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29 de março de 2024
 
 
 
Imprensa Audiovisual

O Presidente do conselho Real Consultivo para os Assuntos saranianos tinha dado uma longa entrevista para a Radio Espanol Cadena na última sexta feira passada, na qual tinha comentado a evolução do caso da senhora Aminatou Haidar.

Em seguida o texto inegral desta entrevista - a ser publicada nas proximas horas..



O Presidente do Conselho real mantem  uma entrevista junto à emissora de rádio espanhola "Cadena Ser"

 

O Presidente do Conselho Real Consultivo para os Assuntos saranianos realizou na sexta-feira uma longa entrevista com a estação de rádio espanhola "Cadena Ser", tratando sobre a evolução do caso da chamado Aminatou Haidar.

O presidente  neste diálogo abordou a questão da Sra. Aminatou Haider que não é uma questão política, mas sim uma questão  "politizada"  tal levou a um "processo diplomático orquestrado contra os interesses do Marrocos e dos espanhóis" diante da Frente do Polisário e da Argélia, tratando de um  "abuso, para atrapalhar as relações entre Espanha e Marrocos".

Além disso o Presidente do Conselho lamentou ainda o fato de que Haider perdeu a credibilidade como defensora dos direitos humanos, em consequência disso ter negado a sua nacionalidade marroquina, anunciando sua implicação nas fileiras da Frente Polisário e apoiando  a separação do sara, tratando do seu "activismo dos direitos humanos ao inves de utilzá-los como uma necessidade importante para a região, e conforme a Constituição marroquina ".

O Presidente ressaltou ainda que o Marrocos não impede Aminatou Haidar a regressar a sua terra natal, mas tem que pedir desculpas ao povo de Marrocos, pelo que ela fez abusando e descumprindo a lei, trando de firmar sua desculpa formalmente ao Marrocos para ter de vota sua  nacionalidade marroquina, com respeito a defesa da unidade e do seu território sob a soberania, sublinhando ainda que aqueles que apóiam a separação do Saara, são poucos no Marrocos" .

Sobre a detenção de sete sarauis, uma questão foi enderçada ao Presidente, sobre as opiniões contra o Saara marroquino, tratando daqueles arrumam pra prejudicar o reino e sua liderança fatos considerados " prejudiciais," o que não é permitido, porque são contra os interesses do Reino do Marrocos e ao benefício da Argélia e da Frente Polisário que "criam obstáculos para o Marrocos, e ameaçam a unidade, o que exige do país tomar uma acção contra isso, mas como quasquer país democrático "



A seguir o texto integral da Entrevista com o Presidente

O Presidente: bom dia, você Presidente do Conselho real do consultivo para os assuntos saranianos, perguntando trata do conselho Consultivo junto ao rei sobre a questão do sara, não é?



Presidente: Sim, ele é o Conselho Real Consultivo para os Assuntos Saranianos.

Cadena Ser: sobre a situação de Aminato Haidar perguntando se as autoridades marroquinas conversaram com os Estados Unidos e a Espanha sobre este caso?

Sr. Khalihenna  Ouald Errachid: A questão de Aminato Haidar é uma questão que ela mesma fez numa grande altura, é claro, quando alguém decide alguma coisa, não pode ser impedido. Esta senhora que criou esta situação lamentável. Marrocos não se coloca atrás da sua posição. Marrocos nunca quis que isso aconteça. Foi ela que escolhou o fato e este momento, e o que ela quer fazer. Ela faz isso atraves de uma propaganda precisa. Mas, obviamente, você sabe que o Marrocos defende seus interesses, a dignidade e os sentimentos de seu povo. Lamentamos o que está acontecendo, mas isso todo é ligado a vontade da senhora Haidar pessoalmente, o que nos lamentamos, porque o que ela faz decorre por outro lado des interferencias especialmente da Argélia e da Frente Polisário. Deveria ser real com a natureza das coisas.

Cadena Ser: Você acredita que o Governo vai devolvê-la o seu passaporte para que ela possa voltar a Laayoune?



Presidente: Aminatou Haidar era uma mulher militante na área dos direitos humanos e goza de todos seus direitos e, muitas vezes viajava para o exterior e volta para o Laayoune, sem que qualquer problema aconteça. Nem na auroporto nem no Marrocos, nem quando foi recebida pelos delegados e jornalistas e diplomáticas. Eu não sei porque ela escolhou este momento para desafiar o Marrocos e o seu povo sem qualquer motivo, eu considero que não pode, e de forma unilateral desfruta de uma posição como tal. A vontade de mudar do dia para noite, isso que ela quer fazer. Eu não sei o que ela quer com essa viagem para ela dizer que ela não é marroquina, depois de 40 anos de desfrutar da nacionalidade marroquina, com a utilização do passporte marroquino, indo e voltando para pátria. A contradição é clara hoje, o que é seriamente uma mentira, não entendo a senhora Haidar e  porque ela quer fazer aquilo  que ela fez. O Marrocos não fez nada contra ela, não retirou dela o passaporte, mas sim ela que se diferenciou volontariamente, adotou essa situação como estratégia pessoal, para fazer pressão sobre Marrocos por outros motivos não têm nada haver com os direitos humanos.

 Cadena Ser: No momento, há várias pessoas detidos porque eles são ativos em direitos humanos?



Presidente: Você quer dizer aqueles sete individuos  qie viajaram a Tindouf?

Cadena SER: Sim

 Presidente: Bem, esses sete homens jovens dizem que são os defensores dos direitos humanos, e eles viajam para o estrangeiro, muitas vezes à Europa e ao resto do mundo, não foram perturbados, e nunca foram  impedidod de viajar. Mas, quando decidiram viajar para a Tindouf, para trabalhar com a inteligência da Argélia contra os interesses vitais de Marrocos, fomos obrigados a colocar um fim de forma natural  a esta situação,. E isso é uma  situação normal para qualquer país que queira defender a sua segurança. Eles cometeram um grave erro, Indo para Tindouf para unir-se com inteligência argelino e da Polisário, não deveriam  fazer isso. No entanto, quando eles vão para Genebra, para as Ilhas Canárias, para Madrid, ou para Nova York, ninguém os incomoda como defensores dos direitos humanos. Mas para ir à Tindouf, Argélia para encontrar-se com os responsáveis da inteligência inimga para criar problemas internos em Marrocos, é natural para  Marrocos e Espanha ou qualquer outro país tomar medidas cabíveis para evitar a exposição da sua unidade contro o perigo e risco.

Cadena Ser: Bem, isso não acontece em Espanha?

 

Presidente: Sim, isso acontece na Espanha, Ela faz com qualquer um que manifesta ser defensor contra o terrorismo da ETA. Espanha tomar as medidas necessárias, quando percisa, para impedir que militantes da ETA, que provocam e Espanha tinha feito isso  sem qualquer problema.

Cadena Ser: Sim, para pessoas que concordam com o terrorismo, sim

Presidente: Eles vão ser traduzidos na justiça de forma natural. E eles cometem erros, a justiça é que vai tomar a posição par resolver o problema.

Cadena Ser: Qual será o seu destino?

Presidente: Ele vão ser traduzidos normalmente e se tivessem feito um erro, então a justiça é que vai resolver este problema.

Ouald Errachid Khalihennar: Não, não estou em Laayoune?

 

Cadena Ser: Você sabe que a imprensa espanhola publicou que existem contactos entre o Governo de Marrocos e os Estados Unidos?

Sr. Khalihenna Ouald Errachid: Temos contactos com os Estados Unidos, Espanha e o mundo, isso é normal.

Cadena Ser: A União Europeia pediu para resolver esse problema?

Presidente: Como podemos resolver este problema se a senhora estava dizendo que seu país é o Saara Ocidental, Saara Ocidental não é um estado e não existe? Você acha que existe um estado no Saara Ocidental? Polisario Front que afirma que o Saara é separado do Marrocos, não existe no sara. Ela está em Tindouf, na Argélia. Mas se ela quer estar em Laayoune (Haidar), em Laayoune não há a não ser marroquinos. A senhor Haidar não nasceu em Laayoune, mas sim em Tan-Tan, no sentido que ela nasceu na região disputada. Eu não sei por que agora alega que não é marroquino, que tem sido até agora passaporte de Marrocos viagava com ele e com carteira de identidade do Marrocos, porque agora diga o contrário? Foi ela que tem a resposta. Marrocos não impede que a Sra Haidar retorne ao seu país. Se ela decide agora restabelecer a  sua nacionalidade só pedir desculpas ao povo marroquino, que afetou seus sentimentos, trata de sentimentos de 35 milhões de Marrocos ...

Cadena Ser: Mas a ONU diz que o territorio está aguardando a liquidação do colonialismo?



Presidente: Não, o sara é do Marrocos, mas há uma disputa sobre um lado que depende das próximas negociações. No entanto, essas negociações não vão dizer que o Saara é uma organização independente, porque nós vamos escolher apenas uma opção. Agora, este território é marroquino e permanecerá assim. Eu não sei por que Aminato Haidar complica as coisas, você sabe? Enquanto ela dizia que o seu país é o Saara Ocidental, ela  não vai recuperar a sua nacionalidade marroquina. Porque ela que não quer e impede chegar a uma solução do dilema. Enquanto ela busca a politização da questão que não é um caso de política. Ela pretende defender os direitos humanos, mas por que ela diz que ela é uma ativista da Frente Polisário e apoia a independência do sara?



Cadena Ser: Ninguém pode viver em Marrocos, pensando e sentindo que é parte dos defensores da independência?



Presidente: Não, pode-se dizer que a pessoa é com o referendo, e aquilo que Aminatou Haidar dizia e outros. E ninguém os colocu na prisão. Mas dizer que o Saara não é Marrocos, isso não é mais uma questão política, é uma atitude hostil para com a integridade territorial de Marrocos. Há uma diferença entre dizer que você está com o referendo, ou seja, opinião política, sendo que a pessoa  é livre de  dizer e pensar sobre isso. Aí pode desfazer.

Cadena Ser: Ela diz que faz isso  sempre quando entrar em Laayoune no seu passaporte marroquino, isso quer dizer que ela escrive o Saara Ocidental?

Presidente: Se vocês vão para Laayoune de  Canárias, perguntando o que voces vão escriver sobre o beletino de viagem para subir em avião? Certamente que não é. Isso parece como apessoa vai de Laayune para Ilas canraias e coloca na carteira Canarias Africa.

 

Cadena Ser, mas ela estava sempre fazendo a mesma coisa, certo?

Presidente: Não, ela  declarou  antes do Procorador Geral, do seu tio e das policiais que ela rejeita a nacionalidade marroquina. Este é o erro fundamental cometido por Aminatou Haidar. Agora, eu lamento essa situação. Agora Haider pode dizer que ela cometeu um erro para instaurar a sua nacionalidade marroquina, e na tarde ela pode  entrar de vota para Laayoune.

Cadena Ser: Você poderia trazer o seu passaporte aqui (Canárias)?

Presidente: Se ela solicita como maarroquina, o cônsul de Marrocos junto as ilhas Canárias que está ao serviço de todos os marroquinos, com certeza ele vai trazê-la o seu passaporte. Mas ela deve solicitar como marroquina, meidante um pedido de desculpas ao povo marroquino porque ela o submeteu a uma prova injusta. Tendo feito tudo isso por  razões de propaganda e com motivos não relacionada com a verdade. Aminatou Haidar i gozou  plenamente de seus direitos com  dignidade e liberdade, viajando freqüentemente  para o Estados Unidos, Europa, Austrália, África e Ásia, dizendo o que quiser livremente, não foi impedida de fazer o que faz até agora. Porque se ela for realmente ativista dos direitos humanos já mais ela vai ser da parte da Frente Polisário. Nós somos sarauí, mas não somos  Polisário. Por que ela tem tendência a outra parte? Os direitos humanos não têm nada a ver com a Frente Polisário, são direitos universais.

Cadena Ser: Ela Diz que os direitos humanos são violados no sara, perguntando se a detenção das pessoas se faz por causa de sua ideologia política?

Presidente: Não, nós fazemos exatamente o que os países europeus estão fazendo: defender a nossa integridade territorial e nossa unidade. O que você está fazendo com a ETA, e os britânicos com o IRA, e os italianos com o italiano Brigadas Vermelhas, e os franceses com os terroristas da Córsega. Isso significa que o que nós fazermos e o que faz qualquer país democrático.

 

Cadena Ser: Mas na Europa há uns partidos chamando para a independência jurídica, sem qualquer problema?

Presidente: Quando Aminatou Haidar recebe os estrangeiros em Laayoune, a polícia não a parou, e não atrapalhou nem foi incomodado até quando  viajava. Ela viajou para  Washington para receber o prêmio de direitos humanos e para Bruxelas, Madrid e País Basco. O Marrocos não tomou nenhuma medida hostil contra a prática  regular e equitativo de direitos humanos. Agora, o que Haidar faz não é dos direitos humanos. É uma tomada de posição contra os interesses vitais do Reino de Marrocos, e da integridade territorial e da sua soberania, em benefício da Argélia e da Frente Polisário que estão na Argélia. Este é o erro que foi cometido por Aminatou Haidar.

 

Cadena Ser:Perguntando se há  violações dos direitos humanos no sara?

Presidente: Não, definitivamente não, não há violação dos direitos humanos no sara, e ninguém está em prisão por causa de suas idéias, especialmente desde a criação do Conselho, que há quatro anos, todos foram  livres e eles podem acreditar no que ele querem, mas dentro do contexto da Constituição de Marrocos e da lei, porque o sara não é um  estado de caos, nem uma selva, há leis que devem ser respeitadas.

Cadena Ser: Ninguém pode dizer que faz parte dos defensores da independência, e dizendo o que é oposto?

Presidente: não. Uma pessoa pode dizer que ele apoia o referendo, e simpatiza com a Frente Polisário, mas ele não pode dizer que o Saara não é marroquino, porque esta é uma questão de hostilidade e provocção. Mas se ele quer guardar para si próprio, isso é o intressa. Mas publicar isso, não é permitido pela constituição, pela lei e pelos marroquinos.

  

Cadena Ser: Você acha que você vai persequir   mais pessoas que não se sentem marroquinos?

Presidente: as pessoas que pensam como Aminatou Haidar, são uma minoria. Ninguém em Laayoune, nem em Smara nem em Dakhla, nem dentro se posicionam contra a unidade de Marrocos. Afirmando que os Simpátizantes  com a frente do Polisário são uma minoria, um punhado de pessoas. Eu acredito e desafio qualquer que seja que só existe algumas dezenas de pessoas deste tipo.. Mas eles fazem muita publicidade e propaganda  em torno delas, e aqui que está o problema.

Cadena Ser: Você acha que pessoas como Haider possa prejudicar qualquer pessoa por causa de suas idéias como tal pensamento,  permanecendo em Laayoune com seus filhos?



Presidente: dizer que o Saara não é marroquino dói todo o país com 35 milhões de pessoas. A palvra é mais importante que um ato em si mesmo. No entanto, quando Haider diz que ele não deveria colocar alguém na prisão por causa de suas opiniões políticas, Ela não está prejudicando ninguém, nem foi prisa.  Isto é a diferença e onde o xix da questão, direitos humanos, sim.

Cadena Ser: Vocês dizem que param e fazem a detençao das pessaos que não se sentem marroquinos porque então não foi detida? Por que você expulsaram-na e não foi traduzida em justiça?

Presidente: Este é o primeiro caso deste tipo que se encontra em Marrocos. Mesmo nos anos setenta, quando a extrema-esquerda posicionou-se contra o sistema, ninguém nunca dizia que ele não é marroquino. Na verdade Haidar tem dito para o Procorador geral do rei e o seu tio que ela não é marroquina, o que não é compatível com as tradições saranianas. Ela falou ante seu tio que ela não é marroquina, e que ela de Laayoune, enquanto ela é origem de Tan-Tan. A forma pela qual ela  disse isso foi equivocada profundamente.

Cadena Ser: Por que voces não preenderam ela ao invés de expulsá-la?

Presidente: Eu não sei, eu não estava no aeroporto no momento, talvez são as circunstâncias que viveram lá na fronteira.

Cadena Ser: O que você acha do fato de que a Espanha aceitou a volta?

Presidente: a origem deste processo é uma manobra política calculada pelos argelinos ea Frente Polisário, como a vontade de prejudicar a Marrocos e obstrução das relações entre Espanha e Marrocos. É um processo diplomático de propaganda contra o Marrocos e os interesses espanhóis. Porque se o processo não foi calculada, porque ela disse (Haidar) Deixe-me entrar, e depois me pôs na prisão. Lamento que ele perdeu o seu papel, um papel a região precisa de um defensor dos direitos humanos, mas estão sujeitas à constituição marroquina.

Cadena Ser: Quantos anos ela passou na prisão?

Presidente: isto foi no passado, antes da criação do Conselho em 2006. Após essa data, nunca foi prisa. Ela esta livre, e tem um passaporte e viaja através o mundo, Ela foi recompensada com prémios de todas as partes, mas em prol dos direitos humanos.

Cadena Ser: a posição de Marrocos não vai mudar, não é?

Presidente: Este fato não depende de nnós, mas concerne a ela. Se a Senhora Aminatou Haidar quer voltar para Laayoune, ela sabe exatamente o que ela deve fazer, Fça o pedido de nacionalidade marroquina, com desculpas ao povo de Marrocos, o qual não cometeu nenhum erro ao seu encontro. A greve a qual ela faz foi por da sua própria voluntade, decorre da sua própria pessoa. Ela pode a qualquer momento colocar fim a essa situação lamentável: fazer contato com o consulado de Marrocos, dizendo que ela esta arrependida do que ela fez e quero voltar ao meu país e minha pátria, que é o Reino de Marrocos.

Cadena Ser: É possível entender que existe uma ameaça de Marrocos face á Espanha para manter a posição diante da senhor Haidar, de vota para setor da imigração ou ...?

 

Presidente: Não, as relações entre Espanha e Marrocos não são ameaçadas face a  qualquer coisa, não só pelo caso de Haidar mas por quaisquer outros casos. São relações que ultrapassam todas as opções deste  tipo, Trata de laços históricos e de boa vizinhança com interesses comuns. Bem como são relações de estratégia para a gestão de casos de emergência, e não há como para Aminatou Haidar ou qualquer outra pessoa espaço pelo qual possa  prejudicar essas relações.

Fonte: CORCAS

(Notícias de interesse para a questão do Sara Ocidental / Corcas

 

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