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25 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Escrita

O Marrocos ainda espera por uma "resposta satisfatória e convincente" da Espanha quanto à recepção do líder separatista no seu território, cuja questão "constitui um teste da credibilidade das relações  de sinceridade credibilidade."


O ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no estrangeiro, Nasser Bourita confirmou que o Marrocos continua esperando uma "resposta satisfatória e convincente" por parte do governo espanhol sobre a  decisão de autorizar Brahim Ghali, entrar no seu territorio, e a justica espanhol investiga-lo e persiguido no contexto de genocídio e terrorismo.

Na entrevista à Agência Espanhola de Notícias (EFE),  sábado passado, Bourita explicou que o Marrocos continua esperando uma resposta de Madrid às perguntas, segundo o comunicado publicado, domingo passado.

O ministro interrogou ainda: "Por que as autoridades espanholas consideraram que não teria a necessidade de informar o Marrocos? Por que preferiram a coordenação com os adversários de Marrocos? É normal que  o Marrocos saiba disso através da imprensa?", Queremos saber se a Espanha "quer se sacrificar as relações bilaterais "por causa do caso do separatista, Ibrahim Ghaly.

Considerando que tal questão "constitui um teste de credibilidade da relação de sinceridade, ou se  isso é apenas um slogan", revelando que o Marrocos sempre apoia enquanto a Espanha continua face ao separatismo da Catalunha.

“Quando a Espanha enfrentou o separatismo, o Marrocos foi muito claro a este nível: recusando qualquer contato ou interação com os separatistas, tendo em vista que tem informado nossos parceiros, quando os (catalães) pediram ser  recebidos pelo ministério, solicitando a presença de alguém da embaixada espanhola ", esclareceu o Sr. Bourita.

O ministro frisou que "com os parceiros não deve haver manobras ou esfaqueamentos pelas costas em relação a uma questão fundamental para com o Marrocos", acrescentando que antes de dar um passo em frente nas relações bilaterais, "é necessário primeiro esclarecer tais questões".

O Sr. Nasser Bourita afirmou que o caso de Ibrahim Ghali reflete a "duplicidade da Polisário: uma vez que seus dirigentes têm direito a um avião particular e uma nova identidade, cujos residentes detidos de Tindouf nem sequer têm máscaras ou esterilizadores, diante de uma epidemia de Covid-19 que os assola sem indiferença absoluta. "

O ministro chamou, dizendo que Ibrahim Ghali "é um estuprador,  escraviza, tortura, e autor de crimes de guerra, recrutando as crianças e genocídio, cuja Espanha sabe de tudo antes de mais ninguém, ao sacrificar tal relação devido a esta separatista?"

Tratando sobre as queixas apresentadas pelas vítimas do  Ibrahim Ghali, ligando a Associação Saaraui pela Defesa dos Direitos do Homem e da Associação Canária, Vítimas do Terrorismo, interrogando: “Onde está a justiça espanhola em tudo isto? Nenhum juiz tem decidido que é necessário agir em resposta a essas queixas? "

Sobre os argumentos da Espanha, sendo a potência ocupante do sul do Marrocos, o ministro marroquino anotou que a questão constitui um "pretexto,  o que não existe mais", explicando que a Espanha também tem colonizado as terras no norte de Marrocos, mas ao mesmo tempo tem "agido naturalmente".

Ressaltando que "não se deve ficar e permanecer prisioneiros do passado espanhol".

Sr Bourita disse que Marrocos e Espanha  compartilham uma "parceria abrangente: política, econômica, comercial, humanitária e de segurança", além da questão da imigração, acrescentando que não se deve acreditar numa "relação seletiva: mas sim de conspiracao da Argélia e Polisario, deixando Marrocos sair da tela do radar. "sendo quando se trata de imigração ou terrorismo, o Marrocos se torna novamente o mais importante."

O Sr. Bourita reiterou, mais uma vez, que Marrocos se recusa a ser o "gendarme" da União Europeia em matéria de imigração.

Sublinhando: "Esta questão precisa ser tratada de forma holística, não apenas financeira: devendo ser parceiros na visão e na formulação de estratégias, não apenas na implementação em relação a uma quantia de dinheiro."

Finalmente, o ministro lamentou que as questões de imigração com a Europa se baseiam sobre interesses políticos: "orientações políticas, pressões e prazos eleitorais, tornando as considerações dos europeus de curto prazo", chamando "para não distorcer nem manchar a questão da imigração".

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