Lembrando da artificialidade do conflito e da saga Marcha Verde, o jornal - Horizonte Político- sublinhou que a questão do Saara é um exemplo típico de "conflitos internos financiados por um Estado vizinho", sendo a situação que a Argentina conheceu no século XIX.
O site argentino sublinhou que, após o fracasso da opção do referendo devido aos obstáculos impostos pela Argélia e Frente Polisario, impedindo qualquer censo do povo sarauí marroquino, ou nas listas eleitorais, as Nações Unidas chamam para uma solução política, conforme o pedido do Reino.
Nesse contexto, a mídia argentina noticiou que Marrocos apresentou em 2007 o seu plano de autonomia para o Saara, o qual ganhou um amplo apoio internacional e por consequência uma "grande vitória diplomática para Marrocos".
Durante este tempo, a Argélia começou, com a cumplicidade de Christopher Ross, ex-embaixador dos EUA na Argélia que se tornou o enviado especial da ONU ao Saara, utilizando a carta da questão dos direitos humanos e querer mudá-la dentro da missão da ONU no Saara.
No entanto, "a resposta de Marrocos a este projecto maquiavélico pretendido", através de uma redução significativa do número de pessoal da MINURSO no Saara marroquino e, sobretudo, na mobilização colectiva da frente interna, conforme o jornal "Horizonte Politico".
Tal jornal acrescentou que a firmeza diplomática marroquina e a mobilização da frente interna puseram fim às manobras dos opositores, salientando que “o culminar destas conquistas traduziu o reconhecimento do Saara marroquino pelos Estados Unidos em 2020”.
A mídia argentina destacou ainda o apoio internacional, manifestado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, devido à intervenção pacífica do exército marroquino para liberar a passagem fronteiriça de Guerguerat, 13 de novembro de 2020.
Esta intervenção constituiu "mais uma vez a vitória diplomática marroquina, a título dos trinta países que abriram seus consulados nas principais cidades do Saara marroquino (Laayoune e Dakhla)".
Tal site de notícias argentino considerou que, dos 193 estados membros das Nações Unidas, "a Argélia foi o único país que denunciou a abertura soberana desses consulados nas cidades do Saara marroquino".
O jornal Horizonte Político frisou ao dizer: "A outra evidência do colapso da diplomacia argelina frente ao forte bloco diplomático marroquino, pelo qual a Argélia, como de costume por mais de dois anos, recorrendo às manobras, rejeitando sistematicamente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre o Saara", considerando que a Argélia tem sido mencionada nestas resoluções como " parte principal" chamando-a a voltar às Mesas Redondas para ajudar a encontrar uma solução política e realista, baseada exclusivamente no plano de autonomia marroquino."
Finalmente, este jornal argentino considerou que poucos países reconhecendo a existência de uma república fictícia, cientes dia após dia que ela não passa de uma quadrilha, apoiada pela Argélia, cujos líderes denunciados e processados por repetidas violações de direitos humanos.
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