Este artigo analítico do portal “Inside Over” apontou no memorando da Liga dos Estados Árabes enviado a todos os órgãos e organizações que operam sob a sua bandeira, recomendando a adoção, em todos os eventos e acontecimentos sociais, cujo mapa unifica os países árabes, bem como o mapa integral do Marrocos, incluindo o Saara marroquino, reiterando assim o apoio inabalável à integridade territorial do Reino de Marrocos.

Acrescentando que este memorando veio alguns meses antes da próxima cúpula de chefes de estado árabes, marcada para ser realizada em março próximo em Argel, anotando que a posição da Liga dos Estados Árabes veio "para apresentar uma resposta clara face ao protesto do governo argelino contra a publicação do mapa integral do Marrocos, incluindo o Saara, em um dos eventos da Organização da Mulher Árabe no Cairo.

O site na última reunião ministerial dos ministros da Habitação árabes, realizada em Amã, 14 de dezembro, destacou a necessidade de respeitar a geografia e a soberania dos países, mantendo durante todos os eventos organizados pelos órgãos, sindicatos e organizações do Arab Housing Ministers Council, que seja a publicação do mapa do mundo completo e indivisível do mundo Arabe".

Tal decisão da Liga Árabe se soma à decisão do Conselho de Cooperação do Golfo, na declaração final de sua última cúpula, 14 de dezembro, confirmando o caráter marroquino do Saara, como “uma garantia de segurança, estabilidade e integridade territorial de Marrocos''. 

Durante o ano de 2020, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump reconheceu oficialmente o caráter marroquino do Saara, cuja posição tem sido confirmada por seu sucessor, Joe Biden.

Por sua vez, a agência noticiosa italiana ASI destacou as últimas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, frisando a implicação da Argélia na disputa regional do Saara marroquino.

A agência noticiosa italiana considerou ainda que “a Argélia, origem do movimento separatista da Frente Polisário, financia toda a sua campanha de propaganda contra o Marrocos”, cujos “ Estados Unidos desempenharam um papel importante na aprovação das recentes resoluções do conselho, mais uma vez revelaram o envolvimento do regime argelino neste conflito regional. "

Tal agência de notícias tem destacado as declarações de um alto funcionário da administração do presidente Joe Biden, durante uma entrevista coletiva sobre a situação no Oriente Médio, 17 de dezembro, considerando que "este dossiê do saara envolve apenas a Marrocos e  Argélia", esta posição "de escolha do governo dos Estados Unidos não mencionar a Polisario e só Argélia foi intencional”.

A agência explicou ainda que as resoluções do Conselho de Segurança  constituem um arcabouço do processo político que visa uma solução política deste conflito, destacando o denominador comum das resoluções 2440, 2464, 2494 e 2548 que é a necessidade de se chegar a uma solução compatível, justo e aceitável para todas as partes.

A agência concluiu: "com base na citação de seu  nome em diferentes resoluções do Conselho de Segurança, a Argélia faz parte do conflito e não apenas um observador ou país vizinho, como se pretende".