O expero político argentino, Adalberto Carlos Aguzino confirmou no seu artigo, intitulado "Comércio lucrativo através da transferência de ajuda humanitária", considerando este desfalque não é algo novo, muitas mídias internacionais expõem, há décadas, crimes contra a humanidade, associado ao roubo sistemático de ajuda humanitária pela frente da ´Polisario´com a participação e cumplicidade do governo argelino.
Acrescentando que "os procedimentos para transferir e revender a ajuda humanitária pelas autoridades polisárias e argelinas estão ocorrendo de maneira sistemática e mafiosa, durante muitos anos", visando a "aproveitar as ajudas dirigidas à população marroquina, detida há mais de quarenta anos nos campos de Tindouf, no sul da Argélia".
O acadêmico argentino apontou que grande parte da ajuda que chega a Rabouni, acaba nos armazéns secretos, utilizados para esconder parte da ajuda trocada de outros armazéns, forma de solicitar ajuda adicional de doadores estrangeiros, lembrando que a Argélia e o Polisario impedem os responsáveis e membros do ACNUR. ONGs humanitárias responsáveis pela ajuda a visitar os campos de Tindouf.
A agência de notícias argentina acrescentou que essas ajudas, embaladas e rotuladas como "ajuda humanitária não comercializável", vão ser vendida ilegalmente, através de uma máfia internacional que controla o tráfico ilegal na região do Sahel, chamado mercado negro de muitos países africanos.
Acrescentando que a transferência de ajuda humanitária é possível porque os líderes do Polisario e o exército argelino, são eles que controlam os campos, exagerando o número de detidos, com vistas a obter mais ajuda humanitária.
O expertoa argentino chamou a atenção para o fato de que a Frente da "Polisario" pede a assistência humanitária para 170 mil pessoas, pretendendo estar nos campos, enquanto os observadores independentes afirmam que o número da população, detida não excede 90 mil pessoas.
Finalmente, o autor do artigo considera que as atividades ilegais com as quais a Polisário e Argélia se envolvem , constitui "uma das principais razões pelas quais o governo argelino e a" Polisário "se opõem à proposta de negociar a iniciativa de autonomia para o Saara, apresentada pelo Reino de Marrocos como a única alternativa justa e possível", para encontrar uma solução a esse conflito artificial ".
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