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25 de abril de 2024
 
 
 
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"A aberração é flagrante": "Se esta entidade vai fazer o intercâmbio a partir de Tindouf, isso vai ser um intercâmbio interno com outro país da União Africana, que é a Argélia"

 



A adesão de Marrocos à zona libre troca continental Africano (CAFTA) não pode ser interpretada como um reconhecimento de uma situação,  de um fato ou entidade que ameaça a integridade territorial e a unidade nacional, sublinhou, Domingo em Niamey, o ministro de Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Nasser Bourita.

 

"O Marrocos aderiu fortemente ao estabelecimento da ZLECA, mas a sua assinatura e ratificação neste acordo não pode ser interpretada como um reconhecimento de uma situação, de um fato ou de uma entidade que não não reconhece e ameaça à sua integridade territorial e unidade nacional", declarou Bourita à imprensa no final da 12ª Cimeira Extraordinária da União Africana, na qual ele representou o seu Rei Mohammed VI. "O Marrocos age de acordo com uma doutrina e princípios claros quando se trata de diferenciar entre membros de uma organização, reconhecimento de entidades que poderiam fazer parte dela, mas o Marrocos não reconhece", declarou ele. Acrescentou ele. Neste exercício em particular, "a aberração é flagrante", declarou o ministro, interrogando-se como uma entidade que não tem território, podendo pertencer a uma zona de livre comércio? "Se esta entidade vai negociar a partir de Tindouf, isso será o comércio interno com outro país da União Africana que é a Argélia", prosseguiu Bourita, perguntando-se " sobre que moeda esta entidade vai fazer? Se este comércio ocorre, isto é com a moeda argelina".

 

Além disso, exclamou o ministro, "se as mercadorias devem passar por um costume, isto será aquele da Argélia, então esta é a aberração que o Marrocos levantou".

 De acordo com o Sr. Bourita, esse estado de facto é ainda mais "aberrante", que a pedra de alicerce da ZLECA, constituindo as comunidades econômicas regionais.
 "Procurando entre os membros da União Africana, que é a entidade que não pertence a nenhuma comunidade econômica regional e podendo  entender  a aberração", concluiu o Sr. Bourita.
 -Actualidade sobre a questão do Sara Ocidental / Corcas

 

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