De acordo com o texto do comunicado lido por Mezouar durante uma coletiva de imprensa após as negociações, "para a questão do Sara, e do ponto de vista da posição do Estado da Palestina que acredita no princípio e na necessidade de preservar a unidade e a integridade de todos os países árabes, o lado palestino ressaltou ainda o seu apoio à integridade territorial do Reino de Marrocos e o apoio para as propostas que visam resolver o diferendo, expressando a sua rejeição absoluta e definitiva de quaisquer comparações equivocadas e falsas da causa palestina", considerando que isso não é só uma causa dos árabes e muçulmanos em primeiro lugar, mas sim uma questão de ocupação de uma terra por força estrangeira; colonizadora do Estado da Palestina.
El Maliki informou ainda durante este encontro para a imprensa: "Nós apoiamos a integridade territorial do Reino de Marrocos e as propostas destinadas a resolver o diferendo do Saara, denunciando de forma concreta, absoluta, e claro todas as abordagens falsas e comparadas com a causa palestina", acrescentando: "Nós não aceitamos tais abordagens comparativas, porque não há nenhuma semelhança entre os dois casos. "
Sublinhando: "Nós estamos falando da ocupação de terras palestinas por Israel, e isso é muito claro e não começou nem ontem ou hoje, mas desde 1948".
Na sequência destas discussões, diversos aspectos da cooperação bilateral e meios para fortalecê-los e levâ-los aos niveis esperados pelos os dois países, por esse fim os dois ministros assinaram um protocolo para formar uma comissão mista de cooperação entre os dois governos palestinos emarroquinos, tendo em visata reforçar as consultas e a coordenação dos negocios e interesse comum em termos do desenvolvimento da cooperação económica e comercia; nas questões políticas, financeiras e de investimentos nos domínios da cultura, da educação; bem como promover a capacitação e a investigação científicos nos setores de saúde e de serviços sociais.
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