O apoio político da África do Sul ao chamado Rasd (autoproclamado entidade fantasmagórica dos separatistas do Polisario) coloca a Pretória em desacordo com a mais da metade dos membros da União Africana (UA), sublinhou o jornal numa análise sobre o papel que Pretória deve desempenhar depois de sua recente eleição como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Segundo o jornal, a questão do Saara deve determinar as relações entre os países africanos membros do Conselho de Segurança da ONU. Os três países africanos membros do organismo da ONU: Costa do Marfim, a Guiné Equatorial e a África do Sul devem formar um grupo interessante a seguir, explica o jornal segundo a Sra. Liesl Louw-Vaudran, analista do Instituto de estudos de segurança (ISS, baseado em Pretória).
A analista, que supervisiona a preparação do relatório sobre o Conselho de Paz e Segurança da UA em nome da ISS, salienta que as relações entre estes três países no Conselho de Segurança serão determinadas de acordo com a posição de cada país sobre o conflito regional do Saara.
Abordando o papel da África do Sul no Conselho de Segurança, Sra Louw-Vaudran anotou que esse papel dependerá da capacidade deste país a fazer prova de flexibilidade.
Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-