Num artigo analítico publicado, domingo passado, no site "Atlas Info", considerando que este grau de intimidade torna a presença do Estado argelino em quaisquer negociações, relacionados com o litígio do Saara ", algo absolutamente obrigatório".
Sr Mustafa Al-Tousa abordou as razões e as perspectivas deste escândalo político e da segurança neste artigo analítico intitulado "A rendição ambígua do líder da milícia da Polisário Ibrahim Ghali".
O redator do editorial destacou ainda que “as redes sociais são unânimes em fazer esta dupla pergunta: Por que as agências argelinas optaram por submeter Ibrahim Ghali, líder da milícia separatista Polisario, a tratamento na Espanha, sendo que este ultimo perseguido pelo judiciário espanhol sob a acusação de estupro, tortura e crimes contra a humanidade?
Por que a Espanha não informou o Marrocos? , transmitindo informações sobre a sua identidade argelina à imprensa, causando uma explosão política e da segurança, cujo alcance ultrapassa o limite pessoal doente de Brahim Ghali?
Tal experto político acredita que, até o momento, “quem tentou dar respostas convincentes a essas questões se perdeu no contexto da especulação, pois é forçado a formular cenários cujas histórias podem remeter aos múltiplos desdobramentos do equilíbrio de poder na região do Magrebe."
Explicando que o primeiro cenário que vem à cabeça, baseado sobre as verdadeiras informações do passaporte argelino de Brahim Ghali, indicando ainda que o vazamento das informações partem dos dispositivos argelinos. Uma vez que tais informações são relacionadas com a emissão de documentos de viagem e identidades falsificadas, controladas principalmente pelas rodas de contra-espionagem da Argélia.
Além disso, o experto Tousa acrescenta - “Toda a questão é relacionada com este cenário, se o desvio foi voluntário, intenção de forma Maquiavel para provocar um escândalo sobre Ibrahim Ghaly, objeto deste transtornos. ou ainda tratando de preservar cuidadosamente a estratégia da Argélia no sentido que " ambos os casos revelam a "intenção do aparelho argelino, supostamente mobilizado pelo melhor de suas mentes a esse respeito, acaba recebendo um golpe retumbante".
Segundo o político especialista, “Com exceção da hipótese de vazamento espanhol ou da conquista marroquina, a ideia de uma brecha argelina, voluntária ou não, prevalece amplamente nas análises sobre essa rendição ambígua do Brahim Ghali, de uma lado por seu arguivo com crimes e envolvimento na tortura.", e por outro lado posicao da espanha na hospitalizacao.
Ressaltando que "as atenções continuam focadas sobre as possibilidades que a frente do aparato argelino mudar de posição, remetendo cada passo um a outro, uma vez que alguns continuam levantando esta questão sombria da cura ou hospitalização do líder da milícia Polisario na Espanha, um país que a justiça não retarda a colocá-lo atrás das grades. devido às sanções impostas e que pesam sobre ele. Podendo ser cortado da arquitetura de inteligência argelina acabando com uma lacuna crítica, expondo um dos segredos mais importantes, segundo as colunas de jornal. "
Se as sanções forem impostas - acrescenta o autor do artigo -, isso pode indicar que a junta militar argelina está prestes a punir os que cometeram um erro ou possível desvio. Mas se por acaso nada acontecer, isso pode significar muitos " um desejo argelino livrar de qualquer custo ligado a Brahim Ghali, certamente, isso não vai depender de mais de acordo, mas sim com o contexto político vindouro".
Segundo Mustafa Tousa, tratando da diplomacia marroquina, “este caso para a diplomacia marroquina, permitiu a Marrocos desvendar a incompreensão e o descontentamento, chamando ao esclarecimentos das autoridades espanholas sobre tal caso desta hospitalização secreta, encobrindo o facto da justiça espanhola, sem reagir as inúmeras queixas apresentadas pelas vítimas contra Ibrahim Ghali, utilizando o nome de Muhammad bin Battoush. "
O especialista político referiu ainda que o chefe da diplomacia espanhola, Arancha Gonzalez Laya, se apressou desde a sexta-feira passada, a anunciar que as relações com o Marrocos não serão afectadas pela "recepção do líder da Polisario por motivo puramente humanitária" . "Isso não vai perturbar ou prejudicar as excelentes relações entre a Espanha e o Marrocos."
Finalmente o Sr. Tousa anotou que- “dando uma grande importância às consequências das medidas judiciais que a Espanha vai rever o caso de Ibrahim Ghali”, acrescentando que “ não se deve imaginar que a justiça espanhola se deixa de manchar a sua reputação, sem nenhuma outra escolha a não ser ir em busca do líder da milícia Polisario Ibrahim. "Ghali, escondido sob a pele do cidadão argelino, Mohamed Ben Battouche."
Notícias sobre o saara ocidental-Corcas