ALM: Como acolheram a vossa nomeação na cabeça do Conselho real consultivo para os negócios sarianos?
Presidente do Conselho: Sou honrado muito a ser designado e encarregado pela Sua Majestade o Rei para esta nobre missão. Esta nomeação é para mim um imenso orgulho. Sempre chamou que os negócios do Sara sejam geridos pelos habitantes do Sara.
Consideram que é uma vitória para vocês? A política nacional - como estipula-o a Constituição - é determinada pela Sua Majestade o Rei. É a Sua Majestade o Rei que define ele mesmo a política que propõe-se pôr na prática.
Neste quadro, sou apenas um empregado da Sua Majestade. Tento preencher honestamente, fiel e lealmente as missões das quais sou encarregada. Por conseguinte, a vitória é a da Sua Majestade.
Como vêem a vossa acção prática como presidente do Conselho?
O Conselho real consultivo para os negócios sarianos é uma instituição que é definida pelo do Dahir real que fixa as missões e os objectivos que devemos preencher.
Primeiramente, o Conselho deve ocupar-se do desenvolvimento económico, social e cultural nas províncias do Sul. Em segundo lugar, deve defender o marocanidade do Sara a nível tanto nacional como internacional. É uma tarefa imensa que vamos realizar com professionnalismo, devoção e transparência com o conjunto dos intervenientes, ou seja os diferentes departamentos ministeriais, os conselhos elegidos, o conjunto da sociedade civil, os tribos, etc..
Etes sempre contra a ingerência que sempre qualificou-se de exagerado do ministério do Interior nos assuntos do Sara?
As tarefas são agora claras. A sua Majestade o Rei tem muito definido. O Conselho está unido e ligado directamente à Sua Majestade.
É necessário dizer que o ministério do Interior é um departamento muito importante que se ocupa da administração territorial e que é ao mesmo tempo membro do Conselho, conjuntamente com o ministério dos Negócios estrangeiros, a Agência de desenvolvimento das províncias do Sul e diferentes walis e governadores das províncias sarianas.
Vamos trabalhar juntos de modo que o esforço nacional, que seja no domínio político, diplomático, económico, social ou cultural, seja orientado na mesma direcção que a Sua Majestade definiu claramente no seu discurso histórico do 25 de Março de 2006, por ocasião da visita real nas províncias do Sul.
Qual é a vossa posição sobre o projecto de autonomia sob soberania marroquina.
Ao vosso parecer, que deve gerir esta região autónoma: o Sahraouis do interior e de qual parte faz o Mohamed Abdelaziz Marrakchi e os seus aliados?
É uma pergunta prematura. Primeiro, o Conselho deve dar o seu parecer sobre o projecto de autonomia. Mas já, posso dizer que este projecto de autonomia é destinado ao conjunto do Sahraouis, onde se encontram que sejam nas províncias do Sul, nos campos de Tindouf, ou as também populações das províncias que se encontram na Mauritânia, na a Espanha ou noutro lugar.
O projecto de autonomia não se dirige a uma organização determinada, a uma associação precisa ou a uma parte dos habitantes, mas a todos os Sahraouis que sempre terem um lugar eminente dentro do Reino.
É um projecto credível, real, moderno e democrático. Além disso, é um projecto civilizado de gestão dos assuntos sociais políticos, económicos e. Este projecto de autonomia vai regular definitivamente o problema do Sara.
Nenhum Sahraouis honesto e patriótico terá mais um mínimo pretexto de dizer apenas que ele foi esquecido, excluído, ou marginalizado. O projecto de autonomia não permitirá mais a ressurgência de pretensões dos separatistas.
E uma das tarefas principais do Conselho é convencer o conjunto das populações sahraouies a aderir maciçamente ao sucesso deste projecto histórico. É optimista para a sequência dos acontecimentos.
A autonomia é uma boa coisa para o Sara, ou vai desentupir sobre a independência reclamada a calo e ao grito pelo Polisario?
A autonomia não é um passo para a independência. A autonomia vai reforçar a unidade nacional, a integridade territorial e obedece aos critérios democráticos de gestão do mundo moderno. O conjunto dos países europeus, que compõem a UE, é países descentralizados assim como os Estados Unidos, a Federação da Rússia, a China, a Índia, o Brasil e outros grandes países.
O Marrocos vai tornar-se um modelo de descentralização e gestão democrática dos negócios nacionais. Será um modelo para a África e o mundo árabe e muçulmano. Sejam claros, a autonomia é e mais uma garantia fundamental da adesão das populações referidas por este projecto para a coesão nacional, a unidade nacional, a integridade territorial e a soberania marroquina sob a condução suprema da Sua Majestade o Rei, fiador das instituições e a unidade do país.
Por ordem da Sua Magestade, iniciando primeira saída como presidente do Corcas numa missão, segunda-feira passada, à Smara. Como reagiram às agitações que conheceu esta província do Sul?
É um problema menor que foi regulado no acordo total entre as autoridades locais e as pessoas referidas por estes acontecimentos. É uma das primeiras tarefas do Conselho, que se saldou por um sucesso total. O método que vamos seguir para regular este tipo de problemas é baseado no diálogo, o acordo e a transparência.
Fontes: MAP
Actualidade relativa à questào do Saara ocidental/Corcaso