lembrando que em junho passado, a Costa do Marfim abriu um consulado honorário a Laayoune. E em dezembro, a República Unida das Comores abriu por sua vez um consulado geral na mesma cidade.

Na cerimônia de abertura do Consulado Geral da República da Gâmbia a Dakhla foi presente o Embaixador Geral Director da Agência Marroquina de Cooperação Internacional, Mohamed Mithqal, o governador da região de Dakhla - Wadi al-Dahab, Lamine Benomar, governador  da região de Awsard, Abd al-Rahman, além do presidente do conselho da Região, El Khatat Inja.

Também contou a cerimonia com a presença do embaixador da Gâmbia, Seifi Louis Seizai, do cônsul-geral da República Unida das Comores de Laayoune, Sayyid Hassan, diferentes eleitos, responsáveis das organizações estrangeiras e da sociedade civil.

Noticias sobre o saara ocidental/Corcas

 

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